Gastos do INSS devem quase dobrar até 2050
Envelhecimento pressiona contas e aumenta
necessidade de reforma da Previdência. Mudanças devem começar pelas pensões por
morte
por Nice de Paula /
Cássia Almeida O globo 16-11-2014
RIO - Uma população menor e mais envelhecida
em 2050 terá impacto direto nos gastos da Previdência. Números do livro “Novo
regime demográfico. Uma nova relação entre população e desenvolvimento?”,
editado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e que será lançado
nesta terça-feira, mostram que os gastos do INSS, responsável pelas
aposentadorias e pensões dos trabalhadores do setor privado, devem pular de
7,5% do PIB (Produto Interno Bruto, total de bens e serviços produzindo num ano)
em 2014 para 13,2% do PIB em 2050 e pressionar a conta do setor, que já vem
fechando com rombo anual de mais de R$ 40 bilhões.
O principal responsável pela explosão das
contas é o crescimento na parcela da população de mais de 60 anos de idade.
Este grupo, hoje formado por 12% dos brasileiros, passará a representar 33% dos
habitantes do país. Mas os estudiosos do tema também apontam outros e polêmicos
motivos: os aumentos reais do valor do salário mínimo, a falta de uma idade
mínima para aposentadoria dos trabalhadores do setor privado e a regra de
pagamento de pensão por morte. Esta última é considerada por especialistas como
a mudança que deve ser feita primeiro.
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Ano XVII, Edição nº 1327, de 21 de Novembro de 2014
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