ANASPS
URGENTE 28
Brasília 9
de julho de 2015
08/07/2015 20:00
Sobre a paralisação
dos seus servidores em algumas Unidades da Federação, o Instituto Nacional
do Seguro Social (INSS), informa:
1) Os segurados que
possuam agendamento para atendimento em uma Agência da Previdência Social (APS)
e que não sejam atendidos em razão da paralisação dos servidores terão sua data
de atendimento remarcada. O reagendamento será realizado pela própria APS e o
segurado poderá confirmar a nova data ligando para a Central 135 no dia
seguinte à data originalmente marcada para o atendimento.
2) O INSS considerará a
data originalmente agendada como a data de entrada do requerimento, para se
evitar qualquer prejuízo financeiro nos benefícios dos segurados.
3) A Central de
Atendimento 135 está à disposição para informar quais as Agências onde não há
atendimento em virtude da paralisação e para orientar os cidadãos.
4) O Ministério da
Previdência Social e o INSS têm baseado sua relação com os servidores no
respeito, no diálogo e na compreensão da importância do papel da categoria no
reconhecimento dos direitos da clientela previdenciária e, por isso, mantém as
portas abertas às suas entidades representativas para a construção de uma
solução que contemple os interesses de todos.
CNTSS participa de Audiência e reafirma a greve geral dos servidores federais a partir de 10 de julho
Publicou a CNTSS em 08/07/2015
Em Audiência realizada entre as
entidades de servidores públicos federais e o Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão, nesta terça-feira, 07 de julho, a CNTSS/CUT – Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social reiterou as decisões de
rejeitar a proposta apresentada pelo governo para a pauta de reivindicações da
campanha salarial nacional e também a de convocação para a greve geral por
tempo indeterminado a partir de 10 de julho. Representado a Confederação
estavam o presidente da CNTSS/CUT, Sandro Cezar, e o diretor Executivo, Célio
dos Santos.
A Audiência, que foi agendada pelo
secretário de Relações de Trabalho, do Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão, Sérgio Mendonça, teve como pauta central receber as respostas das
entidades nacionais dos servidores federais sobre a proposta apresentada pelo
governo, em 25 de junho, para a pauta da campanha salarial nacional. Naquela
ocasião, o governo indicou a reposição da inflação projetada para os próximos
quatro anos, sendo assim representada: índice de 21,3%, dividido em
parcelas de 5,5% em 2016, 5,0% em 2017, 4,8% em 2018 e 4,5% em 2019.
Para o presidente da Confederação,
o encontro desta terça-feira serviu para demonstrar para o governo o
descontentamento que os servidores públicos federais têm em relação a esta
postura de não ocorrer avanços sobre a pauta apresentada em fevereiro para a
campanha salarial. “Nós reiteramos a decisão tomada na nossa Plenária Nacional
dos Sindicatos Federais e colocamos a rejeição unanime à proposta do governo
federal. Já foi dito em vários momentos que o que foi apresentado pelo governo
não dialoga com o conjunto da pauta de reivindicações dos trabalhadores. Vamos
para nossos Estados potencializar a organização dos trabalhadores para a greve
geral que tem início já na semana que vem, a partir do dia 10 de julho”,
declara Sandro Cezar.
As demais entidades presentes à
Audiência também rejeitaram a proposta que foi mantida pelo governo. Não houve,
por parte do governo, a apresentação de qualquer novidade sobre os pontos da
pauta da campanha deste ano. Permanece o consenso entre as entidades dos
servidores que a resposta do governo à pauta dos trabalhadores está muito aquém
da expectativa dos trabalhadores. Um novo encontro entre o MPOG e as entidades
federais foi agendado para 21 de julho.
A decisão da CNTSS/CUT de rejeitar
a proposta do governo e de decretar greve a partir de 10 de julho foi aprovada
por todos os Sindicatos Federais presentes na Plenária Nacional realizada em 03
de julho, em Brasília. Os dirigentes também definiram que precedendo à greve
seria feita uma “operação padrão” no período de 07 a 09 de julho envolvendo
todos os sindicatos da Confederação. Estiveram representado os servidores
federais na Plenária os Estados de Sergipe, Maranhão, Alagoas, Paraíba,
Pernambuco, São Paulo, Bahia, Goiás e o Distrito Federal.
DADOS DAS
DIRETORIAS ESTADUAIS DA ANASPS SOBRE A GREVE
São
Paulo – 170 APS (70.8%) abertas, 50 (20,8%) parcialmente abertas e 20 (8,3%)
fechadas
São
Paulo Capital – 3 (9,1%) abertas, 22 (66,7%) parcialmente abertas e 8 (24,2%) fechadas
Capital+
Grande São Paulo – 13 APS (26,0%) abertas, 26(52, %) parcialmente abertas e 11
(22%) fechadas
Tocantins
– 3 APS abertas, 1 fechada, 8 com previsão de greve a partir de 10.07, 3 sem
previsão
Pará
- ds23 APS, 18 unidades aderiram a
greve, sendo que 04 unidades paralisaram totalmente.
Rondônia
– ainda sem greve
Maranhão
- 80% dos servidores das APS da capital aderiram ao
movimento.
Rio de Janeiro - de 53 APS, 4 estão fechadas; 13 com atendimento
parcial e 36 com funcionamento normal.
Acre
– ainda sem greve
Paraná
– Todas as 73 APS do estão fechadas. 90% dos 1,3 mil servidores aderiram à greve
Pernambuco – As APS da capital e do interior deverão fechar a partir de 10.07
Sergipe – As APS entrarão em greve hoje, 09.07
Minas
Gerais – há redução de atendimento em todas as APS da capital
Paraíba
– ainda sem greve
Bahia
-80% das APS estão fechadas na Capital e no interior.
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