Dois documentos do IBGE
As estimativas populacionais dos
municípios em 2015
Demografia das Empresas 2013: menos da
metade (47,5%) das empresas sobrevivem após quatro anos de atividade
Estima-se
que o Brasil tenha 204,5 milhões de habitantes e uma taxa de crescimento de
0,83% de 2014 para 2015. O município de São Paulo continua sendo o mais
populoso, com 12,0 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,5
milhões), Salvador (2,9 milhões) e Brasília (2,9 milhões).
Dezessete municípios brasileiros possuem mais de um
milhão de habitantes, somando 44,9 milhões de habitantes ou 22,0% da população
total do Brasil.
No
ranking dos estados, os três mais populosos localizam-se na região Sudeste,
enquanto os três menos populosos localizam-se na região Norte. O estado de São
Paulo, com 44,4 milhões de habitantes, concentra 21,7% da população total do
país. O estado de Roraima é o menos populoso, com 505,7 mil habitantes (0,2% da
população total), seguido do Amapá, com 766,7 mil habitantes (0,4% da população
total) e do Acre, com 803,5 mil habitantes (0,4% da população total).
As
estimativas populacionais são fundamentais para o cálculo de indicadores
econômicos e sociodemográficos nos períodos intercensitários e são, também, um
dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União na distribuição do
Fundo de Participação de Estados e Municípios. Esta divulgação anual obedece ao
artigo 102 da lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013.
A
tabela com a população estimada para cada município foi publicada no Diário
Oficial da União (D.O.U.) de hoje, 28 de agosto de 2015. A nota metodológica e
a tabela com as estimativas das populações para os 5570 municípios brasileiros
e para as 27 Unidades da Federação pode ser consultada neste link.
Mais da metade (56,1%) da população vive em 304
municípios
A distribuição da população
brasileira em seus 5.570 municípios mostra uma alta concentração em grandes
centros urbanos. Os 41 municípios com mais de 500 mil habitantes concentram
29,9% da população do Brasil (61,2 milhões de habitantes) e mais da metade da
população brasileira (56,0% ou 114,6 milhões de habitantes) vive em apenas 5,5%
dos municípios (304 municípios), que são aqueles com mais de 100 mil
habitantes. Por outro lado, apenas 6,3% da população (1,4 milhão) residem em
2.451 municípios brasileiros (44,0% dos municípios) com até 10.000 habitantes.
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Quando se excluem as capitais, os
municípios mais populosos são Guarulhos, Campinas, São Gonçalo, Duque de
Caxias, São Bernardo do Campo, Nova Iguaçu, Santo André, Osasco, São José dos
Campos e Jaboatão dos Guararapes.
Demografia das Empresas 2013: menos da
metade (47,5%) das empresas sobrevivem após quatro anos de atividade
Em
2013, 47,5% das empresas que haviam nascido em 2009 ainda estavam ativas no
mercado, ou seja, quatro anos após o nascimento, mais da metade (52,5%) das
empresas não sobreviveu. A taxa de saída (relação entre o número de saída de
empresas e o total) recuou 2,8 pontos percentuais em relação a 2012, passando
de 17,4% para 14,6%. No ano, 695,7 mil empresas saíram do mercado. Por outro
lado, a taxa de entrada das empresas no mercado (relação entre o número de entrada de empresas e o total), em 2013, foi
de 18,3%, revelando um impacto significativo das entradas no estoque de
empresas (871,7 mil empresas a mais). A taxa de sobrevivência (relação entre o
número de empresas sobreviventes e o total) foi de 81,7% (3,9 milhões). Com
isso, na comparação com 2012, houve um crescimento de 3,8% (176,2 mil) no total
de empresas ativas no Brasil. O total de ocupações assalariadas cresceu 3,3%
(1,1 milhão) de 2012 para 2013, e as empresas que entraram foram responsáveis
por 887,7 mil novas vagas, sendo que 30,3% (268,6 mil) destas foram criadas no
comércio.
Do
total de empresas ativas em 2013 (4,8 milhões), 0,7% (33,4 mil) eram de alto
crescimento, pois apresentaram aumento médio do pessoal ocupado assalariado
maior a 20% ao ano, por um período de três anos, tendo pelo menos 10 pessoas
assalariadas no ano inicial de observação. Essas empresas ocuparam 14,2% (5,0
milhões) do pessoal assalariado, sendo que a atividade construção foi a que
apresentou maior proporção de assalariados em empresas de alto crescimento
(28,1%).
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ANASPS/ON LINE/EXTRA
Ano XVIII,
Edição nº 1.411
Brasília, 11
de Setembro de 2015.
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