Geap esclarece dúvidas de entidades sindicais
sobre Direção Fiscal
Em reunião com representantes de entidades
sindicais dos servidores públicos, nesta terça-feira (27), o diretor Executivo
da Geap, Luís Carlos Saraiva Neves, garantiu que o processo de Direção Fiscal,
instaurado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), não afetará a
assistência aos cerca de 600 mil beneficiários da Geap, entre os quais estão
280 mil idosos.
“O atendimento na rede credenciada segue
normalizado, assim como os programas de prevenção de doenças, promoção da saúde
e atenção domiciliar. Nossos beneficiários podem ficar tranquilos que a
assistência está assegurada em todo o país”, enfatizou Saraiva. O diretor
Executivo da Geap falou também dos novos projetos da empresa em busca de estar
cada vez mais perto do assistido, entre eles a Clínica Móvel Geap – Saúde da
Mulher, lançada este mês de outubro na Esplanada dos Ministérios, em
Brasília/DF, para fazer mamografias bilaterais das servidoras públicas.
Saraiva também ressaltou que a decisão da
agência reguladora não reflete o atual momento econômico-financeiro da empresa.
“As demonstrações contábeis da Geap demonstram que não há qualquer
desequilíbrio que justifique um processo de Direção Fiscal. Pelo contrário,
saímos de um momento crítico com dívidas que chegavam a R$ 600 milhões e hoje
todos nossos pagamentos com a rede credenciada estão em dia. Além disso,
contratamos mais de 1,7 mil novos prestadores, especialmente para expandir o
atendimento nos municípios do interior. Por isso, com muita tranquilidade e
transparência estamos disponibilizando para o diretor fiscal da ANS todos os
documentos, dados e informações que comprovam essa realidade”, disse.
OPINIÃO DA ANASPS
O
Sr. Saraiva , diretor executivo da GEAP,
distribuiu uma nota pra dentro e outra pra fora, tentando diminuir a importância da direção
fiscal imposta pela Agência Nacional de Saúde.
A
nota pra fora está no nosso ANASPS URGENTE 61, de 29.10.2015. A nota pra dentro
é esta aqui publicada.
Nas
duas notas omitiu o desajuste nas receitas e despesas que revelaram uma
divida de R$ 466 milhões, publicada pelo Correio Braziliense e não desmentida.
Pela
1ª. vez mencionou uma dívida de R$ 600 milhões, que era de R$ 400 milhões ,
espalhada aos quatro ventos. Subiu?
Mencionou
a divulgação do Balano Patrimonial e Financeiro da GEAP de 2014 , dias antes da
intervenção da ANS.
Saraiva
disse que a GEAP contratou 1.7 mil novos prestadores. Onde ? No interior? Onde?
Disse
que a GEAP está no melhor dos números da ANS, embora tenha até contratado
escritórios para fazer REFIS de dividas com a própria ANS.
Não
temos interesse em contradizer o sr. Saraiva que não explica porque demitiu o
auditor Luis Carlos Rodrigues Parrela, que se insurgiu contra seus contratos
com a Prodent para ensinar geapinos a escovar os dente com uma empesa para
pagar as contas da GEAP junto a ANS.
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Planos de saúde perderam mais de 200 mil
clientes em três meses
Débora CruzDo G1, em
Brasília 28.10.2015
Os planos de saúde médico-hospitalares
perderam 236 mil beneficiários no terceiro trimestre deste ano, o que
representa um desempenho 0,5% inferior ao registrado no mesmo período do ano
passado. Os dados fazem parte do boletim “Saúde Suplementar em Números” e
indicam a tendência de que o setor fechará 2015 em queda.
Produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde
Suplementar (IESS), o levantamento mostra que, apenas em setembro, foi
registrada no país a saída de 164 mil beneficiários. No período, os planos
alcançaram um total de 50,26 milhões de beneficiários, ante 50,4 milhões no
mesmo mês do ano anterior, o que significa uma queda de 0,3%.
Para o superintendente-executivo do IESS, Luiz
Augusto Carneiro, o resultado anual mostra uma “quase estabilidade”. Já os
números dos últimos três meses revelam uma retração. Segundo ele, porém, não é
possível afirmar que essa seja uma tendência.
“No trimestre, a queda foi mais acentuada,
confirmando o que já ocorria no trimestre anterior. Entretanto, não é possível
afirmar que essa seja uma tendência, porque não é esperado que a atividade
econômica mantenha a intensidade de queda registrada nos últimos 12 meses”,
ponderou.
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Mendonça debate negociação coletiva em audiência
pública no Senado
Secretário elogia projeto que pode servir como
regulamentação para a Convenção 151 da OIT
publicado: 28/10/2015
18h08, última modificação: 28/10/2015
18h23
O secretário de Relações de Trabalho no
Serviço Público do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), Sérgio
Mendonça, defendeu hoje, durante audiência pública no Senado Federal, a
necessidade de uma regra clara que regule a negociação coletiva no setor
público.
“Principalmente
em momentos como agora, a legislação, as diretrizes são fundamentais”, afirmou,
acrescentando que a falta de uma norma é ruim para os dois lados, tanto para o
governo quanto para os sindicatos.
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Mendonça (na foto, 2º à esquerda) participou,
na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, da discussão sobre
normas gerais para negociação coletiva na administração pública, tendo como
referência o Projeto de Lei do Senado (PLS) 397/15, que trata do
tema englobando os três poderes da União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios.
A audiência pública, presidida pelo senador
Paulo Paim, reuniu dirigentes sindicais, servidores de diversas carreiras e
representantes de entidades classistas, entre outras.
Para o secretário, a proposta, de autoria do
senador Antonio Anastasia, representa uma pauta progressista no campo das
relações de trabalho. Na prática, o PLS 397/15 poderia regulamentar a Convenção
151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), assinada pelo Brasil,
ratificada pelo Congresso Nacional e incorporada ao ordenamento jurídico do
País desde 2010, mas que ainda carece de regulamento.
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Publicou
a AGÊNCIA Senado em 28.10.2015 Simone Franco | 28/10/2015,
15h58 - ATUALIZADO EM 28/10/2015, 22h54
Mais uma proposta da Agenda Brasil foi
aprovada, nesta quarta-feira (28), pela Comissão de Constituição, Justiça e
Cidadania (CCJ). Trata-se da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110/2015,
do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que reduz a quantidade de cargos em comissão
— de livre nomeação pelo gestor público — nos governos federal, estaduais e
municipais e exige processo seletivo público para seu preenchimento. A
iniciativa deverá ter um calendário especial de votação no Plenário doSenado.
— Temos assistido, de forma crescente, à
desqualificação da máquina pública no Brasil. Os cargos comissionados se
transformaram em mercadorias, a serem distribuídas pela necessidade momentânea
do gestor público. Não podemos ter um serviço público que atenda ao governante
de plantão, mas à sociedade brasileira — disse Aécio.
Substitutivo
A PEC 110/2015 recebeu substitutivo do
relator, senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que fez alguns ajustes no texto
original e agregou duas emendas do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). Mas
Alvaro manteve, por exemplo, a sugestão de Aécio de se implementar uma redução
gradual no número de cargos em comissão, que hoje chega a 27 mil no governo
federal.
Assim,
essa quantidade seria reduzida ao equivalente a 30% do total de cargos efetivos
no primeiro ano de vigência da emenda constitucional aprovada, patamar que
passaria a 20% no segundo ano de vigência e alcançaria a meta de 10% três anos
após sua aprovação.
Mais
três condicionantes previstas no texto original foram preservadas no
substitutivo: um teto para cargos em comissão correspondente a 10% dos cargos
efetivos em cada órgão federal; a exigência de que, pelo menos, 50% dos cargos
de livre nomeação sejam ocupados por servidores de carreira; seu preenchimento
seja antecedido de um processo seletivo público, capaz de avaliar conhecimentos
técnicos, capacidades e habilidades específicas.
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30% dos cargos de confiança federais são de
servidores não concursados
7 a cada 10 comissionados têm vínculo com o
serviço público, diz Ipea
Em setembro, governo anunciou economia de R$ 2
bi com cargos DAS.
Globo 28/10/2015
Uma
nota técnica divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
nesta quarta-feira (28) aponta que, em 2014, metade do 23,2 mil cargos de
confiança do governo federal estavam ocupados por servidores pertencentes às
carreiras dos próprios órgãos e 30%, por servidores sem vínculo com o serviço
público (não concursados e sem estabilidade).
Os
20% restantes englobam servidores de outros setores da administração pública:
requisitados de outros órgãos federais, de outros níveis de governo e
vinculados às carreiras cujo exercício é descentralizado.
Conforme
o Ipea, "7 em cada 10 nomeados para cargos de confiança têm vínculo com o
serviço público, sendo que apenas uma pequena proporção provém de requisições
feitas a órgãos estaduais e municipais".
O
estudo do Ipea analisou o perfil dos nomeados para cargos DAS (cargos de
direção
e assessoramento superior), que possuem uma escala de 1 a 6 (veja tabela
abaixo). Conforme os dados, pouco menos de 6% dentre os 23.230 cargos de
confiança do governo federal (1.349) têm influência ou autorização da
presidente da República ou da chefia da Casa Civil para nomeação - são de nível
mais alto, 5 e 6.
Segundo
o Ipea, "disputas políticas para influir na definição dos nomeados não se
limitam aos dois níveis superiores (5 e 6, que representam 6%), mas é irreal
considerar que se estendam ao universo dos 23 mil cargos".
Em
setembro, os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson
Barbosa, anunciaram que, dentre as medidas de corte de gastos para 2016 pelo
governo federal, haveria a economia de R$ 2 bilhões em despesas discricionárias
com cargos comissionados ou de confiança.
"Objetivo da nota é contribuir para o
debate sobre características da alta burocracia brasileira e sobre a natureza
das mudanças. A ideia é fornecer subsídios para a qualificação da alta gestão
pública federal, responsável por conduzir parte expressiva do processo de
formulação das políticas públicas", afirma o Ipea.
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Câmara aprova MP685/2015 que facilita pagamento de dívidas tributárias
contestadas e permite ao contribuinte quitar débitos com a Receita Federal
vencidos até 30 de junho de 2015, se estiverem em discussão administrativa ou
judicial
PIblicou a
Agência Câmara/11/2015 - 23h19
Deputados
aprovaram parecer que diminui o valor da parcela em dinheiro de 43% do total do
débito para 30%, 33% ou 36%
O Plenário da Câmara dos Deputados
aprovou nesta terça-feira (3) a Medida Provisória 685/15, que permite ao
contribuinte quitar débitos tributários, vencidos até 30 de junho de 2015, com
a Receita Federal ou a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), se
estiverem em discussão administrativa ou judicial. A matéria será votada ainda
pelo Senado.
Para
aderir ao Programa de Redução de Litígios Tributários (Prorelit), instituído
pela medida, o contribuinte deverá pagar uma parte em dinheiro e a outra poderá
ser abatida com créditos gerados pelo uso de prejuízos fiscais e da base de
cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
O
texto aprovado para a MP é o parecer do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que
diminui o valor da parcela em dinheiro de 43% do total do débito para 30%, 33%
ou 36%.
Se essa parcela for quitada até 30 de
novembro de 2015, será de 30% do débito consolidado. Se a empresa optar por
parcelar mensalmente, serão usados os 33% (duas parcelas) e 36% (três
parcelas), com todas as parcelas corrigidas pela taxa Selic mais 1% no mês do
pagamento.
A MP
foi publicada em julho de 2015 e previa 30 de setembro como o último dia para a
adesão ao programa. O texto aprovado pela Câmara passou para 30 de novembro.
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NOVO GERENTE
EXECUTIVO DO INSS EM MACAPÁ
LUCIVAL
CARDOSO GOMES é o novo Gerente Gerente-Executivo Macapá/AP do INSS.
Substitui
ANA ISABEL ROMANO GIBSON SILVA,
Ambos são
associados da ANASPS. Vão nossos cumprimentos..
.
Comissão aprova
isenção de contribuições previdenciárias para entidades protetoras dos animais
Publicou a
Agência Câmara em 29/10/2015 - 13h25
A Comissão de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmar dos Deputados aprovou o Projeto
de Lei 2551/15, do deputado
Orlando Silva (PCdoB-SP), que classifica como beneficentes as entidades de
proteção aos animais, dispensando-as do pagamento de contribuições
previdenciárias.
A proposta altera a
Lei 12.101/09, que trata da
certificação das entidades beneficentes de assistência social e regula os
procedimentos de isenção de contribuições para a seguridade social. Hoje são
beneficiadas pela lei as entidades que realizam gratuitamente ações
socioassistenciais, como as que atendem pessoas com deficiência.
OPINIãO DA ANASPS
Tudo bem, mas quem vem
vai pagar a Previdência?
A regra universal nº 1 da Previdenciaé a de que não existe
benefícios sem custeio.
Quem vai custear?
Oarem de brincar com a
Previdência.
Paulo Paim celebra aprovação de projeto que
garante adicional para aposentados
Da Redação e Da Rádio Senado | 28/10/2015, 17h21 - ATUALIZADO EM 28/10/2015, 19h49
O senador Paulo Paim (PT-RS) comemorou nesta quarta-feira (28),
em Plenário, a aprovação de projeto de sua autoria que concede adicional de 25%
aos benefícios dos aposentados que necessitam de ajuda permanente de outra
pessoa para viver (PLS 493/2011).
A proposta, já encaminhada para
análise da Câmara dos Deputados, muda a regra atual, que garante o adicional
apenas aos aposentados por invalidez.
— É uma situação injusta e
desigual que o projeto de lei pretende corrigir, ou seja, estender às
aposentadorias por idade, por tempo de contribuição e aposentadoria especial,
quando estiver na mesma situação. O idoso não tem como se manter, aposentado
por invalidez ou não — afirmou.
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Programa Acelerar Previdenciário realiza 470
audiências em Goiás
Publicou o Conselho Nacional de Justiça
28/10/2015 - 16h05
A primeira semana do programa Acelerar
Previdenciário na região nordeste de Goiás resolveu de modo definitivo 86% dos
processos. Executada pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), a iniciativa
promoveu 470 audiências. Mais de 1,4 mil pessoas passaram pelos fóruns. Tida
como região mais pobre do estado, a área abarca 20 municípios, dos quais 15
serão atendidos até sexta-feira (30/10), quando acaba o trabalho.
Foram sentenciados 404 processos, de um
total de 470, segundo balanço da coordenação do Núcleo Previdenciário. As
audiências, que incluíram o sábado, concederam 201 benefícios, com valores em
R$ 3,57 milhões. O Acelerar Previdenciário agiliza o julgamento de processos
que tratam de pessoas carentes – grande parte delas é de idosos, crianças e
adultos portadores de necessidades especiais.
A expectativa é que, nas duas semanas,
sejam realizadas cerca de 890 audiências relacionada à aposentadoria rural por
idade e invalidez, à aposentadoria urbana por idade, ao auxílio-doença, ao
salário-maternidade e à Lei Orgânica da Assistência Social (Loas).
Levy defende análise
de gastos com benefícios como auxílio-doença
Por
FÁBIO MONTEIRO DE BRASÍLIA FOLHA DE SÃO PAULO 04/11/2015
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendeu
nesta quarta-feira (4) que seja realizada uma análise dos gastos
previdenciários do governo em benefícios como o auxílio-doença e a
previdência rural.
Ao citar o relatório divulgado pela OCDE
(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que sugeriu
melhorar a eficiência dos gastos do governo em serviços públicos de saúde, Levy
disse que é preciso ter atenção e instrumentos que permitam avaliar o
atendimento aos cidadãos e a concessão de benefícios.
"Você medir o resultado das políticas na
área de saúde, ter um monitoramento de maneira que você tenha a informação e
seja possível medir o desempenho, é o primeiro passo para você poder ter real
conhecimento da efetividade de suas políticas", disse Levy.
Segundo o ministro, os gastos com auxílio
doença no país são da ordem de 17% dos benefícios concedidos pelo governo,
enquanto a média mundial é de 10%. Se o Brasil tivesse gastos semelhantes ao
resto do mundo, a economia aos cofres públicos com o benefício seria de até R$
15 bilhões.
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CCJ aprova admissibilidade da prorrogação da
DRU, sem fundos constitucionais.Mudança feita pela comissão retirou os fundos
constitucionais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste da DRU porque desvinculação
poderia ferir o pacto federativo. Proposta segue para análise de comissão
especial
04/11/2015 - 15h35
Após três dias de discussão e uma nova reunião
com quatro horas de duração, a Comissão de Constituição e Justiça e de
Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (4), a admissibilidade da prorrogação da Desvinculação de
Receitas da União (DRU), mecanismo previsto
na Constituição que expira no final do ano.
Com a aprovação, as três propostas de emenda à
Constituição (PECs 4; 87; e 112, todas de 2015) que prorrogam a DRU de
diferentes maneiras (veja quadro) foram admitidas e poderão ser
analisadas agora por uma comissão especial. Depois, a matéria, se aprovada,
seguirá para o Plenário da Câmara, onde terá de se votada em dois turnos.
(..)
Seguridade
O relator na CCJ, deputado Marcos Rogério (PDT-RO), defendeu a aprovação das PECs. Ele ressaltou que outros detalhes deverão ser debatidos na comissão especial e afirmou que não aprovar a DRU significa obrigar a União a executar gastos de pouca prioridade apenas porque estão vinculados.
O relator na CCJ, deputado Marcos Rogério (PDT-RO), defendeu a aprovação das PECs. Ele ressaltou que outros detalhes deverão ser debatidos na comissão especial e afirmou que não aprovar a DRU significa obrigar a União a executar gastos de pouca prioridade apenas porque estão vinculados.
Já o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP),
contrário à medida, argumentou que o maior atingido será o setor de Seguridade
Social, que compreende a Previdência e a Assistência Social, com programas como
o Bolsa Família. Como a PEC 87/15 expande de 20% para 30% a desvinculação que
atinge as contribuições sociais, na visão do deputado, isso representaria um
aumento muito grande do que é retirado da área. "Se falta dinheiro para a
Previdência, não pode aumentar a DRU em 50% - essa conta não fecha. Se não
perdesse recursos pela DRU, a Seguridade teria R$ 54 bilhões de superavit em
2014", defendeu.
O relator, por sua vez, rebateu esse
argumento. Segundo Marcos Rogério, a Seguridade acaba absorvendo de volta todas
verbas que são retiradas dela por meio da DRU. "Em 2015, houve a
desvinculação de R$ 74,8 bilhões da Seguridade pela DRU, mas foram devolvidos
R$ 89,5 bilhões para o setor. Não há razão para temer por prejuízos na
seguridade", comentou.
Leia mais no
ANASPS/ON LINE
Ano
XVIII, Edição nº 1.426
Brasília,
6 de Novembro de 2015.
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