quinta-feira, 6 de agosto de 2015

O INSS, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU) ajuizou, em 05.08, ação solicitando ao Poder Judiciário a determinação que garanta o atendimento em todas as suas unidades. A justiça também continua em greve. Para o INSS e para os servidores, que entraram com ação contra corte do ponto.
Dia
Agências
AParcial
%
Paradas
%
Servidores
Adesão
%
Atendimentos
07.07
1.605
273
17
196
12,21
32.487
1.294
3,9
133.685
08.07
1.605
292
18,19
213
13,27
32.487
1.858
5,72
121.630
09.07
1.605
322
20,1
212
13,2
32.487
1.745
5,37
81.910
10.07
1.605
307
19,1
240
15
32.487
2.570
7,91
93.968
13.07
1.605
564
35,1
222
13,8
32.487
2.712
8,34
107.915
14.07
1.605
651
40,6
195
12,1
32.487
3.034
8,34
98.501
15.07
1.605
630
39,3
231
14,4
32.487
3.217
9,9
91.378
16.07
1.605
672
41,9
228
14,2
32.487
3.669
11,29
83.742
17.07
1.605
734
45,7
256
16
32.487
3.733
11,49
76.543
20.07
1.605
767
47,8
274
17,1
32.487
3.810
11,73
83.976
21.07
1.605
732
45,6
326
20,3
32.487
4.337
13,35
70.643
22.07
1.605
593
36,9
466
29
32.487
4.113
12,75
68.330
23.07
1.605
804
50
326
20,3
32.487
4.126
12,73
62.452
24.07
1.605
785
48,9
311
19,4
32.487
4.392
13,52
60.968
27.07
1.605
867
54,1
302
18,8
32.487
4.555
14,02
77.701
28.07
1.605
833
51,9
319
19,9
32.487
4.765
14,55
70.205
29.07
1.605
828
51,6
281
17,15
32.487
4.986
15,34
66.783
30.07
1.605
766
47,7
358
22,3
32.487
5.260
16,19
56.017
31.07
1.605
799
48,5
350
21,8
32.487
6.090
18,74
56.391
03.08
1.605
874
54,5
286
17,8
32.487
5.734
17,6
73.418
04.08
1.605
889
55,44
284
17,7
32.487
6.472
19,99
68.288
05.08
1.605
880
54,8
290
18,1
32.847
6.412
19,7
66.576









1.771.020

A greve continua mas já marcamos posição, tivemos ganhos e poderemos, se continuarmos unidos,termos mais ganhos.

A ANASPS cumprimenta a CNTSS e , principalmente nossos associados e os servidores grevistas, pelos ganhos já obtidos:

1 - realização de concurso de 950 servidores para o INSS. Não é o ideal, longe disso, mas foi dado o ponta pé. Precisamos de 10 mil servidores para reposição do quadro, funcionamento de Agências da Previdência Social que foram inauguradas sem servidores e conclusão do Plano de Expansão, que teria 720 novas Agencias, em cidades com mais de 20 mil habitantes, e menos de 400 foram entregues

2 -- aumento de 21,3% para os próximos quatro anos, . 5,5% em 2016, 5,0% em 2017, 4,8% em 2018 e 4,5% em 2019. Queríamos 27,0%.

3 - Abono Salarial . Em reunião que tivemos no MPOG , foi apresentada a proposta de um aporte de cerca de R$ 1,2 mil nos salários de todos os servidores do INSS, inclusive os aposentados. O tema causou um impasse, pois o governo fez alguns cálculos iniciais e verificou que o montante está além da possibilidade de negociação. Somando este valor à proposta inicial, de 5,5%, o percentual em 2016 chegaria em torno de 23%. Em virtude deste novo item, o governo informou que realizará novos estudos aprofundados e que deverá ser marcada nova rodada de negociações para os próximos dias.

4 - adoção de uma cláusula de revisão (gatilho) na proposta de reajuste plurianual (quatro anos), para preservar o poder aquisitivo. “Se errarmos na previsão de inflação futura, estamos dispostos a sentar novamente à mesa e renegociar o acordo”,

5 -. aumento de 22.5% para o auxílio-alimentação, cujo ultimo reajuste fora em 2013

6 - aumento de 22,5 para a o plano de saúde suplementar, cujo últimos reajuste ocorreu em 2013

7 -  aumento de 317% para o  auxílio pré-escolar, conhecido como auxílio-creche, o reajuste levaria em consideração o período inflacionário acumulado desde 1995

8 - somados, os três reajustes significariam um impacto anual orçamentário de R$ 1,3 bilhão

9 -GDASS – Sobre a GDASS - Gratificação de Desempenho de Atividade do Seguro Social, a proposta do governo prevê que seja calculada pela média dos últimos cinco anos a partir de 2017. O servidor aposentando receberia no período de 2017 a 2019 parcelas anuais de 16,66%.A nova medida permitirá que receba a média total de 100 pontos, sendo 50% no ato da aposentadoria e o restante fracionado conforme explicitado acima. Esta medida abrangeria os servidores que se aposentaram até o dia 19 de fevereiro de 2004, quando foi publicada a emenda 41 que estabelece as novas regras da aposentadoria. Porém, os servidores que se aposentaram antes da implantação da GDASS não receberiam este acréscimo nas aposentadorias. Ainda sobre a gratificação, o governo propôs inverter a forma como hoje se dá a distribuição percentual. Hoje isto se dá na proporção de 70% de variável para renumeração e 30% fixa. Em três anos está variável se inverteria para 30% variável e 70% fixa.
10 - Progressão Funcional - O segundo ponto abordado pelo governo diz respeito à progressão funcional. O governo aceitou fazer a discussão dos novos servidores diminuindo o prazo atual de 18 meses para 12 meses. Neste item o governo não levaria em consideração o pagamento de períodos anteriores, ou seja, não haveria retroatividade no pagamento. Porém, se comprometeu a acertar as referências dos servidores que forem prejudicados, sem fazer pagamento retroativo.
 11 -Instrução Normativa 74 – Este assunto está sendo tratado por um Grupo de Trabalho formado pelo INSS e trabalhadores. A Confederação tem representantes neste GT. Já houve avanços neste debate. Foi aceito retirar do texto da Instrução as questões que tratam especificamente sobre o servidor. Há um ponto que ainda está sendo ajustado e diz respeito à forma como enquadrar o servidor que comete infração.
 12 -Plano de Carreira – O governo federal se mostrou disposto a discutir o Plano de Carreira do Seguro Social. Para isto, será formado, por meio de legislação, um Comitê Gestor de Carreira que discutirá este tema tendo com prazo inicial de trabalho o período de doze meses, podendo ser prorrogado para mais doze meses. Participarão deste Grupo representantes dos ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Previdência Social, do INSS e das entidades nacionais dos servidores públicos federais.
13 -  30 horas semanais – O governo considera que não é possível aplicar o decreto do turno ininterrupto para todos os servidores. Para a área administrativa não há esta possibilidade. O governo entende que o decreto só pode ser aplicado na forma em que está hoje com o REAT – Regime Especial de Atendimento em Turnos. Existe ainda, segundo o governo, o problema dos órgãos de controle, como o Ministério Público, que exige a justificativa de tal medida. Há condições de estudar esta questão somente para os funcionários das agências. Foi ventilada a suspensão ou flexibilização do REAT até setembro de 2016 enquanto se constrói com as entidades novo modelo de avaliação vinculada à jornada.
 14 - Adicional de Insalubridade – O governo, por meio dos ministérios do Planejamento e Previdência, está estudando a revisão da ON – Orientação Normativa nº 06, conforme solicitação das entidades representativas dos trabalhadores. A ON fala sobre a insalubridade em virtude do contato pessoal e os trabalhadores querem que se refira também sobre exposição no ambiente de trabalho. Em breve o resultado deste estudo será encaminhado aos trabalhadores.
 15  Plano de Ação – Há um Grupo de Trabalho formado por representantes do governo e dos trabalhadores discutindo este tema. Para o ano de 2015, porém, o governo não vê a possibilidade de alteração. Qualquer mudança poderá ser avaliada para o próximo ano.
16 - Dias descontados da greve de 2009 – Governo se comprometeu a efetuar o pagamento.

Paim defende negociação do governo com servidores do INSS

Da Redação e Da Rádio Senado | 03/08/2015, 19h23 - ATUALIZADO EM 03/08/2015, 20h42

Waldemir Barreto/Agência Senado
O senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu nesta terça-feira (4) um diálogo entre o governo e os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A categoria está em greve desde julho. Para o senador, é preciso que haja uma diálogo e que a pauta dos grevistas seja, pelo menos em parte, atendida.
Segundo Paim, o salário dos servidores do INSS é baixo comparado ao de outras carreiras do serviço público. Além de reajuste, as reivindicações incluem incorporação de gratificação, turno de seis horas, plano de cargos e carreira e adicional de qualificação.
- São reivindicações, objetivas, justas. É no diálogo que se pode chegar a um acordo. Seria bom para eles voltar ao trabalho e seria bom para a população que esses servidores, com a competência de sempre, voltassem a atendê-los disse o senador.
O senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), ex-ministro da Previdência Social, manifestou apoio à negociação defendida por Paim e fez um apelo ao governo federal para que dialogue com os servidores.
Acidentes de trabalho
No mesmo pronunciamento, Paim lembrou a passagem do Dia Nacional da Prevenção de Acidentes de Trabalho, comemorado em 27 de julho. Para ele, só a prevenção pode evitar esse tipo de acidente, que gera a morte de milhões de trabalhadores.

Reajuste do Judiciário deve ficar em 40%
BRASÍLIA - As negociações entreoSupremo Tribunal Federal (STF) e o Ministério do Planejamento sobre o reajuste salarial dos servidores do Judiciário caminham para a conclusão.
Interlocutores do tribunal que acompanham as discussões relatam que a expectativa é de que, até a próxima semana, Executivo e Judiciário possam anunciar à categoria uma proposta de reposição salarial que ficará no patamar de 40%.
Pela proposta em debate, o valor intermediário deverá ser parcelado em quatro anos - e não três, como queria a categoria - e começará a ser pago a partir de 2016. Segundo integrantes do Judiciário que acompanham a negociação, o governo sinalizou que há espaço no orçamento para conceder reajuste na casa dos 40%, na forma estipulada pelo Planejamento.
No primeiro semestre, o governo chegou a propor ao STF reajuste de 21,3% à categoria, igual ao oferecido para todos os servidores públicos. O STF tem pressa para anunciar o reajuste e conter os movimentos grevistas.

Propostas visam aumentar dedução do IR; deputado defende mais progressividade
30/07/2015 - 13h34

Há na Câmara, 67 propostas que visam alterar as regras do Imposto de Renda da Pessoa Física
A articulação política entre Planalto e parlamentares nos últimos meses sobre qual deve ser o percentual de reajuste da alíquota do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) demonstrou como a taxação do fluxo de renda pode ser um tema complexo.
A Lei 13.149/15, que atualiza a tabela do Imposto de Renda, foi discutida no Congresso desde abril e garante um reajuste escalonado de acordo com as faixas salariais do tributo. Ainda assim, a tabela do Imposto de Renda para Pessoa Jurídica está com defasagem de 65%, conforme dados do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco).
Atualmente, há na Câmara 67 propostas alterando regras do IRPF. A maior parte quer ampliar as possibilidades de dedução do tributo para, por exemplo, compra de livros por professores ou doações para instituições de ensino.
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Geap lança novos Cartões de Identificação do Beneficiário
27,07.2015
A Geap lançou, nesta quarta-feira (22), os novos Cartões de Identificação do Beneficiário (CIB). As carteirinhas estampam a nova marca da operadora e trazem informações adicionais solicitadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), como o número do Cartão Nacional de Saúde dos beneficiários cadastrados no sistema da Geap, e o número do registro do plano de saúde.
De acordo com a gerente de Mercado (Gemerc), Greicie Florintino, a substituição dos antigos modelos ocorrerá de forma gradual, quando do encerramento da validade dos cartões e também nos casos de extravio, ou de falhas na impressão do documento. “Sempre que os usuários utilizarem os serviços disponibilizados pela Geap é imprescindível apresentar o cartão acompanhado de um documento de identificação, pois assim inibimos fraudes no uso indevido dos planos”, afirma a gestora.
Greicie informou ainda que os prestadores de serviços já foram avisados sobre a troca dos cartões e orientados a receber tanto o modelo antigo quando o novo neste momento de transição.

Regulamentação da negociação coletiva deve preceder a do direito de greve
publicado: 02/06/2015 10h48 última modificação: 02/06/2015 17h24


Foto: Edilson Rodrigues/Senado Federal

O secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público, Sérgio Mendonça, participou, nesta segunda-feira (1°), de audiência pública no Senado Federal, realizada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa.
O representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) debateu com dirigentes sindicais a regulamentação do Inciso VII, do Artigo 37, da Constituição Federal. O dispositivo determina que “o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica”. Como ainda não houve a regulamentação, aplica-se no serviço público o mesmo dispositivo utilizado na iniciativa privada.
Para o secretário, o encontro cumpriu o objetivo de aprofundar o debate sobre o tema. Segundo ele, “para que se resulte numa boa regulamentação do direito de greve, é importante a prévia regulamentação da negociação coletiva no serviço público”, disse.
Mendonça ressaltou, também, que este debate deve incluir, necessariamente, a participação da representação de estados e municípios, uma vez que, em se propondo uma legislação de âmbito nacional, abrangendo as três esferas de governo, “há que se considerar que a grande maioria dos servidores públicos (86%) se encontra justamente nos estados e municípios”, informou.

Aprovado texto-base de PEC que vincula salário da AGU e de delegados ao STF.Deputados vão analisar emendas ao texto na próxima terça-feira (11)
06/08/2015 - 02h18 Atualizado em 06/08/2015 - 02h43


Público lotou as galerias do Plenário para acompanhar a votação da proposta
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno, na madrugada desta quinta-feira (6), o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) que vincula o salário da Advocacia-Geral da União (AGU), da carreira de delegado da Polícia Federal, das carreiras de delegado de Polícia Civil dos estados e do Distrito Federal e dos procuradores municipais a 90,25% do subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Foram 445 votos a favor e 16 contra o texto da comissão especial que analisou a proposta – substitutivo à PEC 443/09, apresentada pelo deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG). A análise dos destaques ou demais emendas oferecidas ao texto ocorrerá na próxima terça-feira (11).
De acordo com o texto, esse índice será usado para encontrar a maior remuneração da carreira. Como o subsídio do Supremo atualmente é de R$ 33.763,00, esse teto vinculado seria de R$ 30.471,10, criando uma espécie de gatilho salarial, pois o aumento será automático assim que o subsídio dos ministros do Supremo aumentar no futuro.
O texto prevê um escalonamento dos demais integrantes dessas carreiras, contanto que as diferenças entre um e outro padrão não sejam superiores a 10% ou inferiores a 5%.
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Nova central mira setor público e disputa espaço com a CUT. Uma central sindical que pretende representar exclusivamente os servidores será criada nos próximos dias. Cerca de 300 entidades de funcionários públicos federais, estaduais e municipais devem se associar à Pública, a 13ª central sindical do país.

Folha de São Paulo 04/08/2015 - 03h51
O Brasil tem ao redor de 12,5 milhões de servidores (ativa e aposentados), 60% estão ligados aos 5.500 municípios do país. São representados por sindicatos independentes ou filiados às centrais tradicionais, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores).
            Já existem hoje 12 centrais no cadastro das entidades sindicais do Ministério do Trabalho, número recorde se comparado ao movimento sindical de outros países.
            Somente metade é reconhecida pelo governo federal e tem acesso ao imposto sindical – cobrado de forma compulsória de todos os trabalhadores com carteira assinada no país (filiados ou não a sindicatos).

Movimento sindical brasileiro
            Para abrir uma central, é preciso criar uma associação sem fins lucrativos e registrá-la em cartório. Com diretoria, CNPJ, ata de fundação e endereço, ela pode ser cadastrada no governo.
Mas só receberá parte dos R$ 2,3 bilhões arrecadados com o imposto sindical, no período de janeiro a junho deste ano, se cumprir critérios como ter uma cota de cem sindicatos em cada região do país, ter sindicatos filiados em cinco setores da economia e ao menos 7% de sindicalizados dos empregados representados.
 "Não estamos preocupados com a arrecadação sindical", afirma Nilton da Paixão Júnior, que comanda o Sindilegis, sindicato de servidores do Legislativo federal e do Tribunal de Contas da União. Ele deixa o cargo de um dos vice-presidentes da Força Sindical para assumir a Pública no dia 10 de agosto, em Brasília.
            "Há um descontentamento do servidor público com o sindicalismo atual, que tem foco no setor privado e está partidarizado", diz Paixão Júnior.
            Entidades que reúnem funcionários de Câmaras Municipais, prefeituras, Assembleias Legislativas estaduais, Tribunais de Contas, do Legislativo e do Judiciário estimam que, em dois anos, cerca de 30% dos sindicatos ligados a CUT, Força, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e Conlutas migrem para a Pública.

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ANASPS/ON LINE

Ano XVIII, Edição nº 1.400

Brasília, 7 de Agosto de 2015

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