sexta-feira, 4 de setembro de 2015

PLOA 2016 prevê salário mínimo de R$ 865,50 e crescimento econômico de 0,2% em 2016. Projeto enviado ao Congresso Nacional tem estimativa de queda na inflação a partir do ano que vem. RECEITA PREVIDENCIARIA FOI ESTIMADA EM R$ 366,1 bilhões e DESPESA COM BENEFICIOS FOI ESTIMADA EM R$491,0 bilhões, COM DEFICIT DE R$ 125,0 bilhões

Publicado: 31/08/2015 19h31 última modificação: 01/09/2015 15h01

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, entregou nesta segunda-feira (31) ao presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2016. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, participou do encontro.

Foto: Francisca Maranhão/Ministério do Planejamento 

O documento estima que a economia começará a crescer em 2016 (0,2%), após retração de 1,8% esse ano. Para 2017, o PIB previsto é de 1,7%, passando para 2% em 2018 e 2,5% em 2019. Com relação a inflação, a previsão é de que o IPCA acumulado atinja 9,25% este ano, caindo para 5,4% em 2016 e 4,5% nos anos 2017, 2018 e 2019.  O PLOA ainda fixa em R$ 865,50 o salário mínimo para o ano que vem, com aumento gradual até 2019, quando o salário passará a R$ 1.020,80.

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, reforçou que o cenário para 2016-2019 é de recuperação do crescimento (marcado pelo aumento do saldo comercial) e com redução da inflação. Segundo ele, este processo será fortalecido pelo novo ciclo de aumento dos investimentos, a partir do redesenho de vários programas do governo, como Programa de Aceleração do Investimento (PAC) e o Programa de Investimento em Logística (PIL).

O ministro ainda aponta a redução da inflação, que permitirá a redução da taxa de juros e a recomposição do poder de compra dos salários, com efeitos positivos sobre a renda e as expectativas das famílias. Para Barbosa, a recuperação do investimento e do consumo será acompanhada pela retomada da expansão do crédito.

Resultado primário – O PLOA 2016 estima a receita total do governo será de R$ 1,401 trilhão (R$ 1,180 trilhão considerando as transferências a estados e municípios) , ante R$ 1,322 trilhão em 2015. Em equivalência ao PIB, a receita cai de 22,7% para 22,4% do PIB no período. A despesa total, por sua vez, aumenta de R$ 1,105 trilhão (19% do PIB) para R$ 1,210 trilhão (19,4% do PIB) entre 2015 e 2016. O crescimento maior se dá nas despesas obrigatórias que passam de R$ 871,8 bilhões (15% do PIB) para R$ 960,2 bilhão (15,4% do PIB), com gastos maiores na Previdência Social

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Ano XVII, Edição nº 1409

Brasília, 4 de Setembro de 2015

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