segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Paulo Paim lê na tribuna do Senado Federal manifesto da ANASPS  encaminhado aos presidenciáveis e que defende equilíbrio financeiro da Previdência Social
Da Redação02/09/2014 - 20h50 Plenário - Pronunciamentos - Atualizado em 02/09/2014 - 20h56


Em pronunciamento em 02.09, o senador Paulo Paim (PT-RS) registrou manifesto da Associação Nacional dos Servidores da Previdência e Seguridade Social (Anasps). No documento, encaminhado a todos os candidatos à Presidência da República, a entidade defende a manutenção da Previdência Social pública, a adoção de transparência e de novas fontes de financiamento, além do equilíbrio financeiro de todos os regimes que compõem o sistema.
Entre as sugestões para manutenção equilibrada do sistema previdenciário, a entidade cobra a manutenção do gerenciamento das receitas tributarias pela Receita Federal; o fim das renúncias contributivas, desonerações e mecanismos de Refis que burlam o princípio contributivo previsto na Constituição, maior eficiência na arrecadação, combate à corrupção e à sonegação, recuperação de créditos administrativos inscritos em dívida ativa, e a separação da arrecadação previdenciária do orçamento fiscal, entre outras.
De acordo com a Anasps, o sistema previdenciário conta com 56 milhões de contribuintes, 27 milhões de beneficiários urbanos e rurais, e arrecadação que ultrapassa R$ 400 bilhões, cifra que se encontra acima do orçamento de muitos países sul-americanos, ressaltou Paim.
O senador disse que os candidatos à Presidência da República precisam se pronunciar e refletir sobre o tema, que, segundo ele, torna-se relevante para o presente e o futuro de todos os brasileiros que sonham em se aposentar com um beneficio decente.

Déficit da Previdência Social volta a aumentar e vai superar previsão
Por Ribamar Oliveira | De Brasília, Valor Econômico, 01.09.2014
O governo terá que desistir de sua previsão de déficit de R$ 40,1 bilhões para a Previdência Social neste ano. Está ocorrendo um forte aumento das despesas com benefícios previdenciários nos últimos meses, o que elevou o déficit de janeiro a julho para R$ 28,2 bilhões, de acordo com o resultado do Tesouro Nacional divulgado na semana passada.
O valor é apenas R$ 1,96 bilhão inferior ao do no mesmo período de 2013. Ele só foi menor porque o Tesouro adiou, de abril para outubro deste ano, o pagamento de R$ 3,1 bilhões em precatórios a Aposentados e pensionistas do INSS.
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Servidor pode voltar à Geap
Operadora de saúde dos trabalhadores federais oferece desconto para devedores quitarem débitos
VERA BATISTA CORREIO BRAZILIENSE - DF | ECONOMIA, 02.09.2014
Os 29 mil servidores inadimplentes com a Geap, operadora de planos de saúde da maioria do funcionalismo federal, terão a chance de pagar o débito com desconto e voltar a usufruir dos serviços do órgão. Comunicados estão sendo enviados aos devedores, e o prazo para a renegociação vai de 15 de setembro a 20 de dezembro deste ano. Serão oferecidos descontos de 30% e 50%, de acordo com o tempo de atraso, e o número de parcelas dependerá do rendimento do segurado. Os desembolsos mensais não poderão ser inferiores a R$ 20 (veja quadro). A intenção da operadora, segundo Luís Carlos Saraiva Neves, diretor executivo, é resgatar pelo menos 60% do montante global de débitos de R$ 21 milhões
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Teto do INSS passará a R$ 4.662,43
ANTONIO TEMÓTEO CORREIO BRAZILIENSE - DF | ECONOMIA, em 03.09.2014
O governo estima que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderá pagar uma aposentadoria máxima de até R$ 4.662,43 a partir de janeiro de 2015. O valor leva em consideração um reajuste de 6,2% do limite atual, com base em estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Por sua vez, o Executivo projeta que o benefício mínimo passará de R$ 724 para R$ 788,06, um acréscimo de 8,85%. As correções no teto e no piso estão incluídas no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para o próximo ano, enviado pelo Ministério do Planejamento ao Congresso Nacional.
As propostas encaminhadas ao Legislativo foram atualizadas. Anteriormente, no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), o governo estimava um INPC de 5,3%.Com as revisões, a Previdência Social deve gastar R$ 436,3 bilhões em 2015 com o pagamento de benefícios aos segurados. Esse valor é 12,7% maior do que a previsão de despesas do INSS neste ano, que é de R$ 386,9 bilhões.
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Leia no ANASPS ON LINE Nº 1.306, de 05.09.2014

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