CNTSS participa de nova rodada de
negociação da campanha salarial dos servidores federais nesta quarta-feira
(29/07)
Representes dos trabalhadores se
reúnem em Brasília com secretário de Relações do Trabalho do Ministério do
Planejamento, Sérgio Mendonça
A
CNTSS– Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social participa
nesta quarta-feira, 29/07, às 19h00, de mais uma rodada de negociações da
campanha salarial dos servidores públicos federais, em greve desde 10 de julho
em todo o país. O encontro acontece na sede do MPOG - Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão, situada à Esplanada dos Ministérios, Bloco C,
7º Andar.
Representando
o MPOG participará o secretário de Relações de Trabalho, Sérgio Mendonça, e sua
equipe técnica. Em nome da CNTSS comparecerão o seu presidente, Sandro Alex de
Oliveira Cezar, o secretário de Organização, Raimundo Cintra, os diretores
Executivos, Célio dos Santos e José Bonifácio do Monte, e Irineu Messias, do
Sindsprev PE. Também estão sendo aguardadas lideranças da Fenasps - Federação
Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e
Assistência Social.
A
última rodada de negociações aconteceu na terça-feira, 21 de julho, enquanto as
entidades nacionais dos servidores federais realizavam manifestações em
Brasília. As mobilizações dos trabalhadores se concentraram nos dias 21 e 22,
tendo como agenda de destaque uma grande caminhada na Esplanada dos Ministérios
onde foi possível reunir servidores de vários Estados. Manifestações também
foram realizadas em frente aos ministérios do Planejamento e de Saúde.
Na
reunião de 21 de julho, o governo federal propôs reajustar o auxílio
alimentação, o plano de saúde suplementar e o auxílio creche. Para os dois
primeiros benefícios, os índices ficariam em torno de 22,5%. Para o auxílio
creche o índice atinge 317%, pois leva em conta o período inflacionário
acumulado desde 1995. O governo manteve a pauta financeira que prevê o aumento
de 21,3% parcelado em quatro anos.
Outro
ponto apresentado pelo governo é o estudo da média das gratificações para a
aposentadoria. O governo quer alterar a média dos pontos dos últimos cinco
anos. Isto seria uma sinalização favorável para os servidores que estão em
condições de se aposentar nos próximos anos com a regra anterior à Emenda
Constitucional 41.
Os
representantes dos trabalhadores questionaram que é preciso que o governo
efetive as propostas em forma de documento para que sejam explicitados vários
pontos que não foram esclarecidos na apresentação feita por Mendonça. Também
aproveitaram a oportunidade para discutir outros pontos da pauta de interesse
dos trabalhadores. Foi lembrada, por exemplo, a questão das 30 horas para os
trabalhadores do INSS. A jornada de trabalho é uma bandeira histórica dos
servidores.
O
secretário de Relações do Trabalho ficou de apresentar as considerações
apresentadas pelas lideranças dos trabalhadores ao Ministro do Planejamento,
Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, e às demais Pastas do governo, como o
ministro Carlos Eduardo Gabas, da Previdência Social, e a presidente do INSS,
Elisete Berchiol.
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