GEAP ignora
decisões judiciais contra o aumento de 37,55%
Mandou
incluir o aumento nos contracheques dos servidores
Desrespeita
a Justiça e as entidades dos servidores, ANASPS inclusive
No site
da GEAP não há uma linha sobre os mandados judiciais de várias entidades contra
o aumento.
Não há
linha sobre a decisão judicial de reduzir o aumento para 20%.
É um
desrespeitos aos associados da ANASPS e dos sindicatos que ganharam ações judiciais,
Há uma
nota informando que o Serpro incluiria nos contracheques de março com validade
para abril com o aumento de 37,55%
ANASPS PEDE EM JUPIZOGEAP
QUE APRESENTE A RELAÇÃO
DOS ASSOCIADOS QUE PAGARAM
37,55% PARA CARACTERIZAR DESCUMPRIMENTO A AÇÃO JUDICIAL
O vice presidente da
ANASPS, Paulo Cesar Regis de Souza, está cobrando da GEAP, que informe a lista dos associados da ANASPS
que pagaram os 37,55% do aumento,
barrado pela Justiça federal.
A ANASPS sustenta que os
nomes dos associados liberados do aumento estavam na ação judicial, deferida
pela justiça federal de Brasília e não poderiam receber a cobrança da
mensalidade com aumento!
De posse da relação, a
ANASPS entrará com nova ação contra a GEAP.
UM NOVO MARCO NO RELACIONAMENTO
COM OS ASSOCIADOS.
CLUBE ANASPS de VANTAGENS COM OS ASSOCIADOS E DEPENDENTES CHEGA A 100 MIL PESSOAS
A criação do Clube ANASPS, que
proporciona benefícios sociais aos associados da ANASPS, em 321 entidades em
todo o país, surpreendeu e vem crescendo em ritmo intenso.
O Clube visa a oferecer
descontos e bonificações aos seus participantes, nunca inferior a 10%, mas há
exceções como o Hot Park, de Goiania, que oferece 37%.
Neste momento, estão na
carteira do Cube ANASPS, farmácias, drogarias, universidades com cursos
presenciais e à distancia, restaurantes, lojas e magazines, academias,
oficinas, clubes aquáticos.
A ANASPS conta com 50 mil
associados contribuintes, sendo que milhares deles colocaram seus dependentes,
sem limitações, No Clube ANASPS.
Geap continua mentindo descaradamente
Veja o que está no site da GEAP.
“Esse reajuste (o de 37,55% barrado em
diversos mandados judiciais) é porque a Geap está passando por dificuldades
financeiras?
Não. O reajuste das mensalidades dos planos Geap seguem as
definições da legislação que rege o setor de saúde suplementar, visando
assegurar e qualificar cada vez mais a assistência aos beneficiários e cumprir
as reservas técnicas exigidas pela agência reguladora, mesmo diante do
crescente aumento das despesas médico-hospitalares.
A partir da Lei nº 9.656/1998, foram estabelecidos dois tipos de
reajustes para os planos de saúde coletivos empresariais: 1) reajuste anual –
na data de aniversário do convênio, para manter o equilíbrio
econômico-financeiro das carteiras, em decorrência da variação dos custos; 2) reajuste
por faixa etária – aumento da mensalidade em razão da mudança de faixa etária
do beneficiário.
A situação econômico-financeira da Geap Autogestão em Saúde é
estável e a empresa não acumula dívidas com a sua rede credenciada. O fluxo de
pagamentos segue dentro da rotina, respeitando os prazos legais e os contratos
firmados com os 17 mil prestadores credenciados à operadora em todo o país.
Além disso, conforme estabelece a legislação que regulamenta o setor, a Geap
Autogestão em Saúde constituiu, aproximadamente, R$ 750 milhões em reservas
técnicas junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), nos últimos dois
anos.
Com experiência de 70 anos na assistência suplementar à saúde, a
Geap atualmente têm cerca de 600 mil brasileiros, entre servidores públicos e
familiares, inscritos nos seus planos. É a operadora que agrega o maior número
de idosos. São mais de 280 mil beneficiários com mais de 59 anos, dentre os
quais 70 mil que já passaram dos 80 anos. Um dos principais diferenciais da
empresa é o compromisso de acolher e cuidar de todos sem fazer qualquer tipo de
discriminação por idade ou doença preexistente.
O aprimoramento constante do serviço prestado pela Geap tem se
refletido na melhoria dos indicadores assistenciais e na redução acentuada do número
de reclamações dos clientes, conforme avaliações recentes da agência reguladora
de planos de saúde. No último resultado do Índice de Desenvolvimento da Saúde
Suplementar (IDSS), divulgado em setembro, por exemplo, a nota da Geap subiu de
0,44, em 2013, para 0,65 em 2015, aproximando-se mais do indicador máximo que é
1. Este índice, calculado pela ANS, avalia a atenção à saúde; a satisfação do
cliente; a estrutura e os aspectos econômico-financeiros da empresa”..
OPINIÃO DA ANASPS
A GEAP enfrenta dificuldades
financeiras, sim. Se não enfrentasse não
teria fixado aumento tão elevado e está
impedida de pratica-lo por decisão judicial, além do que a GEAP não divulga o
Plano B com aumento de apenas 20%;
A situação financeira não é estável,
está sob “direção fiscal” da ANS, pela segunda vez em quatro anos, face os
desajustes financeiros.
Os indicadores assistenciais da GEAP
são críticos, daí o elevado valor de
pagamento de multas à ANS.
O diretor executivo da GEAP falta com a verdade e compromete a GEAP.
Provas do concurso INSS 2016 serão dia
16.05, de manhã e à tarde
Quem se inscreveu para o concurso INSS aguarda,
agora, a convocação para asprovas objetivas, marcadas para o dia 15 de
maio.
As avaliações terão duração de 3h30 e ocorrerão no
turno da manhã para analista e da tarde para técnico. A aplicação será feita em
diversas cidades, pertencentes a todos os Estados do país. Informações a
respeito do horário e locais das provas serão divulgadas no
dia 28 de abril.
Para técnico, o exame será composto
por 50 questões de conhecimentos básicos (ética no serviço público, regime
jurídico único, noções de direito constitucional, noções de direito
administrativo, língua portuguesa, raciocínio lógico e noções de informática) e
70 de conhecimentos específicos (seguridade social). Confira o conteúdo
programático completo no final da notícia.
Candidatos a analista serão
submetidos a 120 perguntas sobre as disciplinas de língua portuguesa,
raciocínio lógico, noções de informática, direito constitucional, direito
administrativo, legislação previdenciária, legislação da assistência social e
conhecimentos específicos.
Déficit da
Previdência chegará a R$ 136 bilhões este ano, segundo o governo
por Alvaro Gribel, da equipe de Miriam Leitão, de O
GLOBO, 22/03/2016 19:53
O Ministério do
Planejamento aumentou em R$ 6 bilhões sua estimativa para o déficit da
Previdência deste ano. Agora, passou de R$ 129,6 bilhões para R$ 136 bilhões. A
causa é a queda nas contribuições.
No relatório de
Receitas e Despesas primárias, divulgado nesta terça-feira, o governo também
alterou a previsão de recessão deste ano, de -2,94% para -3,05%. Para inflação,
subiu de 7,1% para 7,44%.
Cerca de 830 mil servidores têm direito ao saque
da conta do PASEP
Têm
direito ao saque os trabalhadores que tenham contribuído para o PASEP até 4 de
outubro de 1988, desde que não tenham efetuado o resgate total de seus saldos
junto ao Fundo
Publicado pelo MTPS: última
modificação: 17/03/2016 10h52
Cerca
de 830 mil servidores e empregados públicos que contribuíram para o Programa
PASEP até 4 de outubro de 1988 têm direito ao saque total do saldo de sua conta
individual (principal). O número de potenciais beneficiários foi levantado pelo
Conselho Diretor do Fundo PIS-PASEP durante trabalho de aperfeiçoamento
cadastral do Fundo, realizado desde 2013.
Têm direito ao saque os trabalhadores que tenham contribuído para o PASEP até 4
de outubro de 1988, desde que não tenham efetuado o resgate total de seus
saldos junto ao Fundo e que se enquadrem em um dos seguintes motivos:
aposentadoria; idade igual ou superior a setenta anos; invlidez (do
participante ou dependente); transferência para reserva remunerada ou reforma
(no caso de militar); idoso e/ou portador de deficiência alcançado pelo
Benefício da Prestação Continuada; participante ou dependente acometido por
neoplasia maligna, vírus HIV ou doenças da Portaria Interministerial MPAS/MS nº
2998/2001; ou morte, situação em que o saldo da conta será pago aos dependentes
ou sucessores do titular.
Para informações sobre saldo ou número de inscrição, os interessados devem
procurar o Banco do Brasil, que é o agente administrador do PASEP. Os
trabalhadores que começaram a contribuir após 4 de outubro de 1988 não possuem
valores para resgate.
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Previsão de rombo fiscal este ano é de R$ 79,5 bi
O ESTADO
DE SÃO PAULO – SP, 21.03.2015 , RACHEL GAMARSKI
Com o cenário político cada vez mais
indefinido, o Relatório Prisma, pesquisa feita pelo Ministério da Fazenda com
bancos, corretoras e consultorias, prevê aumento nas despesas e queda nas
receitas, além de rombo maior nas contas públicas para o fim de 2016. Segundo o
documento divulgado ontem, a expectativa é um déficit primário de R$ 79,5
bilhões.
O resultado é pior até do que o previsto pelo
governo, caso seja enviado ao Congresso nos moldes apresentados pelo ministro
da Fazenda, Nelson Barbosa. O governo anunciou que admite até déficit de
R$ 60,2 bilhões. No relatório do mês passado, a previsão era um pouco mais
otimista e previa rombo de R$ 70,751 bilhões.
As expectativas para as receitas, arrecadação
e resultado do governo central para os meses de março, abril e maio pioraram
ante as previsões divulgadas em fevereiro. Já para as despesas, o mercado financeiro
prevê aumento em todos os meses.
Para
março, a expectativa é de mais um déficit nas contas públicas. Os analistas
esperam que o mês termine com R$ 24 bilhões no vermelho. No relatório de
fevereiro a previsão era de déficit de R$ 1,6 bilhão.
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Atrasado do INSS acima de R$ 43.440 sai em
novembro
Grana será paga para segurado do INSS que teve a liberação feita
entre 2 de julho de 2014 e 1º de julho do ano passado
CORREIO DO POVO – AL
O
governo federal pagará, em novembro, a grana dos atrasados do INSS (Instituto
Nacional do Seguro Social) acima de R$ 43.440.
Chamados
de precatórios, esses atrasados são depositados na conta de quem ganhou um
processo de concessão ou de revisão de benefício contra o instituto e teve o
pagamento autorizado pelo juiz entre 2 de julho de 2014 e 1º de julho de 2015.
Segundo
o CJF (Conselho da Justiça Federal), que divulgou o cronograma de pagamentos
ontem, o valor total reservado aos precatórios alimentícios, que inclui os
valores devidos pelo INSS e as
ações ganhas por servidores
públicos contra
o governo, será de R$ 9.225.603.110.
Fazenda ´perde a pressa´ e deixa para fórum
tarefa de alterar Previdência
Veículo: VALOR ECONÔMICO – SP , EDNA SIMÃO
Com o agravamento da crise política, o
ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, reviu sua estratégia e abandonou o
compromisso de encaminhar a reforma da Previdência Social ao
Congresso Nacional no mês que vem. O entendimento agora é terminar as
discussões sobre mudanças nas regras de aposentadorias e pensões no Fórum Nacional
de Previdência
Social, o que está previsto para 8 de abril, para depois decidir quando a
proposta será enviada ao Parlamento.
Isso não quer dizer que a equipe econômica
desistiu da reforma. Mas a equipe da Fazenda estava praticamente sozinha na defesa
do encaminhamento do projeto em abril. A avaliação é que, com as resistências
do PT e das centrais e a deterioração do quadro político com possibilidade de
impeachment da presidente Dilma Rousseff, não é o momento para lidar com uma
reforma tão polêmica. Além do que, as propostas que vêm sendo encaminhadas pelo
Executivo não têm tido sucesso no parlamento. Portanto, é melhor aguardar para
saber como estará o clima no Congresso em abril e, a partir daí, definir o
"timing" de envio da proposta.
Enquanto isso, a equipe do Ministério da
Fazenda está centralizando as atenções para os projetos que podem dar um alento
à economia brasileira como, por exemplo, a de alongamento, por 20 anos, de
dívidas dos Estados com a União e de reforma fiscal de longo prazo que prevê um
teto de gastos públicos, sem contar a mudança da meta de superávit primário
deste ano para permitir um déficit nas contas públicas de R$ 60,2 bilhões.
Há expectativa que o projeto de lei
complementar com essas medidas seja feitas no decorrer dessa semana, não sendo
descartada a possibilidade de ocorrer ainda nesta segunda-feira. Como antecipou
o Valor, no PLC, o governo vai propor a criação das reservas bancárias
excedentes remuneradas, como um novo instrumento de política monetária para o
Banco Central administrar a liquidez da economia.
A avaliação na equipe econômica é que o
cenário é preocupante e difícil, mas é preciso continuar pensando em medidas
para tentar melhorar o desempenho da economia brasileira e mostrar que o
governo não está parado.
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Previc amplia seguros para fundos de pensão
Veículo: VALOR ECONÔMICO – SP, SIMONE CAVALCANTI
Até meados deste ano, os fundos de pensão
estarão autorizados a contratar uma gama maior de seguros como forma de
terceirizar seus riscos atuariais. A nova regulamentação, que permite e amplia
os tipos de cobertura ofertadas às entidades fechadas de previdência
complementar, será submetida hoje à consulta pública pela Superintendência
Nacional de Previdência
Privada (Previc).
A instrução conjunta com a Superintendência de
Seguros Privados (Susep) vai sair pouco mais de um ano após a Resolução nº 17
do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC).
"As seguradoras já estão se organizando
para ofertar esses produtos que poderão ajudar os fundos de pensão a apartar
seus riscos. Com isso conseguirão constituir menos reservas e até melhorar os
níveis de déficit", disse Carlos Marne, diretor de análise técnica da
Previc.
A partir da regulamentação, as fundações
poderão contratar apólices de seguros que cubram riscos de "sobrevivência
do assistido" e "desvio das hipóteses biométricas". As
coberturas para invalidez e morte do participante ou assistido já eram
previstas.
Com o aumento da longevidade, os riscos de
comprometimento da poupança previdenciária aumentam. A Previc vê na contratação
de um seguro uma forma de garantir que os participantes recebam o benefício até
a morte.
Principalmente
os 323 planos que seguem a modalidade de Benefício Definido (BD), como as
fundações estatais, carregam esse risco entre suas obrigações. Segundo Marne, a
contratação do seguro "aparta a possibilidade de perdas do balanço. Isso
pode, contabilmente, reduzir o déficit.
Pelas regras que estão sendo submetidas à
consulta pública, a cobertura para o seguro relacionado ao tempo de
sobrevivência do assistido deve ser estruturada na forma de renda vitalícia.
Mas não é permitido às seguradoras pagar diretamente aos participantes do
plano. Os recursos devem ser repassados às entidades e essas, por sua vez, aos
beneficiários.
As apólices poderão prever a cobertura total
ou parcial para a previdência. No entanto, antes da contratação, as fundações
têm de fazer estudos de viabilidade econômico-financeira e atuarial e
submetê-los a sua diretoria-executiva e ao conselho deliberativo.
As entidades devem constituir um fundo para
pagar o prêmio do seguro. Os recursos poderão ser arrecadados por meio de
contribuição extraordinária ou pela separação de uma parcela do saldo da conta
do participante.
Após a consulta pública, que se encerra em 15
de abril, executivos da Previc e da Susep se reúnem para consolidar o texto
final a ser publicado no Diário Oficial.
Nova
comissão vai analisar PEC sobre estabilidade do servidor público regido pela
CLT.Arnaldo Faria de Sá e Átila Lins foram eleitos, respectivamente, presidente
e relator da comissão
Publicou a Agência Câmara em 16/03/2016 19h45
Reportagem – Ana Gabriela Braz
Instalada a comissão especial
que irá discutir a Proposta de Emenda à Constituição (518/10) que trata da
estabilidade para servidores celetistas do setor público.
Atualmente, esses servidores,
regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), são tratados da mesma
maneira que empregados da iniciativa privada. Possuem carteira de trabalho e
direito ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). No entanto, diferentemente
dos trabalhadores em regime estatutário, eles não possuem estabilidade de
carreira. Carência que o autor da proposta, deputado Pompeo de Mattos, do PDT
gaúcho, pretende suprir.
O deputado Chico Lopes, do PCdoB
do Ceará, pediu que a tramitação da PEC seja agilizada, já que a comissão não
possui requerimentos para realização de audiências públicas. Na visão dele, a
medida é bem-vinda e vem para corrigir um erro cometido contra esses
servidores.
"É a gente aprovar o mais
rápido possível para corrigir esse erro de algum tempo atrás que não foi
cometido por essa administração, mas o poder continua sendo o mesmo. Vamos
apenas resgatar a importância desses servidores que eram celetistas e, na
mudança de regime, eles foram colocados para escanteio. E esta Casa, como
sempre, tem tido um respeito muito grande com o trabalhador, com o funcionário
público e com as injustiças que acontecem na sociedade."
A comissão elegeu também o
presidente e os vices. Foi eleita por unanimidade a chapa que continha a
candidatura do deputado Arnaldo Faria de Sá, do PTB paulista, para presidente;
deputado Simão Sessim, do PP do Rio de Janeiro, como 1º vice-presidente;
deputado João Campos, do PSDB goiano, como 2º vice-presidente, e o deputado
Miguel Lombardi, do PR de São Paulo, como 3º vice-presidente.
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Relator
de CPI pedirá responsabilização por maus investimentos dos fundos de pensão
Publicou Agência Câmara Reportagem – José Carlos
Oliveira, Edição – Newton Araújo , em15/03/2016 -
20h44 Atualizado em
16/03/2016 - 13h58
“Investimentos vergonhosos" vão gerar responsabilização dos
gestores no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos
Fundos de Pensão. A afirmação foi feita, em 15.03 pelo relator da CPI, deputado
Sérgio Souza (PMDB-PR), durante audiência pública que ouviu Antônio Conquista,
ex-presidente do fundo de pensão dos Correios (Postalis).
Alex Ferreira / Câmara dos Deputados
Um plenário cheio acompanhou a audiência pública da CPI dos Fundos de
Pensão que ouviu ex-presidente do Postalis (Correios), fundo que acumulou
déficit de R$ 5,7 bilhões
O Postalis acumulou
déficit de R$ 5,7 bilhões entre 2012 e 2015. Parte da conta será paga pelos
carteiros aposentados e demais beneficiários do fundo, que deverão ter
descontos em torno de 16% no benefício.
Segundo deputados da CPI, principalmente de
oposição, o rombo se deve à má gestão, investimentos de risco e ingerência
política nos negócios financeiros do fundo.
A convocação de
Conquista partiu de requerimento do presidente do colegiado, deputado Efraim
Filho (DEM-PB), diante de informações sobre a escalada no volume dos rombos
financeiros em fundos estatais.
Sem retorno
Entre os investimentos sem retorno, classificados de "vergonhosos"
por Sérgio Souza, estão quase R$ 200 milhões na compra de um terreno em
Cajamar, em São Paulo, para a instalação de um centro operacional dos Correios
e os R$ 75 milhões no grupo educacional Galileo, posteriormente descredenciado
pelo Ministério da Educação.
O deputado Sérgio Souza avalia que o Postalis
falhou na seleção, gestão e fiscalização desses e outros investimentos, como os
R$ 140 milhões aplicados em uma Usina Cana Brava, hoje sucateada, no norte do
Rio de Janeiro. O relatório final da CPI será apresentado em abril, com
responsabilização de gestores.
(...)
Ingerência
Antônio Conquista afirmou que a maioria dos investimentos citados ocorreu antes
de sua gestão, entre abril de 2012 e o início deste mês. Disse desconhecer
ingerência política nos negócios do fundo e explicou que o investimento na
Usina Cana Brava, por exemplo, foi feito pelo banco norte-americano BNY Mellon,
que já é alvo de ações judiciais do Postalis na tentativa de ressarcimento de
prejuízos.
Conquista já havia prestado depoimento à CPI em
agosto do ano passado quando ainda presidia o fundo de pensão dos Correios. No
novo depoimento, fez questão de ressaltar algumas das ações em curso para
reduzir o rombo financeiro.
"Com exceção de títulos – que precisam de
decisão rápida, se não se perde a janela da compra –, todos os investimentos do
Postalis, a partir de 2016, serão tratados na diretoria executiva e não terá
mais a alçada da diretoria financeira somente”, afirmou Conquista. “E a decisão
mais acertada que teve a diretoria é que tínhamos de concentrar, a partir de
2013, na compra de títulos públicos. Estamos olhando para o futuro e colocando
um colchão de liquidez."
Para ilustrar o aumento dos investimentos em
títulos públicos, Conquista informou que, em 2012, eles respondiam por 0,55% da
carteira de investimentos do Plano BD, o mais problemático do Postalis.
Atualmente, o índice subiu para 19,56%, com maior segurança de retorno.
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Médicos do INSS tentam derrubar decreto que
acaba com exclusividade de perícias
GAZETA DO POVO – PR , CAROLINA POMPEO, 22.03.2015
Um decreto do governo federal tirou dos
médicos do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) a exclusividade das
avaliações médicas necessárias para concessão de benefícios com auxílio-doença
e aposentadoria por invalidez. Com a descentralização dos atendimentos,
trabalhadores afastados por problemas de saúde agora podem consultar com
médicos da rede pública para conseguir o benefício quando não for possível
marcar a perícia com o órgão.
Mas, a medida, que, segundo o Ministério do
Trabalho e Previdência
Social, visa a economia de recursos públicos e evitar que o trabalhador
fique muito tempo sem receber salário ou benefício devido às longas filas,
desagradou os médicos do INSS, que agora pretendem
acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar o decreto.
Segundo a Associação Nacional dos Médicos
Peritos da Previdência
Social (ANMP),
a medida é apenas uma manobra do governo federal para não realizar mais
concursos públicos. Atualmente o quadro de peritos é composto por 4.330
profissionais; déficit do quadro funcional, conforme a ANMP, é de três mil
vagas.
"Ao invés de fazer os concursos
necessários, o governo prefere transferir a responsabilidade para a já lotada e
deficiente rede do SUS", diz a entidade em nota.
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País perdeu
104.582 vagas. Em duas regiões e seis estados o saldo foi positivo no mês
Publicado
pelo MTPS em, 22 de Março de 2016, 15h06
Última
atualização em Terça, 22 de Março de 2016, 15h29
O Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados
(Caged) aponta queda de 104.582 empregos com carteira assinada no país em
fevereiro. O saldo é resultado de 1.276.620 admissões e 1.381.202
desligamentos. Os dados divulgados nesta terça-feira (22) equivalem a uma
variação negativa de 0,26% no estoque de empregos, comparada com o mês
anterior. Com essa variação, o estoque em fevereiro segue estável com
39.488.138 postos de trabalho.
Segundo os números divulgados pelo Ministério
do Trabalho e Previdência Social, em duas regiões e seis estados, o saldo foi
positivo no mês. No Rio Grande do Sul houve a criação de 6.070 postos, uma
variação de +0,23%, devido à Indústria da Borracha e Fumo (+3.244), Calçados
(+2.574) e Ensino (+1.182). Esse resultado no Rio Grande do Sul foi melhor que
o registrado em fevereiro de 2015, quando foram gerados 3.220 postos. Santa
Catarina teve saldo positivo de 4.793 postos ou +0,24%, em razão da
Administração Pública (+2.628), Indústria Têxtil (+2.234) e Ensino (+1.751). No
Mato Grosso a geração de 3.683 (variação de +0,55%) foi puxada pelo bom desempenho
da Agropecuária (+2.842).
Os destaques na geração de emprego em
fevereiro foram as regiões Sul e Centro-Oeste, com saldo positivo de 8.813
(+0,12) e 4.659 (+0,15), respectivamente. No Sul, o desempenho favorável
ocorreu no Ensino e Indústria da Borracha e Fumo. O comportamento na região
Centro-Oeste foi puxado pelo aumento do emprego na Agropecuária. As regiões com
desempenho negativo foram o Nordeste (-58.349 postos ou -0,89%), Sudeste
(-51.871 postos ou -0,25%) e o Norte (-7.834 postos ou -0,43%).
Nas áreas metropolitanas, ocorreu queda de
0,36% no nível de emprego (-57.780 postos), desempenho oriundo da retração em
sete das nove regiões metropolitanas, com destaque para São Paulo (-20.296
postos ou -0,31%), Rio de Janeiro (-15.388 postos ou -0,55%) e Recife (-7.414
postos ou -0,86%).
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ANASPS/ON LINE
Ano
XIV, Edição nº 1.463
Brasília,
24 de Março de 2016