quarta-feira, 20 de maio de 2015

Ministério da Previdência assina convênio com a Arpen-SP para acesso a Registro Civil

Representante da Força-Tarefa do MPS, Marcelo Henrique de Ávila, e presidente da Arpen-SP, Lázaro da Silva, assinam acordo que vai intensificar ações de combate a fraudes previdenciárias. Foto: ACS Arpen-SP
O Ministério da Previdência Social (MPS) assinou Acordo de Cooperação Técnica com a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP) para permitir acesso do órgão às informações da Central de Registro Civil (CRC). A assinatura do acordo aconteceu em 13.05, em São Paulo.
Durante a assinatura, o chefe da Assessoria de Pesquisa Estratégica e de Gerenciamento de Riscos (APEGR) do MPS, Marcelo Henrique de Ávila,  destacou que o convênio é  muito importante para a Previdência, pois ajudará a combater as fraudes e o acesso indevido a benefícios previdenciários. “Os documentos de registro civil são muito usados por quadrilhas, pois dão origens aos outros documentos de identificação civil, por isso termos acesso a esse banco de dados nos ajudará a combater essas fraudes”, destacou.  O chefe da Assessoria de Pesquisa também ressaltou que o MPS quer colaborar com os cartórios e com a Arpen-SP no  que for possível para coibir fraudes de documentos.
Leia mais ...
ATENDIMENTO: População de Porto Franco (MA) recebe Agência da Previdência Social.Instalação da unidade no município vai beneficiar mais de 62 mil habitantes

A população de Porto Franco, cidade localizada no interior do Maranhão, passa a contar com o atendimento e os serviços da Previdência Social no próprio município. A inauguração aconteceu hoje (18).  A Agência está localizada na Avenida Valentim da Silva Aguiar, s/nº, centro e beneficiará mais de 62,6 mil habitantes. O atendimento ao público será das 8h às 18h, a partir do dia 19 de maio.

Além de Porto Franco, a unidade será responsável também pelo atendimento às populações das cidades de Lajeado Novo, Ribamar Fiquene, Campestre do Maranhão e São João do Paraíso. Antes da instalação da agência na região, os moradores desses cinco municípios precisavam ir até a cidade de Estreito, a 28 km de Porto Franco, para serem atendidos.

A agência de Porto Franco possui quatro guichês de atendimento e salas para perícia médica (duas) e para serviço social, sendo responsável pelo pagamento mensal de mais de 8 mil benefícios, transferindo mais de R$ 5,7 milhões para a economia da região. Deste total, R$ 1,3 milhão é investido no pagamento de 1,5 mil benefícios urbanos e R$ 4,4 milhões no pagamento de 6,4 mil benefícios rurais.

A unidade foi construída dentro das normas de sinalização e acessibilidade para garantir a segurança indispensável aos cidadãos que se dirigem à Previdência em busca de atendimento.

Investimento- Com a inauguração em Porto Franco, o Maranhão passa a contar com 44 Agências da Previdência Social.

Desde 2009, a Previdência já construiu 19 novas unidades no Maranhão nos municípios de Aldeias Altas, Amarante do Maranhão, Arame, Barreirinhas, Buriti Bravo, Cururupu, Estreito, Governador Nunes Freire, Humberto de Campos, Itinga do Maranhão, Penalva, Porto Franco, Santa Quitéria do Maranhão, Santa Rita, São Bento, São Mateus do Maranhão, Timbiras, Timon e Urbano Santos.

O total investido pela Previdência no estado para a construção dessas agências foi de R$ 16.848.753,19. O valor investido na construção da unidade de Porto Franco foi de R$ 1.352.309,27

Transferências- Os recursos transferidos pela Previdência Social para o pagamento dos benefícios é um dos fatores que contribuiu para dinamizar a economia da região. Em 2014, a Previdência transferiu mais de R$ 30 milhões para o pagamento das aposentadorias e pensões, valor superior, por exemplo, aos R$ 9,6 milhões injetados pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM), no mesmo ano.



Para desafogar Judiciário, Adams defende mais agilidade na cobrança da dívida ativa

O advogado-geral da União, ministro Luís Inácio Adams, defendeu mais agilidade e racionalidade na cobrança da dívida pública em audiência pública na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o Projeto de Lei (PL) 2412/07. A proposta estabelece novas regras para cobrança da dívida ativa da União, estados e municípios, hoje regulada pela Lei de Execução Fiscal (nº 6.830/80).
Para o ministro da AGU, o principal motivo para a dívida ativa da União já ultrapassar a cifra de R$ 1,4 trilhão é o sistema de cobrança de dívidas por meio judicial. Ele demonstrou que as ações de execução fiscal - cujo processo leva, em média, oito anos e dois meses - são as grandes responsáveis pela morosidade da Justiça brasileira.
De acordo com Adams, o modelo brasileiro é "único e ultrapassado". "Os sistemas de outros países - Espanha, Portugal, França e até mesmo a Argentina - são fundamentalmente administrativos, não judicializáveis. O que pode ser judicializado é a impugnação de cobranças indevidas", ressaltou.
Segundo o secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça (MJ), Flávio Crocce Caetano, um terço dos 100 milhões de processos estocados no Judiciário são ações de execução fiscal, que, por sua vez, é o pior tipo de processo judicial, com taxa de congestionamento de 91%. Em outras palavras, de cada 100 processos, apenas nove são julgados no mesmo ano em que são ajuizados.

Leia mais no
Gex/ANASPS
Ano XIV, Edição 683

Brasília 20 de maio de 2015

Nenhum comentário:

Postar um comentário