sexta-feira, 10 de julho de 2015

Câmara aprova MP sobre renegociação de dívidas dos clubes de futebol
Clubes que adotarem gestão transparente poderão parcelar dívidas em até 240 vezes, com redução de 70% das multas, de 40% dos juros e de 100% dos encargos legais

Opinião da ANASPS
Na edição do ANASPS/ON LINE/Extra, Ano XVII, Edição nº 1383, Brasília, 5 de Junho de 2015, publicamos extratos da MP671/15  que  PROPÔS PROFUT – PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DO FUTEBOL BRASILEIRO, INSTITUI A   AUTORIDADE PÚBLICA DE GOVERNANÇA DO FUTEBOL – APFUT, MAS DEPUTADOS E SENADORES, PRESIDENTES DE FEDERAÇÕES E DE CLUBES, QUEREM É O PERDÃO DAS DÍVIDAS.
Registramos a “bancada da bola” tentou uma “emenda frankstein” no Projeto de Lei de Conversão no 18, de 2014 (MP no 656/14), incluindo o art. 141 que estabelecia:
A Presidenta Dilma vetou o art. 141 que estabelecia
“Art. 141.  As entidades desportivas poderão, nos termos e nas condições desta Lei, parcelar em até 240 (duzentas e quarenta) prestações mensais os débitos, tributários ou não tributários, com a Secretaria da Receita Federal do Brasil, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e o Banco Central do Brasil, vencidos até a data de publicação desta Lei, com redução de 70% (setenta por cento) das multas isoladas, de 30% (trinta por cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento) sobre o valor de encargo legal.!”
Nas razões de Veto, a Presidente Dilma explicitou em 19.01.2054:
Razões do veto 
O Governo vem discutindo há meses com representantes de clubes, atletas, entidades de administração do desporto e com próprio Congresso Nacional a construção de uma proposta conjunta que estimule a modernização do futebol brasileiro. O texto aprovado não respeita este processo e prevê apenas refinanciamento de débitos federais, deixando de lado medidas indispensáveis que assegurem a responsabilidade fiscal dos clubes e entidades, a transparência e o aprimoramento de sua gestão, bem como a efetividade dos direitos dos atletas. O Governo retomará imediatamente o processo de diálogo, com o objetivo de consolidar, no curto prazo, uma alternativa que promova de forma integral a modernização do futebol brasileiro. ” 
Historicamente se afirma que as dívidas dos clubes com a Previdência Social, o Imposto de Renda e o FGTS seria de R$ 4,5 bilhões, acredita-se que valor é bem maior. O número Final dependerá de auditoria
Desde 1974, que a Previdência parcela as dívidas dos clubes. Federações e confederações que não pagam a contribuição patronal, descontam e não recolhem as contribuições dos empregados. São 39 anos de concessões, sem contrapartida dos dirigentes.
Em 19.03.2015, a Presidenta Dilma acolheu a “EM Interministerial nº 00009/2015/ME/MF/AGU, proposta pelos ministros  George Hilton dos Santos Cecílio, dos Esportes, Joaquim Vieira Ferreira Levy da Fazenda e Luis Inácio Lucena Adams, da AGU,  “com projeto  de Medida Provisória n° 671m de 19 de março de 1015m, que institui o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro - PROFUT, dispõe sobre a gestão temerária no âmbito das entidades desportivas profissionais, e dá outras providências”.
No projeto de conversão, os deputados colocaram novamente que as dividas serão pagas em 20 anos! 240 meses.
É para não pagar jamais!
O assunto vai render. A crise no futebol já envolve a FIFA, a CBF e os clubes. A sonegação, o caixa dois, a lavagem de dinheiro envolve todo mundo.

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ANASPS/ON LINE/Extra

Ano XVII, Edição nº 1393
Brasília, 10 de Julho de 2015

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