quinta-feira, 16 de julho de 2015

ANASPS URGENTE 33
Brasília 16 de julho de 2015

ANASPS E CNTSS entram com ação para impedir corte de ponto no INSS. Medida visa evitar a retaliação por parte do governo aos servidores em greve

A ANASPS e a CNTSS ajuizaram, em caráter urgentíssimo, no Superior Tribunal de Justiça (STJ) uma ação declaratória com pedido de antecipação de tutela contra a União Federal. A ação tem o objetivo de impedir que o Governo Federal atribua corte de ponto no registro funcional dos servidores do INSS, além de desconto nos vencimentos e punições administrativas contra os trabalhadores que estão em greve. A ação solicitada pela Confederação à sua assessoria jurídica é assinada pelos advogados Cezar Britto e Rodrigo Camargo.  A Ação da ANASPS foi ajuizada pelo Escritório de Torreão.

Na primeira semana de greve, o Sistema de Registro Eletrônico de Frequência (SISREF) do INSS, que é ponto eletrônico, em relação aos grevistas registrou “falta por motivo de greve”.
Os Superintendentes, Gerentes Executivos e os Gerentes de APS ainda não receberam orientação da Diretoria de Gestão de Pessoas sobre o procedimento a ser adotado.
Por enquanto tem prevalecido o item 4 do Comunicado do MPS sobre a greve:
“ O Ministério da Previdência Social e o INSS têm baseado sua relação com os servidores no respeito, no diálogo e na compreensão da importância do papel da categoria no reconhecimento dos direitos da clientela previdenciária e, por isso, mantém as portas abertas às suas entidades representativas para a construção de uma solução que contemple os interesses de todos”
Os servidores do INSS que nas inúmeras greves que promoveram travaram baralha judicial sobre o corte de ponto.

ANASPS APOIA GREVE DOS SERVIDORES
REJEITA COM A CNTSS AUMENTO DE 21,7% 
E PEDE MAIS CONCURSOS E BENEFÍCIOS
 O Vice-Presidente Executivo da Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social-ANASPS, a única entidade dos servidores da Previdência, com 50 mil associados, Paulo César Regis de Souza, disse hoje que a entidade rejeitou, com a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Seguridade Social e Saúde- CNTSS, a proposta de aumento do governo de 21,3% em quatro parcelas, (5,5% em 2016; 5,0% em 2017, 4,8% em 2018 e 4,5% em 2019). ’” A proposta está muito aquém das expectativas, pois deflagramos a greve por um aumento de 27,3%, que pode igualmente parcelado”.
“Mas a greve, disse, não apenas é pelo aumento de salário. Olhe que não estamos falando de aumento de vale refeição, auxílio creche, vale transporte e diárias, há muito tempo congelados. Há muito tempo que os servidores são penalizados por uma política de recursos humanos ignora e humilha o servidor. O argumento de crise fiscal não convence, pois, o governo não corta suas despesas supérfluas, mantendo turbinadas as despesas das emendas parlamentares e do fundo partidário e nada fez para reduzir os custos com terceirizados e comissionados na máquina pública”.
Paulo Cesar apresentou a pauta de negociações da ANASPS que compreende os seguintes itens, aprovados em diversas reuniões da entidade inclusive com os responsáveis pelo INSS e MPS, ainda em 2014.

1, Alteração da parcela fixa e variável da remuneração;
2 . Criação do adicional de qualificação para Carreira do Seguro Social do INSS, em que 59,70% têm nível superior de escolaridade;
3, Mudança no interstício para a progressão funcional para 12 meses;
4, Reajuste da remuneração de acordo com a inflação;
5, aumento de 27,3%;
6 enquadramentos dos servidores da Previdência na t[típica de estado:
7, Incorporação das gratificações nas aposentadorias e pensões; já que só no INSS há 10 mil servidores em abono de permanência e não se aposentam porque perdem 70% de seus rendimentos.
8, Plano de Carreira Cargos e Salários para o Seguro Social;
9, Extensão do horário estendido para todos os servidores;
10, Concurso Público para substituir os servi dores que se aposentam;
11, Isonomia e paridade entre servidores ativos e inativos.



COMUNICADO: Confira o balanço do MPS sobre paralisação dos servidores do INSS

PREVIDÊNCIA SOCIAL, 92 ANOS; ANASPS, 22 ANOS.
PREVIDÊNCIA SOCIAL PÚBLICA PATRIMÔNIO DOS BRASILEIROS



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