sexta-feira, 24 de julho de 2015

CEMPRE 2013: Entidades empresariais representam quase 90% das organizações e pagam os salários mais baixos
Em 2013, as entidades empresariais representavam 89,9% das 5,4 milhões de empresas e outras organizações do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) do IBGE. Em cinco anos, a participação das empresas, que já eram predominantes em 2008 (89,1%), aumentou em 0,8 ponto percentual (p.p.). Apesar de serem preponderantes, em 2013, as entidades empresariais pagaram os salários médios mensais mais baixos (R$ 1.889,29). Os órgãos da administração pública, por sua vez, pagaram os salários médios mensais mais elevados (R$ 2.987,09), seguidos das entidades sem fins lucrativos (R$ 2.016,42).
O CEMPRE reúne informações cadastrais e econômicas de empresas e outras organizações (administração pública, entidades sem fins lucrativos, pessoas físicas e instituições extraterritoriais) formalmente constituídas no país e suas respectivas unidades locais (endereços de atuação das empresas e outras organizações).
As 5,4 milhões de empresas e outras organizações formais do CEMPRE ocupavam, em 2013, 55,2 milhões de pessoas, sendo 47,9 milhões (86,8%) como pessoal assalariado e 7,3 milhões (13,2%) como sócios ou proprietários. Os salários e outras remunerações pagos por essas empresas naquele ano totalizaram R$ 1,3 trilhão, e o salário médio mensal foi de R$ 2.127,73, equivalente a 3,1 salários mínimos. Na comparação com 2012, houve um incremento de 3,8% no total de empresas e outras organizações ativas (197,0 mil). O pessoal ocupado total cresceu 3,3% (1,8 milhão), sendo que o pessoal ocupado assalariado aumentou 3,6% (1,6 milhão) e o número de sócios e proprietários cresceu 1,9% (134,6 mil). O total de salários e outras remunerações aumentou 6,1%, enquanto o salário médio mensal cresceu 3,7%, em termos reais.
De 2008 a 2013, as empresas e outras organizações geraram 9,5 milhões de novos empregos, sendo 22,3% na seção Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas; 12,5% em Atividades administrativas e serviços complementares e 12,0% em Construção.

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Ano XVII, Edição nº 1397

Brasília, 24 de Julho de 2015

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