sexta-feira, 13 de setembro de 2013

MOSAP realiza evento em apoio a PEC 555
A proposta está parada desde 2006 e solenidade pede sua aprovação
Aconteceu no dia 10 de Setembro, no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados um evento realizado pelo MOSAP (Movimento dos Aposentados e Pensionistas) em apoio a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 555 de 2006, que acaba com a contribuição previdenciária dos Servidores Públicos inativos. Ela zera a contribuição de 11% dos vencimentos, a partir dos 65 anos de idade do aposentado. A extinção seria gradual, a partir dos 60 anos.
O ex-deputado Carlos Motta é o autor da proposta que está parada desde 2006: “Olha, a intenção de criar foi para corrigir um equívoco cometido pelo Congresso Nacional de ter criado uma contribuição totalmente esdrúxula, ilegal, absurda, onerando uma parte da sociedade brasileira, justo uma parte historicamente mais fraca economicamente por muitos anos, e eu como deputado, achei que deveria apresentar essa PEC, que lamentavelmente já à seis anos está aqui aguardando uma apreciação por parte do Congresso”, explica o deputado.
Estiveram presentes no evento diversos parlamentares: Deputado Chico Alencar, Deputado Arnaldo Faria de Sá, Deputado João Dado, Deputado João Ananias, entre outros. O Deputado Arnaldo falou da importância da pressão popular: “Precisa de pressão para garantir o direito de que a PEC 555 possa ser votada, e deixe-se de cobrar contribuição dos inativos pois, pagar para que? Para nada? É uma coisa absurda!”, explanou.
Para a aprovação da PEC, já existem as assinaturas de todos os líderes de partidos, com exceção do PT. Segundo o Presidente do MOSAP, Edison Guilherme Haubert, todos querem apenas que o líder do PT (José Guimarães) dê a chance para que o Presidente da Câmara dos Deputados (Henrique Eduardo Alves) coloque a pauta em votação, entretanto, Henrique Alves poderá incluir a matéria em pauta independentemente dessa assinatura.
Eu tenho convicção de que nós estamos chegando ao nosso objetivo, e se for para plenário, não tenho dúvida nenhuma que vai ser aprovado tranquilamente nos dois turnos que nós temos na Câmara! Depois, lógico que vamos ter que brigar no senado para votarem a nosso favor”, enfatiza Haubert.




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