Paulo Paim lê na
tribuna do Senado Federal manifesto da ANASPS
encaminhado aos presidenciáveis e que defende equilíbrio financeiro da
Previdência Social
Da Redação02/09/2014 - 20h50 Plenário - Pronunciamentos - Atualizado em 02/09/2014
- 20h56
Em pronunciamento
em 02.09, o senador Paulo Paim (PT-RS) registrou manifesto da Associação
Nacional dos Servidores da Previdência e Seguridade Social (Anasps). No
documento, encaminhado a todos os candidatos à Presidência da República, a
entidade defende a manutenção da Previdência Social pública, a adoção de
transparência e de novas fontes de financiamento, além do equilíbrio financeiro
de todos os regimes que compõem o sistema.
Entre as
sugestões para manutenção equilibrada do sistema previdenciário, a entidade
cobra a manutenção do gerenciamento das receitas tributarias pela Receita
Federal; o fim das renúncias contributivas, desonerações e mecanismos de Refis
que burlam o princípio contributivo previsto na Constituição, maior eficiência
na arrecadação, combate à corrupção e à sonegação, recuperação de créditos
administrativos inscritos em dívida ativa, e a separação da arrecadação previdenciária
do orçamento fiscal, entre outras.
De acordo com a
Anasps, o sistema previdenciário conta com 56 milhões de contribuintes, 27
milhões de beneficiários urbanos e rurais, e arrecadação que ultrapassa R$ 400
bilhões, cifra que se encontra acima do orçamento de muitos países
sul-americanos, ressaltou Paim.
O senador disse
que os candidatos à Presidência da República precisam se pronunciar e refletir
sobre o tema, que, segundo ele, torna-se relevante para o presente e o futuro
de todos os brasileiros que sonham em se aposentar com um beneficio decente.
Déficit da Previdência Social volta a
aumentar e vai superar previsão
Por Ribamar Oliveira | De Brasília, Valor Econômico,
01.09.2014
O governo terá que desistir de
sua previsão de déficit de R$ 40,1 bilhões para a Previdência Social neste ano. Está ocorrendo um forte
aumento das despesas com benefícios previdenciários nos últimos meses, o que
elevou o déficit de janeiro a julho para R$ 28,2 bilhões, de acordo com o
resultado do Tesouro Nacional divulgado na semana passada.
O valor é apenas R$ 1,96 bilhão inferior ao do no mesmo período de
2013. Ele só foi menor porque o Tesouro adiou, de abril para outubro deste ano,
o pagamento de R$ 3,1 bilhões em precatórios a Aposentados e pensionistas do INSS.
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Servidor pode voltar à Geap
Operadora
de saúde dos trabalhadores federais oferece desconto para devedores quitarem
débitos
VERA BATISTA
CORREIO BRAZILIENSE - DF | ECONOMIA, 02.09.2014
Os 29 mil servidores inadimplentes com a Geap, operadora de planos
de saúde da maioria do funcionalismo federal, terão a chance de pagar o débito
com desconto e voltar a usufruir dos serviços do órgão. Comunicados estão sendo
enviados aos devedores, e o prazo para a renegociação vai de 15 de setembro a
20 de dezembro deste ano. Serão oferecidos descontos de 30% e 50%, de acordo
com o tempo de atraso, e o número de parcelas dependerá do rendimento do
segurado. Os desembolsos mensais não poderão ser inferiores a R$ 20 (veja
quadro). A intenção da operadora, segundo Luís Carlos Saraiva Neves, diretor
executivo, é resgatar pelo menos 60% do montante global de débitos de R$ 21
milhões
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Teto do INSS
passará a R$ 4.662,43
ANTONIO TEMÓTEO CORREIO BRAZILIENSE - DF | ECONOMIA, em 03.09.2014
O
governo estima que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
poderá pagar uma aposentadoria máxima de até R$ 4.662,43 a partir de janeiro de
2015. O valor leva em consideração um reajuste de 6,2% do limite atual, com
base em estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Por
sua vez, o Executivo projeta que o benefício mínimo passará de R$ 724 para R$
788,06, um acréscimo de 8,85%. As correções no teto e no piso estão incluídas
no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para o próximo ano, enviado pelo
Ministério do Planejamento ao Congresso Nacional.
As
propostas encaminhadas ao Legislativo foram atualizadas. Anteriormente, no
Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), o governo estimava um INPC
de 5,3%.Com as revisões, a Previdência Social deve gastar R$ 436,3
bilhões em 2015 com o pagamento de benefícios aos segurados. Esse valor é 12,7%
maior do que a previsão de despesas do INSS neste ano, que é de R$
386,9 bilhões.
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mais...
Leia no ANASPS ON
LINE Nº 1.306, de 05.09.2014
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