REAJUSTE:
Salário mínimo será de R$ 880 em 2016.Novo valor entrou em vigor em 1º de janeiro
e beneficiará diretamente 48 milhões de trabalhadores e aposentados no Brasil
Publicado pelo MPS: 29/12/2015
14:42
Ministro Miguel
Rossetto anuncia valor do novo salário mínimo. Foto: Erasmo Salomão/MTPS
Da Redação (Brasília) – A Presidenta da
República, Dilma Rousseff, assinou nesta terça-feira (29) decreto fixando em R$
880,00 o valor do salário mínimo que entrará em vigor a partir de 1º de janeiro
de 2016. O reajuste agrega à inflação do período uma valorização real,
relacionada ao índice de produtividade da economia brasileira, e beneficia
diretamente 48 milhões de trabalhadores e aposentados, urbanos e rurais, de
todo o Brasil.
O novo aumento dá continuidade à política de
valorização do salário mínimo, formalizada por Lei em 2007, que garantiu um
aumento real de 76% no seu valor entre 2003 e 2015. Em 2016, segundo dados do
Dieese, o reajuste representará um incremento de renda na economia brasileira
de R$ 51,5 bilhões.
Já o aumento para os beneficiários da
Previdência Social que ganham acima do salário mínimo será calculado pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano de 2015, percentual
divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em de
janeiro de 2016.
Segundo o ministro do Trabalho e Previdência
Social, Miguel Rossetto, o Brasil é um dos poucos países que assegura a
valorização do salário mínimo. “Diante do cenário econômico adverso que
enfrentamos hoje, essa é uma boa notícia para começar o ano. O governo federal
continuará investindo na valorização do salário mínimo nos próximos anos, uma
condição importante para a retomada do crescimento da economia, garantindo
emprego e renda e preservando o poder de compra da população”, afirmou
Rossetto. (Ascom/MTPS)
INSS
abriu concurso com 800 vagas para Técnico do Seguro Social e 150 para Analista.Os salários iniciais são de R$ 4,8 mil e R$
7,4 mil, respectivamente. Inscrições vão até 22 de fevereiro
Publicado pelo MPS em :
23/12/2015 14:49
Da Redação (Brasília) – O Instituto Nacional
do Seguro Social (INSS) abriu concurso público para o preenchimento de 950
vagas em carreiras da autarquia: 800 são de nível médio para Técnico do Seguro
Social e 150 para Analista do Seguro Social, destinadas exclusivamente a
graduados em Serviço Social. Os salários iniciais são de R$ 4.886,87 e R$
7.496,09, respectivamente.
O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e
Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe) é a
banca examinadora responsável pela seleção. O edital pode ser acessado no
Diário Oficial da União e no site do Cespe.
As inscrições estarão abertas de 4 de
janeiro a 22 de fevereiro de 2016 no site do Cespe. A taxa será de R$ 65,00
para o nível médio e R$ 80,00 para o nível superior. Os locais e horários de
realização das provas deverão ser divulgados no final do mês de abril e a data
provável das provas é 15 de maio.
NOVO GERENTE EXECUTIVO DO INSS EM MONTES
CLAROS/MG
O
Ministro da Previdencia Social assinou portaria dispensando r MARIA IRZETE
SILVA SANTOS, , da Função Comissionada de Gerente-Executivo de Montes
Claros/MG, e designou para o cargo WILSON ROCHA DA SILVA. Maria é associada da ANASPS. Wilson, não. Nossos cumprimentos a
ambos.
Dilma diz que país
terá que 'encarar' uma reforma da Previdência Social
Presidente recebeu
jornalistas para café da manhã no Palácio do Planalto.Ela também admitiu que
governo cometeu 'erros' na gestão da economia.
G1, Roniara Castilhos e Filipe MatosoDa TV Globo e do G1, em Brasília07/01/2016 11h33 - Atualizado em
07/01/2016 13h50
A presidente Dilma
Rousseff afirmou nesta quinta-feira (7), em um café da manhã com jornalistas no
Palácio do Planalto, que o país vai ter que "encarar" uma reforma da
Previdência Social. Sem detalhar as medidas que pretende propor para modificar
o sistema previdenciário, Dilma sinalizou que pode sugerir o estabelecimento de
uma idade mínima para aposentadoria.
A presidente
destacou aos jornalistas que, atualmente, os brasileiros estão envelhecendo
mais e que, por esse motivo, "não é possível" que a idade média de
aposentadoria no país seja de 55 anos.
Ela observou que,
nos últimos anos, a expectativa de vida da população no país aumentou em torno
de 4,6 anos. Dilma ponderou que, neste ritmo, no futuro não haverá
trabalhadores em número suficiente para sustentar a Previdência Social. O
Brasil é um dos poucos países do mundo que não exigem uma idade mínima para as
aposentadorias sociais.
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Os médicos
peritos já fazem a maior paralisação na história do INSS. São quatro
meses parados. Milhões de brasileiros estão sem saber como pagar as contas. A
última rodada de negociações foi no início de dezembro. De lá para cá,
silêncio. É o que todo mundo se pergunta.
G1,
Bom Dia Brasil, Edição do dia
06/01/2016. Atualizado em 06/01/2016 10h35
Alexandre Garcia comenta greve dos médicos
peritos do INSS: 'Espanto'
Pelas contas da
Associação Nacional dos Médicos Peritos, foram quatro reuniões antes do início
da greve e três durante esses quatro meses de paralisação. A última reunião
entre governo e grevistas foi no dia 11 de dezembro. O resultado disso tudo?
Nenhum. Não houve acordo. Aliás, resultado teve, sim, e tem: é trabalhador
afastado, doente, sem dinheiro, que não recebe o auxílio-doença e quem já está
bom e quer, mas não pode voltar ao trabalho.
O Marlon hoje está
bem. Se recuperou do acidente de moto que sofreu em agosto, mas ficou cinco
meses sem poder trabalhar. Ele tinha direito a receber auxílio-doença, só que
com a greve dos peritos do INSS, até hoje não conseguiu fazer a perícia em São José do Rio Preto. Ficou esse tempo todo sem
dinheiro.
"É terrível,
eles só remarcam, remarcam e não têm previsão. Tem as contas, que sempre vêm,
tenho a pensão para pagar", queixa-se o frentista Marlon
Spínola.
História triste e
parecida com a do agricultor Aécio Fernandes, que mora perto de Brasília. Ele
ficou com a visão prejudicada depois que teve um AVC, em setembro. Está
afastado do trabalho e sem receber auxílio-doença porque só conseguiu marcar a
perícia médica para terça-feira (5).
“Nós temos
dificuldade muito grande em inclusive agendar, agora imagina receber”, reclama.
Com artrose e reumatismo, Geralda Silva, que
trabalha com serviços gerais, é mais uma na angustiante fila de espera pela
perícia. Disse que já remarcou o exame várias vezes.
“É muito difícil
porque, como a pessoa vai sobreviver sem ter condições, sem dinheiro? Conta de
água e luz meus filhos é que pagam”, diz Geralda.
Essa situação piora
dia após dia. a greve dos médicos peritos já completou quatro meses e nesse
período quase dois milhões de perícias deixaram de ser feitas em todo o país,
nas contas do sindicato da categoria.
O INSS diz que esse
número é um pouco menor: que são 1,3 milhão de perícias atrasadas desde o
início da greve. Hoje, quem precisa desse atendimento médico tem que esperar 80
dias, em média. Antes, eram 20 dias. A perícia é exigida para se conseguir
auxílio-doença, aposentadoria especial por invalidez ou mesmo para poder voltar
ao trabalho depois da licença.
O INSS passou a
descontar os dias parados dos grevistas, depois que o Superior Tribunal de Justiça anulou uma decisão
que impedia o corte do ponto.
A Associação dos
Peritos diz que está mantendo o atendimento mínimo de 30% exigido por lei. Os
médicos reivindicam aumento salarial de 27,5% e redução da jornada de
trabalho de 40 para 30 horas semanais. Mas a negociação está emperrada.
“Infelizmente, nós
não temos previsão do fim da greve porque o governo que aí está não quer
negociar, ele se recusa a negociar”, afirma Luiz Carlos Argolo, diretor
sindical da Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência.
O impasse continua e o governo não explicou quais os
próximos passos, o que mais pretende fazer para tentar pôr fim à greve.
Enquanto isso, segurados, como o taxista Edison Benedito Vilalba dependem da
ajuda de amigos para continuar tendo o que comer em casa.
“A minha maior
preocupação é com o que vai ser o amanhã para a minha família, para nós",
diz Edison.
O INSS diz que, quando forem liberados, os
benefícios vão ser pagos retroativos à primeira data de agendamento do
segurado.
E o Ministério do Planejamento informou que até
pode concordar com a redução da jornada de trabalho dos peritos, mas que propõe
criar um comitê gestor para discutir o assunto em seis meses.
O governo não
informou se vai entrar na Justiça para pedir que a greve seja considerada
ilegal.
Comunicado
Oficial da Associação Nacional dos Médicos Peritos, em 05.01.2016
Hoje completamos 120 dias de greve. São 4 meses do maior
movimento grevista com corte de salários da história do Brasil.
Não esperávamos que a greve durasse tanto, que viraríamos o
ano em greve. Infelizmente para a sociedade estamos em greve há 120 dias. Isso
ocorre porque o Governo está de todas as formas querendo enterrar a nossa greve
sem pensar na população. São 2 milhões de segurados sem atendimento, milhões de
pessoas afetadas de forma direta e indireta e o governo não demonstrou até
agora nenhuma compaixão ou qualquer sentimento pelo seu povo. Destruir os
peritos médicos parece ser o mais importante.
Não há o que se falar em incapacidade do governo em atender
aos nossas reivindicações : cederam muito mais aos advogados da união e fiscais
de bancos, receita e trabalho. Não há paradigma algum; há apenas o desejo
ideológico do governo contra nossa categoria.
Diante do rumo e das proporções que nossa greve tomou, nosso
pleito ficou até humilde. Mesmo assim o governo insiste em negar, negar e
negar.
Não estamos orgulhosos desses 120 dias de greve, porém
estamos sim felizes em ver que a categoria resistiu aos ataques do governo,
absorveu os cortes de salário e as faltas injustificadas e se manteve unida. E
que de agora em diante, finda a greve, nosso comportamento mudará dentro da
APS: não aceitaremos mais trabalhar na informalidade, quebrando o galho dos
nossos detratores, dos gestores assediadores que nos deram faltas e cortaram
nosso ponto.
Não há o que fazer: Temos que ir até o fim. Voltar agora
seria, isso sim, morte anunciada da categoria, pois além de trabalhar de graça
até maio, quando cessariam os descontos, nunca mais seríamos respeitados como
classe trabalhadora e rumaríamos à extinção. Sabemos que alguns colegas estão
cansados, exaustos até, mas é justamente num momento desses, ao final de uma
maratona extensa, quando todos estão querendo parar, que aquele que se ergue e
dá a corrida final consegue vencer e ficar com as glórias da vitória.
Já entramos no estádio olímpico, estamos vendo a linha de
chegada da maratona porém estamos exaustos e sem ajuda. A decisão é nossa: ou
cairemos ao solo derrotados ou daremos a corrida final rumo à vitória. Temos
clareza do quanto falta e do que será necessário fazer e a certeza que logo em
frente a recompensa será para todos.”
Governo vai ao STF para evitar gasto de R$ 1,6
bilhão com 'seguro-pescador'
DE
BRASÍLIA, 06/01/2016 20h46
O governo entrou nesta quartafeira (6) com
uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar evitar o gasto de R$ 1,6
bilhão com o pagamento do segurodefeso, uma espécie de seguro desemprego para
pescadores artesanais que ficam impedidos de exercer sua atividade durante a
época da reprodução dos peixes.
O Planalto questiona decisão do Congresso que
revogou uma portaria interministerial que tinha suspendido o pagamento do
segurodefeso por 120 dias. O governo diz que a ideia era fazer um
recadastramento dos pescadores por suspeita de fraudes, sendo que
irregularidades são investigadas pela Polícia Federal e pelo Tribunal de Contas
da União.
Segundo dados do governo, o auxílio custará
aos cofres públicos R$ 1,6 bilhão, referentes a 2015 e 2016, sendo que ainda há
um custo operacional de R$ 3 milhões, gerado pelo atendimento a 487 mil pescadores.
Caso o STF não conceda uma liminar (decisão provisória), o Planalto terá que
começar a fazer o pagamento na segundafeira.
Na ação, a AdvocaciaGeral da União sustenta
que o Congresso extrapolou suas atribuições e atuou em tema exclusivo do Executivo.
"Compete
ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em conjunto com o
Ministério do Meio Ambiente, fixar as normas, critérios, padrões e medidas de
ordenamento do uso sustentável dos recursos pesqueiros", alegou.
A AGU aponta que há "iminente lesão ao
erário, visto que o pagamento indevido dos
benefícios, depois de realizado, muito dificilmente poderá ser desfeito,
sendo de difícil recuperação aos cofres públicos".
Procuradores da AGU que atuam na
área previdenciária poderão aderir ao teletrabalho
Publicado PELA AGU: 04/01/2016 - Atualizado às
: 12:16:01
Foto: freepik.com |
Depois de abrir para servidores
administrativos a possibilidade de aderirem ao teletrabalho, a Advocacia-Geral
da União (AGU) vai permitir, a partir deste mês, que também os procuradores
federais que atuam na área previdenciária prestem serviços à distância. O
objetivo do projeto é aumentar a qualidade e produtividade por meio da
especialização em atividade remota.
Os procuradores com dificuldades de locomoção
terão prioridade na formação das equipes. O foco serão os processos judiciais
relativos à concessão e restabelecimento de benefícios previdenciários por
incapacidade, que correspondem a 19% das demandas dos Tribunais Regionais
Federais.
A iniciativa da Procuradoria-Geral Federal
(PGF), órgão da AGU responsável pela defesa e assessoramento judicial dos
órgãos da administração indireta, foi regulamentada pelas Portarias nº 978 e nº
979, ambas de 24/12/2015. A primeira, fixa as diretrizes para a criação das
equipes de trabalho remoto e autoriza as procuradorias federais regionais e nos
estados a formarem os grupos. A outra institui o projeto-piloto para
acompanhamento concentrado dos processos eletrônicos de benefícios por
incapacidade que tramitam nos juizados especiais federais no Paraná,
Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.]
O procurador-geral federal, Renato Rodrigues
Vieira, explicou que a medida, aliada à universalização dos sistemas de
processo eletrônico, vai permitir que procuradores federais atuem em processos
que tramitam em qualquer região do país, independentemente do local de lotação,
o que deve aumentar a produtividade. "Abre-se, com isso, uma oportunidade
de melhor especialização do trabalho, rompendo-se as barreiras da localização
geográfica", explica o procurador-geral federal.
Segundo Vieira, a escolha pelas causas que
envolvem o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ocorre porque o órgão é o
mais acionado na Justiça Federal, onde a autarquia é parte em 43% dos
processos. Nos Juizados Especiais Federais esse número é ainda maior, chegando
a 79% dos casos. O teletrabalho, de acordo com o procurador-geral federal,
aperfeiçoa essa atuação e permite a descentralização dos serviços.
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Cobertura previdenciária cresceu em 10 anos e
atingiu 72,9% dos ocupados. Proporção,
referente ao ano de 2014, representa um aumento de 9,5 pontos em relação a
2004, quando protegidos representavam 63,4%; regime geral do setor privado
puxou expansão no País
Paula Salati, DCI – SP . 05.01.2014
São Paulo - A cobertura previdenciária cresceu
de forma significativa no Brasil. Em 2004, a proteção social atingia 63,4% da
população ocupada e, em 2014, avançou para 72,9%, puxada pelo Regime Geral da Previdência
Social (RGPS).
Os contribuintes do regime geral (setor
privado) aumentaram a sua participação de 42,4%, em 2004, para 56,5%, em 2014,
entre os ocupados. Os dados fazem parte de uma nota técnica do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) de análise da Pesquisa Nacional de Amostra
por Domicílios (Pnad) do ano de 2014. O estudo foi divulgado na última
quarta-feira.
O diretor de Estudos e Políticas Sociais do
Ipea, André Calixtre, explica que a expansão da cobertura é resultado de uma
maior contribuição da população brasileira ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
nos últimos anos, tanto por parte dos empregados e empregadores, como também
dos trabalhadores por conta-própria e dos domésticos.
Para Calixtre, a proteção social deve
continuar avançando se o Brasil conseguir retomar o crescimento no curto prazo,
recuperando, dessa forma, o emprego.
Uma questão fundamental a se destacar é que o
sistema previdenciário tende a ter uma resistência maior do que o emprego em
conjunturas econômicas adversas, mesmo porque a proteção social não cessa
imediatamente após à demissão. Depois de uma pessoa ser demitida, ela tem
acesso a uma série de direitos, dependendo da duração do contrato. Além disso,
muitas vezes acontece de uma pessoa sair do setor formal da economia, mas
continuar contribuindo com a previdência , conta o diretor do Ipea.
A previdência social suportou
o início da crise de 2014 e tem musculatura para transitar sobre uma economia
em crise. Não sabemos, porém, até que ponto essa musculatura aguenta. [...]
Para que a previdência continue avançado, é preciso que o emprego volte e,
portanto, que o País retome o crescimento , acrescenta.
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Divulgado calendário de feriados nacionais de
2016
Folgas não devem afetar a prestação de serviços
essenciais
Publicado pelo Ministério do
Planejamento em : 04/01/2016 09h57, última
modificação: 04/01/2016 14h45
O ministro do Planejamento, Orçamento e
Gestão, Valdir Moysés Simão, divulgou por meio da Portaria
n° 630,
publicada na Seção 1 do Diário Oficial da União, o cronograma de feriados
nacionais e de pontos facultativos no ano de 2016. As datas deverão ser
observadas nos órgãos e entidades do Poder Executivo Federal, sem
comprometimento das atividades públicas consideradas como serviços essenciais à
população.
Conforme a orientação, os feriados declarados
em lei estadual ou municipal serão seguidos pelas repartições federais nas
respectivas localidades. Os dias de guarda dos credos e religiões não
relacionados nesta Portaria poderão ser compensados desde que previamente
autorizado pelo responsável pela unidade administrativa de exercício do
servidor.
Não será permitido aos órgãos e entidades
integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal antecipar
ponto facultativo em discordância com o que dispõe a Portaria.
Confira o calendário:
I
- 1º de janeiro, Confraternização Universal (feriado nacional);
II
- 08 de fevereiro, Carnaval (ponto facultativo);
III
- 09 de fevereiro, Carnaval (ponto facultativo);
IV
- 10 de fevereiro, Quarta-feira de Cinzas (ponto facultativo até as 14 horas);
V
- 25 de março, Paixão de Cristo (feriado nacional);
VI
- 21 de abril, Tiradentes (feriado nacional);
VII
- 1º de maio, Dia Mundial do Trabalho (feriado nacional);
VIII
- 26 de maio, Corpus Christi (ponto facultativo);
IX
- 07 de setembro, Independência do Brasil (feriado nacional);
X
- 12 de outubro, Nossa Senhora Aparecida (feriado nacional);
XI
- 28 de outubro, Dia do Servidor Público - art. 236 da Lei nº 8.112, de 11 de
dezembro de 1990 (ponto facultativo);
XII
- 02 de novembro, Finados (feriado nacional);
XIII
- 15 de novembro, Proclamação da República (feriado nacional);
XIV
- 25 de dezembro, Natal (feriado nacional).
TCU determina que membros do MPU sejam
remunerados apenas por subsídio
05/01/16 12:49
O Tribunal de Contas da União (TCU) analisou
representação sobre possíveis irregularidades no pagamento de vantagens
pessoais a membros do Ministério Público da União (MPU) pelo exercício de
função de direção, chefia ou assessoramento, de forma complementar ao subsídio
que constitui a remuneração desses agentes.
A representação oferecida pelo Ministério
Público junto ao TCU defendeu que o subsídio seria forma de remuneração
concebida em cota única e que não admitiria a coexistência de outras rubricas
remuneratórias, ainda que de caráter pessoal, apesar do respaldo dessas
vantagens na Resolução 9/2006 do Conselho Nacional do Ministério Público
(CNMP).
Após analisar a representação, o TCU entendeu
que a percepção de subsídio não pode ser cumulada com outras parcelas de
natureza remuneratória, à exceção das que se refiram a direitos sociais previstos
na Constituição Federal (CF). Em adição às parcelas excepcionalizadas pela CF,
somente é possível a conciliação com valores de natureza indenizatória, a
exemplo de diárias e ajudas de custo.
O entendimento do TCU respalda-se em
precedentes do Supremo Tribunal Federal (STF), que preconiza a não existência
de direito adquirido a regime jurídico e o exercício de direitos subjetivos
apenas nos termos em que foram formados e segundo a estrutura que eles têm no
regime jurídico a que pertencem.
Leia mais no
ANASPS/ON
LINE
Ano XIV, Edição nº 1.442
Brasília, 8
de Janeiro de 2016
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