quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Jucá: há possibilidade de autoconvocação do Congresso para votar Orçamento
Da Redação | 17/12/2014, 11h28 - ATUALIZADO EM 17/12/2014, 14h02

Pedro França/Agência Senado
Na presidência da sessão do Congresso Nacional  em 17.12, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) afirmou que há possibilidade de autoconvocação dos parlamentares para votar, ainda este ano, o projeto do Orçamento da União para 2015. Segundo ele, a medida pode tornar-se necessária diante do término da sessão legislativa na próxima segunda-feira (22).
Relator da proposta (PLN 13/2014), Jucá disse que espera até sexta-feira (19) a votação dos relatórios setoriais pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) e que, no sábado e no domingo, vai elaborar o relatório-geral. Se isso acontecer, a proposta final da lei orçamentária poderá ser votada pela CMO e no Plenário do Congresso na segunda-feira, ainda dentro da sessão legislativa.
A autoconvocação poderá ser uma medida preventiva para a hipótese de não ser possível a conclusão do exame do Orçamento na segunda-feira. Pela Constituição, o recesso legislativo começa na terça-feira (23) e, para eventualmente votar o Orçamento neste dia, o Congresso teria que se autoconvocar.
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Relator diz que orçamento será votado no dia 22
10/12/2014 - 14h23
O relator da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2015 (PLN 13/14), senador Romero Jucá (PMDB-RR), conseguiu um acordo hoje com os parlamentares da base governista e da oposição para votar a proposta no dia 22 de dezembro (último dia da legislatura).
"Costuramos um calendário especial para votação do orçamento do próximo ano. Assim o governo federal terá condições de iniciar o ano com o orçamento aprovado. A oposição está colaborando”, disse Jucá. “É do interesse de todos que o orçamento seja real, com responsabilidade fiscal e controle de gastos”, afirmou o senador após sessão da Comissão Mista de Orçamento que votou o relatório de receitas do orçamento.
Segundo o senador, as alterações que foram feitas no relatório da receita, aprovado hoje, não irão afetar os setores, mas haverá um ganho para áreas setoriais de educação, saúde e infraestrutura.
Além disso, o relatório da receita aprovado traz um equilíbrio fiscal com a sinalização para as metas macroeconômicas, como o numero do superavit primário e do crescimento do Produto Interno Bruno (PIB).
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Relatório preliminar do Orçamento destina R$ 9,7 bi para emendas individuais
10/12/2014 - 15h35 Atualizado em 10/12/2014 - 16h02
Texto apresentado pelo senador Romero Jucá também fixa o salário mínimo em R$ 790 a partir de janeiro; relatório pode ser votado ainda nesta quarta-feira pela Comissão de Orçamento, e, segundo Jucá, há acordo para aprovação da proposta orçamentária pelo Congresso no dia 22.
Os 594 deputados e senadores que compõem o Congresso Nacional terão direito a apresentar R$ 9,7 bilhões em emendas individuais ao orçamento de 2015. Cada parlamentar poderá apresentar até R$ 16,32 milhões em emendas, sendo que metade deste valor (R$ 8,15 milhões) terá que ir obrigatoriamente para ações e serviços de saúde. No Orçamento de 2014, os congressistas apresentaram R$ 8,6 bilhões em emendas, geralmente destinadas para investimentos em suas bases eleitorais.
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Relator apresenta nova versão da receita de 2015 com queda de R$ 30,7 bi
10/12/2014 - 12h56
O relator da receita da proposta orçamentária de 2015, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), entregou no final da manhã de hoje um adendo atualizando os valores da arrecadação federal para o próximo ano. De acordo com o texto, a receita primária bruta cai R$ 39,2 bilhões em relação ao parecer anterior, que ele havia entregue em novembro, e R$ 18 bilhões em comparação com a proposta orçamentária (PLN 13/14).
Descontadas as transferências para estados e municípios, a queda da arrecadação federal em 2015 foi estimada em R$ 30,7 bilhões.
Este é o mesmo número de retração da receita apontado pelo Ministério do Planejamento, quando comunicou a nova meta de superavit primario para 2015, na quinta-feira passada (4). Segundo Paulo Pimenta, o adendo foi necessário para atender à nova meta do governo federal (R$ 55,3 bilhões).
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Secretário defende política fiscal e reafirma superavit de R$ 10,1 bilhões. Arno Augustin também disse que o governo estuda mudanças nas regras do seguro-desemprego, que enfrentou forte aumento de gastos nos últimos anos.
18/12/2014 - 13h39
O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, fez uma defesa, nesta quinta-feira (18), da política fiscal do governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, a redução da meta de superavit primário e a mudança no cálculo do resultado, sancionada nesta semana, decorreram da decisão do governo de manter os gastos sociais, principalmente com saúde e educação, e com investimentos públicos.
Lucio Bernardo Jr. - Câmara dos Deputados

Arno Augustin: poucos países do G20 conseguirão fechar o ano com superavit primário.
A meta de superavit foi reduzida em novembro de R$ 80,8 bilhões, anunciada em fevereiro, para R$ 10,1 bilhões. "Se não fizermos isso nos anos difíceis, a retomada depois será muito mais complexa", disse, em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO).
Ele ressaltou que poucos países integrantes do G20, que reúne as maiores economias do mundo, conseguirão fechar o ano com superavit primário. Augustin apresentou uma planilha aos deputados e senadores mostrando que economias como Japão, Reino Unido e Estados Unidos acumulavam, até outubro, déficit primário em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) de 6,3%, 3,5% e 3,4%, respectivamente. O Brasil, segundo ele, obteve superavit de 0,2% no mesmo período.
“Situação primária alta não é a norma no mundo. Poucos países têm primário nessa situação de dificuldades internacionais, fortes e elevadas”,
Seguro-desemprego
O secretário do Tesouro Nacional disse que o governo está estudando mudanças nas regras do seguro-desemprego, que enfrentou nos últimos anos um forte aumento de gastos. "De todos os pontos da despesa pública, este é o que merece uma atenção mais detalhada", afirmou o secretario.
Ao lado do abono salarial, o seguro-desemprego é uma das contas das despesas primárias que mais cresceram nos últimos anos. Em 2009, o governo gastou R$ 19,6 bilhões com o seguro. Para este ano, a projeção mais recente aponta R$ 27,7 bilhões de despesa, um aumento nominal de 41,3%.
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Ano XVII, Edição nº 1332

Brasília,   19 de Dezembro  de  2014

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