sexta-feira, 29 de abril de 2016

Urgente

A presidenta da República nomeou hoje Carlos Eduardo Gabas para o cargo de Ministro Chefe da Secretaria de Aviação Civil, dispensando-o do cargo de atualmente ocupa
Gabas era Secretário Especial de Previdência Social no Ministério do Trabalho e Previdência Social
Antes foi Secretario Executivo e ministro de Estado da Previdência Social
Urgente
Mudanças em gerencias Executivas do INSS
Portarias de hoje do Ministro Miguel Rosseto
Douglas Gerson Lucas Vieira foi nomeado para Gerencia Executiva de Canoas/RS.

Lucas Segregio Porto foi dispensado na Gerencia Executiva de Blumenau/SC.

Desaposentação:

Desaposentação:
AGU estima impacto de R$ 181 bi e pede ao STF suspensão de ações. Os dados também apontam para uma despesa adicional de R$ 181,87 bilhões até 2046, considerando projeções de expectativa de vida e os benefícios ainda não judicializados. AGU identificou que tramitam atualmente nos tribunais do país 182,1 mil ações judiciais sobre desaposentação
Publicado pela AGU : 13/04/2016 - Alterado : 15/04/2016

Imagem: blog.previdencia.gov.br
 A Advocacia-Geral da União (AGU) requereu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão de todos os processos de desaposentação que tramitam no país. Amparado no novo Código de Processo Civil, o pedido alerta para o impacto financeiro da matéria para os cofres da Previdência Social, que pode chegar a R$ 181,8 bilhões nos próximos 30 anos.

A Procuradoria-Geral Federal (PGF), órgão da AGU que representa o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ingressou com a petição no âmbito do Recurso Extraordinário nº 661.256, de autoria da própria autarquia. Nesta ação, o STF reconheceu a repercussão geral do tema "desaposentação e concessão de benefício mais vantajoso", em que se discute a possibilidade de aposentados que voltaram ou permaneceram no mercado de trabalho obterem aposentadorias mais elevadas com base nas contribuições que continuaram fazendo à Previdência.

De acordo com o Departamento de Contencioso da PGF, o novo Código de Processo Civil, em vigor desde o dia 18/03/2016, prevê que o relator de recurso extraordinário com repercussão geral reconhecida pela Suprema Corte determine a suspensão de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que tratem sobre "questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo".

O diretor do departamento, Gustavo Augusto Freitas de Lima, destaca que o novo CPC trouxe a novidade para o julgamento de demandas repetitivas, de modo a suspender a tramitação de processos idênticos em todo o país para que sejam decididos de uma maneira uniforme. "O julgamento que for feito pelo Supremo valerá para todos, evitando-se decisões judiciais conflitantes. Isso impede, também, que as partes tenham que efetuar milhares de recursos desnecessários, quando se leva em conta que a tese já está posta ao exame da Suprema Corte. É uma medida de racionalização", explica.

O procurador federal acrescenta que, por outro lado, não haverá impedimento para que os diversos juízos concedam liminares, em caráter provisório, nos casos urgentes. "Assim, não haverá prejuízo aos segurados", conclui.

Levantamento da Advocacia-Geral identificou que tramitam atualmente nos tribunais do país 182,1 mil ações judiciais sobre desaposentação. "Estima-se que existam hoje em todo o país cerca de 480 mil aposentados ainda trabalhando, cenário este que vem crescendo exponencialmente com a intensa divulgação da tese por escritórios jurídicos especializados", destaca o pedido de suspensão dos processos.

Com a recente aprovação de novas regras para o cálculo do fator previdenciário, a PGF considerou, no requerimento, estimativas das consequências da desaposentação para as contas da Previdência Social. O cálculo indica que uma decisão favorável à possibilidade de desaposentação representaria um acréscimo imediato de R$ 7,65 bilhões por ano no déficit da instituição. Os dados também apontam para uma despesa adicional de R$ 181,87 bilhões até 2046, considerando projeções de expectativa de vida e os benefícios ainda não judicializados.

Segundo a AGU, a suspensão dos processos seria determinada até que o STF decida de forma definitiva qual interpretação dará ao tema, de modo que a Corte, na função jurisdicional que possui, garantiria isonomia e segurança jurídica ao Regime Geral de Previdência Social.

O ministro Roberto Barroso é relator de recurso do INSS e apresentou voto pelo seu provimento parcial. Os ministros Teori Zavascki e Dias Toffoli votaram pelo provimento total. Após pedido de vista da ministra Rosa Weber interromper o julgamento, em dezembro de 2015 o processo foi liberado para voltar a ser analisado pelo plenário do Supremo.

Ref.: Recurso Extraordinário nº 661.256
- STF.

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ANASPS/ON LINE/Extra
Ano XVIII, Edição nº 1.474

Brasília, 29 de Abril de 2016.

ANASPS PRESENTE EM CARTAGENA DAS ÍNDIAS, NA COLOMBIA, NO IX CONGRESSO DE PREVENÇÃO DE RISCOS LABORAIS DA IBEROAMÉRICA, “PREVENCIA 2016”

ANASPS PRESENTE EM CARTAGENA DAS ÍNDIAS, NA COLOMBIA, NO IX CONGRESSO DE PREVENÇÃO DE RISCOS LABORAIS DA IBEROAMÉRICA, “PREVENCIA 2016”
A Secretaria Geral da Organização Iberoamerica de Seguridade Social- OISS, Gina Magnolia Riaño Barón, abriu o IX Congresso de Prevenção de Riscos LABORAIS NA Iberoamérica, “Prevência 2016” , com assistência de  1500 participantes de 17 países, organismos internacionais como a OCDE y la CEPAL,  evento  promovido pelo  Ministerio do Trabalho da Colombia pela Organização Iberoamericana de Seguridade Social (OISS), em Cartagena das Indias . O Vice presidente da Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade  Social - ANASPS,  entidade que é associada à OISS , Paulo César Regis de Souza, participou do  “Prevência 2016”, também presentes servidores da Secretaria de Politicas  de Previdência Social , do MTPS, e o representante da OISS no Brasil, Baldur Schubert, ex-presidente do INSS.
O Congresso teve por objetivo o intercâmbio de experiências e conhecimentos que permitam avançar nas políticas de seguridade e saúde no âmbito do trabalho e melhorar  os níveis de prevenção de riscos laborais dos trabalhadores da região.
A Secretaria Geral da OISS, Gina Magnolia Riaño Barón, que pronunciou a conferencia de abertura, se referiu inicialmente ao desenvolvimento do Plano  Estratégico de la Organización Iberoamericana de Seguridade Social, posteriormente  expôs os compromissos  internacionais  assumidos, os propósitos gerais dos 11 objetivos pretendidos , assim como os avanços na II  Estratégia Iberoamericana de Seguridade e  Saúde no Trabalho.


ANASPS FAZ ENCONTRO COM OS COLABORADORES MINEIROS

                Os porta-vozes de Minas Gerais têm a partir de agora grandes desafios: auxiliar os associados da Anasps a serem participantes do Clube Anasps e colaborar no Instituto Educacional Anasps. Essas são as duas novidades apresentadas aos quase 30 colaboradores do Estado em reunião com a direção da entidade. A associação investe em benefícios (nas áreas da saúde, gastronomia, lazer, vestuário e outros) e educação para valorizar ainda mais o servidor.
            Como parte da política adotada pela Associação, a direção da Anasps se esforça para alcançar todos os pontos do país, e para isso, investe no potencial dos servidores previdenciários para disseminar as boas notícias por todos os municípios. “O nosso colaborador é fundamental para que possamos levar a notícia dos trabalhos realizados na Casa e também identificar os desejos dos servidores que nós representamos”, disse o presidente Alexandre Barreto Lisboa.
            Na oportunidade, a vice-presidente de Cultura e Lazer da Anasps, Leide Câmara, o vice-presidente de Assuntos Parlamentares, Joaquim Carvalho, e o consultor do Clube Anasps, Filipi Oliveira Machado, apresentaram o clube de benefícios para que seja propagado por todos os servidores. “Esses convênios são importantes porque vai nos aproximar de todo o Brasil”, disse Leide Câmara. Ela, que também é representante da Anasps do Rio Grande do Norte, colocou a importância de se conhecer as especificidades dos Estados, e assim poder facilitar e melhorar a qualidade de vida dos servidores.
            De acordo com o consultor do Clube Anasps, centenas de pessoas já usufruem dos benefícios do grupo – apesar do clube ter sido desenvolvido a poucos meses. São mais de 300 contratos firmados, que garantem aos associados de 20% a 50% de desconto.
A vice presidente da ANASPS Veronica Maria monteiro da rocha expos o plano de Carreira dirimindo todas as duvidas existentes.
Recursos do e-social não chegam ao INSS
O DIA / RJ - ECONOMIA - pág.: 12. Ter, 26 de Abril de 2016 INSS
As contribuições ao INSS de empregados domésticos lançados no eSocial - o Simples Doméstico que recolhe as contribuições fiscais, trabalhistas e previdenciárias do trabalhador em uma única guia não estão sendo anotadas no Cadastro Nacional de Informação Social (CNIS) da Previdência. O cadastro, que é o extrato das contribuições ao INSS, é documento fundamental para o segurado do instituto obter benefícios, como auxílio-doença, maternidade e a aposentadoria.
Procurada, a Receita Federal informou que o assunto é de competência do INSS. Já o instituto não se pronunciou até o fechamento desta edição. Uma fonte informou, no entanto, que os dados não constam do CNIS devido à incompatibilidade no sistema dos dois órgãos, mas que o problema deve ser resolvido no próximo semestre.
NE: Este é um procedimento recorrente  da Receita Federal do Brasil contra o INSS e o Ministério da Previdência Social. Em 2015, foram muitas as atitudes da RFB sonegando os dados da Receita Previdenciária, Renuncias, Desonerações e  Transferências Fiscais, comprometendo a base de dados estatísticos da Secretaria de Previdência Social e seu Boletim Estatístico. Alguém tem que mandar parar com este procedimento),

Sindicalistas vão tentar impedir mudanças em direitos
O ESTADO DE S. PAULO / SP - POLÍTICA - pág.: A08. Seg, 25 de Abril de 2016 PREVIDÊNCIA
BRASÍLIA
Na direção contrária aos parlamentares do grupo BBB (boi, bíblia e bala), a bancada sindical deu importante ajuda à presidente Dilma Rousseff na votação do impeachment. Dos 47 integrantes da bancada catalogados pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), 36 votaram contra o afastamento da presidente. Apesar de ser tradicionalmente uma das principais bases do PT, os parlamentares que defendem o sindicalismo deram 11 votos pró-impeachment.
"O movimento sindical já não é mais o mesmo", diz o deputado Zé Geraldo (PT-PA), que coordenou movimentos sindicais no Pará nas décadas de 1980 e 1990. Segundo ele, hoje há partidos cuja causa principal é ligada ao sindicalismo, mas seus comandos decidiram se posicionar como oposição.
O principal exemplo é o Solidariedade, presidido pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força. O parlamentar é aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desafeto de Dilma, e foi um dos principais articuladores do impedimento.
Embora tenham apoiado o impeachment, parlamentares sindicalistas de centro-direita já avisaram ao vice-presidente Michel Temer que não tolerarão mudanças em direitos trabalhistas, como a reforma da Previdência Social, com estabelecimento de idade mínima para aposentadoria, propostas já defendidas pelo peemedebista.
Já os parlamentares sindicalistas mais ligados à esquerda afirmam não reconhecerão um eventual governo Temer e, por isso, não pretendem dialogar com o peemedebista. "Vão ter os sindicatos pelegos apoiando ele, mas nós vamos ser combativos", disse Zé Geraldo.
Em outras áreas que o PT construiu parte de sua atuação parlamentar nos anos 1990, como saúde e educação, o desempenho do governo foi fraco.
Na Frente Parlamentar da Saúde, o placar foi de 153 a 40, enquanto na da Educação, 174 a 79.0 deputado Carlos Zarattini (PT-SP) avalia que o resultado é reflexo do fato de que as duas bancadas têm causas
"simpáticas" a parlamentares de diferentes áreas e serem compostas por diversas categorias, como médicos e agentes de saúde; professores e donos de instituições de ensino.
Para o petista, essa diversidade mostra que não foram as políticas do governo relacionadas às duas áreas que provocaram votos pelo impeachment. "Houve aumento de verbas para saúde e educação. Foi criado o Mais Médicos e teve o Fies (Financiamento Estudantil)." /i.g.

DOBROU A ESTIMATIVA DE ROMBO DA PREVIDÊNCIA EM 2017
POR MARCELO LOUREIRO para a Coluna de Míriam Leitão
GLOBO 19-02-2016
            A dinâmica do déficit da Previdência está cada vez mais assustadora. No Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2017, a estimativa agora é de um rombo de R$ 167,6 bilhões no Regime Geral de Previdência Social no próximo ano. É o dobro da expectativa anterior. No PLDO do ano passado, o governo projetava um buraco de R$ 86,5 bi em 2017. A projeção é também duas vezes maior que o resultado registrado em 2015.

            Para Felipe Salto, assessor parlamentar do Senado, a recessão explica a maior parte dessa escalada. As perspectivas para a economia pioraram muito em um ano e a estimativa para as receitas previdenciárias teve que ser corrigida. Mas o fim do fator previdenciário, decidido em 2015, também está pesando no resultado da Previdência.
            O país não tem como escapar de uma reforma previdenciária. Em proporção do PIB, o rombo de 2017 chegará a 2,47%. A tendência é desastrosa. Se nada mudar, em 2060 o déficit saltará para 11,4%.
            A Previdência fechou o ano passado com déficit de R$ 85,8 bi, o equivalente a 1,45% do PIB. Para 2016, o governo estima um rombo de R$ 133,6 bi, ou 2,1% do PIB.

INSS admite fracasso do novo modelo de perícia e reconhece a impossibilidade técnica do modelo proposto”.  Leiam extrato do Memorando Circular Conjunto das Diretorias de Benefícios, Saúde do Trabalhador e Atendimento do INSS sobre a Perícia Médica .ANPM  pede ao INSS: Parem de nos atrapalhar e nos deixem trabalhar em paz e com autonomia que rapidamente as filas e problemas desaparecerão.

Após 3 anos de tentativas fracassadas, o INSS, através da DIRSAT, assumiu publicamente que suas tentativas de impor um “novo modelo de perícia médica” fracassaram fragorosamente e editaram recentemente o Memorando-Circular Conjunto n° 17 /DIRBEN/DIRSAT/DIRAT/INSS onde o óbvio é dito: Perícia Médica tem que ser presencial e só pode ser feita por Perito Médico Previdenciário.  O memorando orienta as agências do INSS a, diante do pedido de um cidadão em prorrogar um benefício concedido administrativamente (sem perícia médica), que o benefício seja cancelado e seja agendado uma perícia inicial com um perito médico previdenciário.

Todas as tentativas de Sérgio Carneiro e do INSS em implantar, sem discussão, um “novo modelo de perícia médica” tinham como base a exclusão do perito médico do fluxograma em troca de propostas de “reconhecimento automático”, “multiprofissional” ou outras bizarrices. O objetivo final era a substituição de nossa carreira por outros modos de concessão na qual eles teriam o pleno controle político restando a apenas alguns peritos “sobreviventes” a tarefa de fazer um arremedo de auditoria para fins de agradar a CGU e o TCU.

Evidente que tal conceito, que buscavam uma solução mágica para os problemas da perícia médica sem investir na carreira e sem repor o o quadro funcional deficitário em 3.000 vagas, jamais daria certo. Apenas mentes despreparadas e sem nenhum conhecimento técnico, aliadas a extrema arrogância de gestores poderiam achar que tal estultice seria factível.

Na verdade, Sérgio Carneiro sempre mostrou um profundo desconhecimento do que é a Perícia Médica Previdenciária, mesmo ele sendo um perito concursado. Ficou poucas semanas trabalhando na linha de frente e foi catapultado ao Ministério do Planejamento, onde por anos elaborou o temível SIASS e nunca conseguiu fazer nem sequer uma rotina de exames de saúde nos servidores federais.

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Aumento dos custos operacionais e de procedimentos médicos acima do custo de vida corrói o patrimônio de entidades de autogestão. Para especialistas mis participantes serão chamados a pagar a conta mediante o reajuste de mensalidades.
Planos de saúde em risco
Vera Batista e Rodolfo Costa Correio Braziliense. Brasilia,segunda-feira,18 de abril de 2016
Os participantes de planos de saúde de autogestão — administrados diretamente por empresas, fundações e caixas de assistência — podem preparar o bolso. O aumento contínuo dos custos acima da inflação e a paulatina redução do patrimônio das instituições reforçam a tendência de elevação das mensalidades para que o atendimento aos associados possa ser mantido. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a Geap, principal operadora dos servidores públicos federais, que reajustou as contribuições em 37,55% no ano passado, depois de uma alta de 14,62% em 2014.

Planos de autogestão podem ser subsidiados pelas empresas patrocinadoras — Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobras, por exemplo — ou por rateio entre os participantes. Todos eles têm como uma das maiores preocupações, no momento, a elevação dos custos de procedimentos médicos, por conta do uso de tecnologias mais complexas e da alta do dólar e da energia elétrica.

A situação vem se agravando desde 2007. Mas em 2015, pela primeira vez nos últimos cinco anos, os resultados financeiros do setor despencaram. As receitas de contribuições caíram para R$ 12,25 bilhões, ante R$ 14,81 bilhões em 2104. Enquanto isso, as despesas assistenciais baixaram de R$ 13,74 bilhões para R$ 11,75 bilhões, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão que regula o setor. A se manter a atual conjuntura, de aumento no desemprego, juros elevados e alta do custo de vida, os 5,4 milhões beneficiários dessa modalidade no país serão chamados a pagar parte da conta.

A tendência é de paulatina redução do patrimônio das entidades, com o consequente aumento nos valores das mensalidades, e de redução na oferta de procedimentos médicos, na avaliação de Luiz Carlos Cotta, diretor da Comissão Técnica Nacional de Planos de Autogestão em Saúde, da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).


PL 4250 está parado há quase três meses na CSSF da Câmara
O Projeto de Lei n° 4250, de 2015, que contém os acordos de greve assinados para o funcionalismo federal em 2015, está parado desde o dia 5 de fevereiro deste ano na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados, aguardando a designação do relator.
            Foram apesentadas um pacote de emendas ao PL, mas como nem sequer o relator do PL 4250 foi designado pela comissão, a tramitação deste projeto ainda pode demorar, principalmente considerando-se a turbulência política em que vive o Congresso Nacional devido ao possível processo de impeachment sofrido pela presidente Dilma Rousseff.
            O PL 4252/2015, que trata da remuneração dos servidores das Agências Reguladoras, dentre elas a Anvisa, também está aguardando a designação do relator da CSSF

CNTSS/CUT se reúne com presidenta do INSS para discutir reposição do período da greve. Lideranças sindicais querem que Instituto suspenda o ciclo que estabeleceu o prazo de 06 de maio para nova avaliação
 A CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social esteve entre as entidades nacionais que participaram, na sexta-feira, 08/04, de reunião com a direção do INSS – Instituto Nacional do Seguro Social para discussão de demandas emergenciais da categoria. O Instituto foi representado por sua presidenta, Elisete Berchiol, sua diretora de Benefícios, Cinara Fredo, e o procurador Chefe, Alessandro Stefanutto.
Estiveram presentes à reunião pela Confederação o seu presidente, Sandro Alex de Oliveira Cezar, a secretária de Comunicação, Terezinha de Jesus Aguiar, o diretor Executivo José Bonifácio. Também representaram as entidades filiadas à CNTSS/CUT Ronaldo Alcântara e George Rolim de Moura Filho, Sindprev AL, Júlio César Lopes, Sindprev SE, e Thiago Falcão. As discussões sobre o IMA/GDASS e a avaliação da reposição das atividades em virtude da greve ganharam destaque na pauta do encontro.
A diretora de Benefícios, Cinara Fredo, informou que neste ciclo a equipe central gestora no INSS definiu o IMA/GDASS Brasil em 67 dias. A alteração de 45 dias para este novo prazo se deu por conta de um acompanhamento feito em várias Gerências e APSs em todo o país e a verificação das dificuldades presentes para o desempenho das atividades. Foi observado também o impacto que teve a greve do Seguro Social e dos médicos legistas e a vinda do atendimento do Seguro Defeso para o Instituto, que nesse acaso atinge principalmente as unidades das regiões Norte e Nordeste.
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Sem emprego e com dinheiro curto, 196 mil pessoas perdem planos de saúde. Por causa da crise, eles agora são obrigados a enfrentar o Sistema Único de Saúde
Por Carina Bacelar O GLOBO 27/04/2016
RIO - Há três meses, quando a empresa de seguros onde trabalhava cortou o plano de saúde dos funcionários, a corretora Marina Medeiros, de 25 anos, inquietou-se: sem o benefício, ela, mãe de Nina, hoje com 1 ano e oito meses, teria que peregrinar pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e emergências de hospitais públicos com a criança no colo. Começou a pensar nas horas que passaria nas filas intermináveis que via na TV. Este mês, a filha de Marina já passou duas vezes pela UPA de Copacabana. A primeira, para tratar uma pneumonia.
— Esta UPA é melhor que as outras, como a de Botafogo. Minha filha tomou dez injeções de antibiótico aqui, todas de graça. A de penicilina custa R$ 75 a dose — conta Marina, que voltou a levar a filha à UPA na quarta-feira da semana passada, depois de Nina sofrer com enjoos.
A nova realidade de Marina e da filha tem sido a mesma de um grupo crescente no Rio: o de ex-beneficiários de planos de saúde. Por causa da crise, eles agora são obrigados a enfrentar o Sistema Único de Saúde. Muitos perderam o emprego e, consequentemente, o plano. Outros, com a renda achatada, já não podem pagar por um. Ao todo, de dezembro de 2014 para dezembro de 2015, mais de 196 mil pessoas perderam o plano de saúde no estado. O número representa uma queda 3,2%. Os dados são da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Antes da crise, a tendência era de crescimento. Em dezembro de 2010, no Rio, havia 5.604.338 usuários de planos. No mesmo mês de 2014, o número chegou a 6.127.946. De lá para cá, entretanto, houve queda em todos os trimestres. No Rio, o decréscimo é mais acentuado que no Brasil, onde a redução média foi de 1,5% dos 50.496.436 registrados em dezembro de 2014.

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ANASPS/ON LINE
Ano XIV, Edição nº 1.473
Brasília, 29 de abril   de 2016