GESTÃO: Rossetto diz
que governo está confiante na aprovação da ‘nova CPMF’ pelo Congresso Nacional.Em sua primeira entrevista, como
titular da nova pasta, ministro trata da sustentabilidade da Previdência Social
06/10/2015 16:53
06/10/2015 16:53
Da Redação (Brasília)
– O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, disse que o
governo está confiante na aprovação da “nova CPMF” (PEC 140/2015), em discussão
pelo Congresso Nacional. “Esperamos uma rápida aprovação, pois a CPMF é
fundamental para o financiamento de curto prazo da Previdência Social
brasileira”, declarou o ministro em entrevista, logo após a cerimônia de
transmissão de cargo, na manhã desta terça-feira (6), em Brasília.
Aos jornalistas, o
titular da nova pasta criada pela fusão dos dois ministérios, reiterou o
objetivo de ampliar, cada vez mais, o diálogo com os diversos setores da
sociedade para aperfeiçoar o sistema previdenciário brasileiro. Rossetto
afirmou que ainda este mês deve apresentar propostas que já vêm sendo
discutidas desde o início do ano e, mais recentemente, no Fórum de Debates
sobre Emprego, Trabalho e Renda e Previdência Social, coordenado por ele.
“Em paralelo à
aprovação da CPMF, vamos construir uma agenda positiva que garanta o futuro da
Previdência Social, um patrimônio da sociedade, da democracia e da cidadania
brasileira”, explicou. A intenção, segundo ele, é melhorar a receita e o
financiamento, mantendo um controle rigoroso sobre os benefícios do INSS.
Rossetto destacou que
a orientação da presidenta Dilma Rousseff é preservar esse patrimônio,
adequando a Previdência aos desafios que a sociedade oferece: “A população vive
mais, e essa é uma ótima notícia. Também caiu a taxa de mortalidade. Mas, logo,
teremos uma relação alterada entre o número de trabalhadores da ativa e o
número de idosos”.
Integração – Entre os desafios,
Rossetto falou ainda sobre a relação entre o tempo de serviço e a idade de
aposentadoria: “Trabalho e previdência, trabalho e aposentadoria caminham
juntos. Vamos incentivar a forte integração dessas duas áreas. São os
trabalhadores da ativa, com suas contribuições que sustentam as aposentadorias.
Vamos nos concentrar para encontrar e oferecer alternativas de emprego e renda
para o nosso País. Buscar eliminar a desigualdade de renda para negros e mulheres.
E estimular o acesso do jovem ao mercado de trabalho”.
“O nosso objetivo
será criar um grande ambiente de negociação, diálogo e entendimento com todos
os setores. Vamos continuar conversando com as centrais sindicais, empresários,
aposentados e com as lideranças partidárias para criar um ambiente favorável,
de modo que tenhamos um diagnóstico comum e possamos apresentar alternativas
consistentes que garantam direitos, ao mesmo tempo em que garantam a
sustentabilidade da previdência”, afirmou.
GESTÃO: Miguel
Rossetto recebe cargo de ministro do Trabalho e Previdência Social.Titular da nova pasta apresenta seus
objetivos: manutenção dos direitos trabalhistas e sustentabilidade do sistema
previdenciário
06/10/2015 16:46
Miguel Rossetto discursa em cerimônia de
transmissão de cargo no Ministério do Trabalho e Previdência Social. Foto:
Renato Alves/MTPS
Da Redação (Brasília) – Manter
os direitos trabalhistas e garantir a sustentabilidade do sistema
previdenciário são os principais objetivos do ministro do Trabalho e
Previdência Social, Miguel Rossetto. Nesta terça-feira (6), os ex-ministros da
Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, e do Trabalho e Emprego, Manoel Dias,
transmitiram o cargo ao titular da nova pasta, criada pela fusão dos dois
ministérios.
Durante a cerimônia,
Rossetto salientou as conquistas dos cidadãos e cidadãs brasileiros, nos
últimos anos, como uma marca do fortalecimento da democracia. Ele citou, por
exemplo, a redução da desigualdade entre as regiões e o aumento das taxas de
crescimento: “Conseguimos materializar esse momento em emprego e renda, criamos
um sentimento de pertencimento forte no povo brasileiro”. Rossetto disse que
“avançar no equilíbrio fiscal é retomar um novo ciclo de crescimento econômico
e social e, consequentemente, de geração de empregos e proteção social”.
O ministro acrescentou que irá
se empenhar para contribuir com a retomada desse crescimento: “Iremos buscar
alternativas consensuais junto à sociedade, às representações sindicais e ao
Congresso Nacional, por meio de um diálogo forte e permanente”.
Além da fusão dos antigos ministérios, foram criadas duas
secretarias especiais na nova pasta: do Trabalho, comandada por José Lopez
Feijóo; e da Previdência Social, tendo à frente o ex-ministro da Previdência,
Carlos Gabas. Ele garantiu que continuará trabalhando para preservar o sistema
previdenciário brasileiro,
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Gex/ANASPS
Ano XIV, Edição 703
Brasília 7 de Outubro de 2015
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