IMPRENSA/ANASPS
ANASPS
AFIRMA QUE GOVERNO USOU DE MÁ FÉ NA NEGOCIAÇÃO
COM
1,1 MILHÃO DE SERVIDORES DO “CARREIRÃO” MAS
GENEROSO
COM OS SERVIDORES DA CARREIRA TÍPICA DE ESTADO
O vice presidente executivo da
ANASPS, Paulo César Reis de Souza , disse hoje que o governo usou de mÁ fé nas
negociações de aumento com os servidores do chamado “carreirão”, que compreende
1,1 milhão de servidores,90% dos servidões, inclusive do INSS, pois apresentou uma
proposta de aumento salarial para os próximos quatro anos de 21,3% enquanto no
apagar das luzes de 2015 fechou acordo com categorias das chamadas carreiras de
estado com 27,9% para os próximos quatro
anos.
“Os números são bem diferentes e
não se justifica que haja dois tipos de negociação, uma para servidores de
primeira classe e outra para servidores de segunda classe, protestou. Nós do INSS não aceitamos os 21,3% porque nos
colocaria numa situação difícil.
Chegamos a aceitar uma proposta do Ministério do Planejamento de instituição de
um gatilho, caso a inflação fosse superior ao índice de aumento, mas o Ministério
não aceitou”.
Paulo César que a Confederação
Nacional dos Trabalhadores na Seguridade Social =CNTS/ANASPS optou por aceitar
um amento de 10,8” em dois anos5,5%
em 2016 e 5,0% em 2017, por considerar
temerário fechar por quatro anos, nas bases propostas pelo governo,
especialmente depois do agravamento da situação
econômico financeira do país em setembro de 2015. Naquela altura não se tinha ideia
de que o governo estava disposto a conceder 27,9 % para as chamadas carreiras
de Estado, sendo 5,5% em 2016, 6,9% em
2017, 6,65% em 2018 e 6,231% em 2019”.
“A coisa foi decidida, de surpresa, no apagar das luzes de
2015, sendo ostensivo que privilegiou um grupo grande de militares e um grupo
pequeno de civis, em detrimento da massa dos servidores. “´uma situação
desconfortável para todos nos, afirmou Paulo Cesar, argumentando que há ainda
um grupo de servidões de carreiras do Estado, como os da Receita Federal, da
Polícia Federal, Diplomatas, Médicos Peritos” . Houve negociações fora da curva
com os servidores do Judiciário.
Paulo César revelou que a ANASPS não está satisfeita com o
rumo da negociação. “Acredito que muitas lideranças comeram gato por lebre, vamos
aguardar os reajustes das carreiras remanescentes, que estão fora de todos os
acordos, para verificar o que faremos. Além do mais queremos saber quando o
governo pagará o passivo de janeiro a junho deste ano. Temo que venha uma nova tunga nos servidores,
como aconteceu nos anos de 2010 e 2012, quando não tivemos qualquer aumento”.
‘Sabemos que a situação é econômica e financeira do país é
delicada, mas não tão delicada que não impediu o crescimento desmedido das
verbas do fundo partidário que passaram de R$ 313,3 milhões na proposta
orçamentária para R$ 819,1 milhões, três vezes mais, além do que o prometido
enxugamento da máquina ficou no papel. Não se mexeu na redução das funções
gratificadas e dos cargos em comissão , não se reduziram os terceirizados e os
temporários ao invés de se zerar foram aumentados. Só no Ministério da Saúde,
entraram mais 2.493 temporários só no Rio de Janeiro.
“O governo tem o dever de lealdade com os seus servidores”,
enfatizou.
Brasília, 05.01.2016
Mais Informações: ligar para Byanca Guariz
61-3321-56 51
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