quinta-feira, 23 de julho de 2015

ANASPS URGENTE 38

23.07.2015

CNTSS cobra do governo a apresentação detalhada das propostas para análise dos trabalhadores inclusive da incorporação das gratificações que beneficiaria 200 mil servidores e as 30 horas para o INSS

Na reunião do Comando de Greve com o Secretário de Relações do Trabalho, do Ministério do Planejamento e Gestão, Sérgio Mendonça, alguns fatos não mereceram destaque na nota que foi distribuída e que ficou restrita aos três principais benefícios sociais dos servidores públicos. Os valores entrariam em vigor a partir de janeiro de 2016.
Para o auxílio-alimentação e para o plano de saúde suplementar, cujos últimos reajustes ocorreram em 2013, os índices aplicados ficariam em torno de 22,5%, considerando a inflação de 2013 e 2014 e a estimativa para 2015.
Já para o auxílio pré-escolar, conhecido como auxílio-creche, o reajuste levaria em consideração o período inflacionário acumulado desde 1995, o que daria um índice de cerca de 3,17%. Somados, os três reajustes significariam um impacto anual orçamentário de R$ 1,3 bilhão.
Outro ponto apresentado pelo governo é o estudo da média das gratificações para a aposentadoria. O governo quer alterar a média dos pontos dos últimos cinco anos. Isto seria uma sinalização favorável para os servidores que estão em condições de se aposentar nos próximos anos com a regra anterior à Emenda Constitucional 41. “Esta discussão está sendo levada para a Saúde, Previdência, Trabalho e INSS. Queremos mudar esta regra que vai beneficiar os servidores aposentados e aqueles que podem se aposentar nos próximos anos. Isto beneficiaria cerca de 200 mil trabalhadores”, destaca Mendonça.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Seguridade Social-CNTSS, Sandro Cezar, questionou que o governo não apresenta nem explicita suas propostas por meio de documento. Para ele, há situações que não ficam esclarecidas apenas com a apresentação verbal por parte do secretário. A opinião manifestada por ele foi reiterada pelas demais lideranças presentes ao encontro. Demonstrou descontentamento também ao fato de que a cláusula financeira apresentada pelo governo mantém-se parcelada.
 “É difícil fechar um acordo prevendo quatro anos. Há uma sinalização que a inflação será maior do que foi prevista pelo governo. Temos também que trazer outros temas ligados ao INSS para colocar neste pacote. Queremos falar, por exemplo, de um ponto que não tem custo. É a questão das 30 horas para os trabalhadores do INSS. A jornada de trabalho é um tema caro aos servidores que estão em greve. E algo histórico para a categoria. Vamos conversar com a direção do INSS e dos ministérios da Previdência e Planejamento”, propôs o presidente da Confederação.











PREVIDÊNCIA SOCIAL, 92 ANOS; ANASPS, 22 ANOS.
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