sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Reforma da Previdência respeitará direitos adquiridos, afirma Barbosa


Reforma da Previdência respeitará direitos adquiridos, afirma Barbosa
Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* 28/01/2016 19h13publicação28/01/2016 19h49atualização
A reforma da Previdência não afetará os trabalhadores que conquistarem o direito à aposentadoria pela regra atual, afirmou, há pouco, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Em entrevista após o encerramento da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o chamado Conselhão, Barbosa destacou que a reforma respeitará os direitos adquiridos.
O ministro descartou surpresas e assegurou que a discussão será feita com transparência. “Qualquer questão nessa área [previdenciária] respeitará direitos adquiridos. Haverá regras de transição para que as mudanças sejam feitas gradualmente. A reforma será discutida no Congresso e feita sem sobressaltos e surpresas.”
Barbosa reiterou o compromisso de enviar uma proposta ao Congresso Nacional ainda no primeiro semestre. Ele ressaltou que a proposta está sendo discutida no Fórum de Previdência Social, coordenado pelo ministro do Trabalho e da Previdência, Miguel Rossetto.
De acordo com o ministro da Fazenda, a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e a Desvinculação das Receitas da União (DRU) são essenciais para impulsionar a arrecadação enquanto o governo discute reformas de longo prazo, como a da Previdência. A DRU permitirá ao governo remanejar até 30% do Orçamento para fazer superávit primário – economia para pagar os juros da dívida pública – até 2023.
Entre as reformas de longo prazo, Barbosa explicou que o governo pretende enviar, além da reforma da Previdência, propostas que limitem o crescimento do gasto público e criem uma margem para as metas de superávit primário para que o governo não tenha de alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias para reduzir o esforço fiscal quando a arrecadação não corresponde ao previsto. Essas propostas, no entanto, estão em fase inicial de discussão e serão debatidas com especialistas e os membros do Conselhão.
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 *Colaboraram Paulo Victor Chagas e Sabrina Craide//O texto foi ampliado às 19h49 Edição: Nádia Franco

Com atividade fraca, arrecadação tem pior desempenho em 5 anos em 2015. Em 2015, arrecadação recuou 5,6%, para R$ 1,22 trilhão, diz Fisco.Arrecadação ainda se ressente de desonerações, apesar da alta de tributos.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília, 01/2016 10h02 - Atualizado em 21/01/2016 11h13

Influenciada pela forte recessão que se abateu sobre a economia brasileira, a arrecadação de impostos e contribuições federais não resistiu e registrou queda real de 5,6% em 2015, apesar do aumento de vários tributos pelo governo no ano passado, segundo números divulgados pela Secretaria da Receita Federal nesta quinta-feira (21).
Os números do Fisco mostram que, em 2015, a arrecadação recuou pelo segundo ano consecutivo.
No ano passado, a arrecadação somou R$ 1,22 trilhão (valor nominal). Com a correção pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial, a arrecadação somou R$ 1,27 trilhão no ano passado, de acordo com números oficiais. Foi o menor valor, para um ano fechado, desde 2010, ou seja, dos últimos cinco anos.
De acordo com dados do Fisco, a arrecadação refletiu, no ano passado, o baixo nível de atividade econômica. Em 2015, a produção industrial recuou 7,7%, as vendas de bens e serviços caíram 7,75%, e o valor em dólar das importações recuou 27%, apesar do aumento de 3,7% na massa salarial.
Os números do órgão mostram que o recuo da arrecadação, em 2015, aconteceu apesar de receitas extras, neste ano, de R$ 13,1 bilhões (R$ 4,6 bilhões de transferência de ativos entre empresas, R$ 1 bilhão de remessas para residentes no exterior e R$ 7,5 bilhões pela recuperação de débitos em atraso). Em 2014, as receitas extraordinárias somaram, pelo menos, R$ 8,76 bilhões.

Desonerações e altas de tributos
O governo informou ainda que a a arrecadação também se ressente, em 2015, das desonerações de tributos feitas nos últimos anos – parcialmente revertidas, em alguns casos. De acordo com informações da Receita Federal, as reduções de tributos realizadas nos últimos anos tiveram impacto na queda na arrecadação de R$ 103 bilhões em 2015, contra R$ 99,41 bilhões no ano anterior.
O governo, entretanto, começou a aumentar impostos em 2015 como parte do ajuste fiscal para tentar reequilibrar as contas públicas. Neste ano, o governo já subiu tributos sobre empréstimos, carros, cosméticos, cerveja, vinhos, destilados, refrigerantes, bancos, receitas financeiras das empresas, taxas de fiscalização de serviços públicos, gasolina, importações, e exportações de manufaturados, entre outros. A maior parte destes aumentos já está valendo.
Arrecadação por tributos
A Receita Federal informou que o Imposto de Renda arrecadou R$ 336 bilhões em 2015, com queda real de 2,86% sobre o ano anterior (R$ 346 bilhões). Os números foram corrigidos pelo IPCA.
No caso do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), a arrecadação somou R$ 119 bilhões no ano passado, com queda real de 13,85% sobre 2014.
Sobre o IR das pessoas físicas, o valor arrecadado totalizou R$ 29,69 bilhões em 2015, com recuo real de 5,96%. Já o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) arrecadou R$ 187,71 bilhões no último ano, com alta real de 6,29% sobre igual período de 2014.
Com relação ao Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), os números do Fisco mostram que o valor arrecadado somou R$ 51,42 bilhões em 2015, com queda real de 10,75% sobre o ano anterior.
No caso do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), houve uma alta real de 6,9%, para R$ 36,15 bilhões, no ano passado. Neste caso, a arrecadação foi influenciada pela alta do tributo, que já foi recomposto no início deste ano.
A Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), por sua vez, arrecadou R$ 210 bilhões em 2015, com queda real de 4,87%, enquanto a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) registrou arrecadação de R$ 64,44 bilhões no acumulado de 2015, com recuo real de 13,77%.

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CNTSS se reúne com presidenta do INSS para discutir divergências em edital de concurso para vagas de assistente social. ANASPS apóia.
Publicou a CNTSS27/01/2016
Elisete Berchiol aproveitou oportunidade para afirmar que Aviso Ministerial das 30 horas de trabalho semanais nas Agências do PEX foi emitido pelo Ministério do Trabalho e enviado ao Planejamento

Dirigentes da CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social se reuniram na terça-feira, 26/01, em Brasília, com a presidenta do INSS – Instituto Nacional do Seguro Social, Elisete Berchiol, e o diretor de Gestão de Pessoas, José Nunes Filho. O encontro foi solicitado pela Confederação para que fossem discutidos pontos considerados polêmicos do Edital nº 01/2015 do próximo concurso do Instituto para vagas no cargo de assistente social e também sobre demais temas de interesse dos trabalhadores do Instituto.
Berchiol aproveitou a oportunidade do encontro para responder satisfatoriamente a uma demanda antiga da Confederação. Foi informado que o Aviso Ministerial que viabiliza o turno de 30 horas de trabalho semanais nas Agências do PEX – Plano de Expansão da Rede de Atendimento foi emitido pelo MTPS – Ministério do Trabalho e Previdência Social e encaminhado ao MPOG – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Agora é só acompanhar e cobrar a aprovação da medida por este ministério. Esta proposta encaminhada é fruto do acordo de greve. De imediato, quando aprovada, a medida beneficiará diretamente cerca de 2,5 mil trabalhadores.
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93 ANOS: Previdência Social retira 26 milhões de pessoas da pobreza Impacto das transferências previdenciárias é maior na população mais idosa
Publicado: pelo MPS em  27/01/2016 17:52Última modificação: 27/01/2016 17:56
Da Redação (Brasília) – O pagamento de benefícios pela Previdência Social retirou 26 milhões de pessoas da condição de pobreza – uma redução de 13,3% na taxa de pobreza do Brasil. Os dados são de estudo do Departamento do Regime Geral de Previdência Social, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD 2014. São consideradas pobres pessoas com rendimento domiciliar per capita inferior a meio salário mínimo.  O impacto dos repasses da Previdência na redução da pobreza tem sido crescente, segundo o estudo. Em 1992, início da série histórica, o percentual de pobres em relação à população de referência era de 67,8% sem as transferências previdenciárias e de 61,8% com os repasses da Previdência. Em 2014, esses percentuais passaram, respectivamente, para 37,6% e 24,2%, respectivamente. Segundo a análise do departamento do RGPS, a distância entre essas duas linhas é que evidencia o impacto da Previdência sobre a pobreza nesse período.
Ainda de acordo com o estudo, o impacto das transferências previdenciárias sobre a pobreza se concentra na população idosa. A linha da pobreza diminui conforme há aumento da idade (área verde escuro, no gráfico acima), chegando ao limite inferior de 5% para a população com 70 anos de idade ou mais. Caso as transferências previdenciárias deixassem de ser realizadas, haveria um ponto a partir do qual a pobreza voltaria a aumentar, chegando a quase 70% para a população com idade acima de 70 anos.

Justiça Federal libera mais de R$ 1 bilhão em revisões previdenciárias
27/01/2016 - 10:53:00
O Conselho da Justiça Federal (CJF) liberou aos Tribunais Regionais Federais (TRFs) os limites financeiros de R$ 1,.298 bilhões relativos às Requisições de Pequeno Valor (RPVs) autuadas em novembro e dezembro de 2015.
Do total geral, R$1.023.033.947,96 correspondem a processos previdenciários e assistenciais - revisões de aposentadorias, pensões e outros benefícios -, que somam um total de 96.227 ações, beneficiando, em todo o país 109.266 pessoas, segundo o CJF.
O Conselho esclarece, ainda, que cabe aos TRFs, segundo cronogramas próprios, fazer o depósito dos recursos financeiros liberados. Com relação ao dia em que as contas serão efetivamente liberadas para saque, esta informação deve ser buscada na consulta processual, na Internet, no endereço do portal do Tribunal Regional Federal responsável.
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Estudo Publicado analisa o comportamento de entidades fechadas de previdência complementar, com foco na modalidade “associativa”
Publicado em 26/01/2016 19:37 Última modificação: 26/01/2016 19:37

Da Redação (Brasília) – O número de entidades fechadas de previdência complementar que administram, exclusivamente, planos instituídos passou de cinco, em 2005, para 20, em 2014 – um crescimento de 300%. Os dados estão no Informe de Previdência Complementar, divulgado nesta terça-feira (26). Os planos instituídos são aqueles formados por trabalhadores vinculados a alguma entidade representativa, como sindicatos, cooperativas, associações e órgãos de classe. Segundo o estudo, o aumento foi impulsionado pela introdução desse modelo de plano na legislação, em 2001.
Considerando-se os diferentes tipos de patrocínio, os planos instituídos também foram os que tiveram maior aumento em número de participantes. Segundo o estudo – que analisou o comportamento desses planos em um período de 10 anos, a partir de 2005 –, a quantidade de pessoas que aderiram a planos instituídos passou de 8,9 mil para 32,3 mil, em 2014.
O Regime de Previdência Complementar, em 2014, era operado por 316 entidades fechadas. A maior parte (66,14%) tinha patrocínio do tipo privado e estava concentrada na região Sudeste (62%). Em dezembro daquele ano, o sistema contava com mais de 1.000 planos de previdência fechada, que acumulavam R$ 698,7 bilhões em ativos – cerca de 12,6% do Produto Interno Bruto brasileiro. De acordo com o levantamento da Secretaria de Políticas de Previdência Complementar, 38% desses planos são da modalidade Contribuição Definida, e 32%, de Contribuição Variável.
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TCU determina que membros do MPU sejam remunerados apenas por subsídio
Publicou o TCU em 05/01/16 12:49
O Tribunal de Contas da União (TCU) analisou representação sobre possíveis irregularidades no pagamento de vantagens pessoais a membros do Ministério Público da União (MPU) pelo exercício de função de direção, chefia ou assessoramento, de forma complementar ao subsídio que constitui a remuneração desses agentes.
A representação oferecida pelo Ministério Público junto ao TCU defendeu que o subsídio seria forma de remuneração concebida em cota única e que não admitiria a coexistência de outras rubricas remuneratórias, ainda que de caráter pessoal, apesar do respaldo dessas vantagens na Resolução 9/2006 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
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Em ano de protagonismo, AGU assegura R$ 78 bilhões para os cofres públicos
Publicado : 25/01/2016 - Atualizado às : 16:54:39 ]Raphael Bruno

Foto: Wesley Mcallister/AscomAGU
O ano de 2015 foi marcado por atuações da Advocacia-Geral da União (AGU) que adquiriram relevância nos principais temas da agenda nacional, como no caso do desastre ambiental de Mariana (MG). Esse protagonismo ainda garantiu economia de R$ 57 bilhões e recuperação de R$ 21,13 bilhões, totalizando R$ 78 bilhões para os cofres públicos. No total, a instituição participou de 4,6 milhões de processos judiciais em 2015.
"A instituição também tem agido de maneira muito corajosa, enfrentando temas como o auxílio-moradia, em que assumimos a linha de frente questionando o pagamento. Em suma, a AGU tem cumprido um papel cada vez mais relevante e isso se reflete, ao final, no reconhecimento que ela ganha", afirma o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.
Foi assim, por exemplo, quando a AGU coordenou o ajuizamento da ação civil pública que cobra R$ 20 bilhões das mineradoras responsáveis pelo maior desastre ambiental da história do país: o rompimento da barragem do Fundão, que atingiu a bacia do Rio Doce.
Não foi diferente, também, quando a AGU, em parceria com outras instituições, assegurou a extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Ou quando ganhou a categoria especial do Innovare, considerado o maior prêmio do sistema judicial brasileiro, pelo projeto Centrais de Negociação, que reduz a quantidade de processos tramitando nos tribunais e economiza milhões de reais.
A lista é longa e também inclui atuações estratégicas em áreas como saúde e educação. A AGU demonstrou no Supremo Tribunal Federal (STF) que pedido para pacientes pagarem por acomodações melhores e médicos de preferência no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) afrontava a universalidade do atendimento na rede pública de saúde.

ANMP LANÇA NOTA DE ESCLARECIMENTO À POPULAÇÃO SOBRE A GREVE DA PERÍCIA MÉDICA PREVIDENCIÁRIA
 Publicado em 25.01.2016
Os Peritos Médicos do INSS deram início a um movimento grevista em 04/09/15 motivados pela ausência de respostas do governo aos graves problemas que atingem nosso trabalho e se refletem no atendimento à sociedade.
A falta de uma política adequada para a Carreira e a ineficiência da gestão do benefício por incapacidade levam a União a gastar R$ 125 bilhões anuais, cuja metade corresponde a benefícios pagos sem perícia médica. Nos últimos 5 anos, quase 3.000 Peritos abandonaram a carreira. Atualmente, a taxa de evasão é de 2 Peritos por dia útil, algo inédito no serviço público federal.
Apesar da longa paralisação, o governo se manteve insensível e negligente em relação ao drama vivenciado pela população, intransigente e implacável com a categoria pericial, e nos tratou como se fossemos inimigos do Estado brasileiro. Ao priorizar um combate desleal com os Peritos em detrimento de uma rápida resolução do caso, o governo preferiu apostar na vitória sobre a categoria pelo cansaço, sem se preocupar com o caos gerado na vida de todos os cidadãos que não conseguem atendimento. Ao invés do diálogo, o governo cortou integralmente os salários dos servidores e iniciou uma série de ataques e de ameaças aos Peritos Médicos em todo o Brasil.
Após quase 140 dias de paralisação e sem nenhuma perspectiva de abertura de  negociações, nós, Peritos Médicos do INSS, chocados com o descaso do governo e com o caos instalado pela gestão, nos sentimos sensibilizados pelo drama da população não atendida e, cientes de que o governo não se importa com isso e, se necessário fosse, continuaria a deixar os segurados da Previdência Social na penúria, decidimos, em
Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 16/01/16, mudar nossa forma de protesto.
Os Peritos Médicos do INSS irão retornar aos postos de trabalho a partir de 25/01/16, EM ESTADO DE GREVE, de sorte a manter apenas o atendimento essencial, qual seja, aquele relacionado aos cidadãos que ainda não se submeteram à perícia médica inicial.
Desse modo, os seg urados já amparados pela concessão de benefícios previdenciários terão seus direitos mantidos e continuarão percebendo as verbas que lhe são devidas. Novas paralisações no futuro não estão descartadas.
Assim, nós, Peritos Médicos do INSS, esperamos que, diante dessa atitude de distensionamento, o Governo retome as negociações com a categoria, de modo a viabilizar a regularização dos atendimentos e, consequentemente, preservar a supremacia do interesse público e o bem-estar social da população brasileira.
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS PERITOS DA PREVIDÊNCIA

Média de atendimentos dos últimos três dias está próxima da média diária de perícias de janeiro do ano passado
Publicado pelo MPS: 28/01/2016 20:40Última modificação: 28/01/2016 20:40
Aproximadamente 70 mil perícias médicas foram realizadas nos últimos três dias nas unidades do Instituto Nacional do Seguro Social. A média de atendimentos (23,3 mil/dia) registrados pelo INSS, de segunda-feira (25) até esta quarta-feira (27), se aproxima da média das perícias realizadas em janeiro do ano passado (24 mil perícias/dia).
Dados do Sistema de Administração de Benefícios por Incapacidade (SABI) mostram que, das quase 70 mil realizadas, 44,3 mil (63%) eram perícias iniciais; 21 mil (30%), Pedidos de Prorrogação; e 4,3 mil (6%) foram Pedidos de Reconsideração. Cerca de 9 mil perícias agendadas para o período deixaram de ser realizadas, incluindo o não comparecimento do segurado e as que foram remarcadas.
Com a retomada das atividades periciais, o Instituto está monitorando e envidando todos os esforços para regularizar o atendimento. O foco, em especial, está dirigido àquelas unidades onde o segurado ainda enfrenta dificuldades. A intenção é, assim que possível, antecipar o agendamento de quem já está aguardando a perícia. O segurado, contudo, precisa esperar pelo chamado do INSS: quem tem dia e hora marcados deve comparecer à Agência da Previdência Social somente nesta data. Caso seja possível antecipar, o INSS entrará em contato avisando a nova data.
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Nota Oficial da GEAP. Manifestação de apoio ao diretor fiscal da ANS
A Diretoria Executiva da Geap Autogestão em Saúde registra a importância da participação fundamental do diretor fiscal da Agência Nacional de Saúde (ANS), Dr. Jaime de Carvalho Leite, no exitoso trabalho de acompanhamento de nossa instituição.
Sua presença na Geap Autogestão em Saúde se deve ao cumprimento de imperativo legal, sendo ao mesmo tempo testemunha e participe dos esforços que a viabilizam em beneficio de seus 600 mil associados.
O diretor fiscal da ANS, agredido de forma insolente por nota desrespeitosa da Anasps (Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social), tem atuado de forma rigorosa e serena, atendo-se aos ditames legais e não transigindo em sua missão.
A transparência tem norteado nossa gestão, de caráter saneador e comprometida com a solidez e o futuro de nossa instituição e o bem-estar de nossos beneficiários. Por isso mesmo, a Diretoria Executiva da Geap Autogestão em Saúde, de forma unânime, lamenta a nota da Anasps e repudia seus termos grosseiros, a desinformação de suas assertivas e as insinuações levianas feitas, absolutamente distantes da realidade dos fatos, não contribuindo com o sucesso da Geap. Isso posto, nos reservamos ao direito do exame de possíveis medidas legais cabíveis.
Brasília, 22 de janeiro de 2016.
Diretoria Executiva , Geap Autogestão em Saúde

Instrução Normativa publicada hoje reduz idade obrigatória de inscrição no CPF. A alteração já vale para a declaração deste ano

Publicado pela Receita Federal : 25/01/2016 12h43 última modificação: 25/01/2016 13h20
A Instrução Normativa RFB nº 1610, publicada hoje no DOU, modifica a idade obrigatória de inscrição no CPF para dependentes constantes da DIRPF, passando de 16 anos ou mais para 14 anos ou mais. A redução da idade obrigatória de inscrição no CPF para dependentes constantes da DIRPF, reduz o risco de fraudes relacionadas a inclusão de dependentes fictícios na DIRPF e, também, a inclusão de um mesmo dependente em mais de uma declaração. Em 2015 cerca de 890 mil dependentes se encontravam na faixa etária igual a 14 ou 15 anos. A alteração já vale para a declaração  deste ano. 

Ministério da Fazenda manifesta apoio à reeleição da Diretora-Gerente do FMI, Christine Lagarde
 Publicado pelo Ministério da Fazenda: 27/01/2016 09h35 última modificação: 27/01/2016 15h19
O Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, manifestou nesta quarta-feira (27/01)  o apoio do governo brasileiro à reeleição da Diretora-Gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. “A permanência de Lagarde no FMI é fundamental para o enfrentamento adequado dos atuais desafios econômicos mundiais, destacou Barbosa.
O Ministro ressaltou sua confiança na habilidade de Lagarde na condução de temas multilaterais, especialmente num momento em que a reforma de quotas entra em vigor, proporcionando maior representatividade dos países emergentes no FMI.

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Ano XIV, Edição nº 1.448

Brasília, 29 de Janeiro de 2016

Congresso retoma trabalho com 20 medidas provisórias para examinar

Congresso retoma trabalho com 20 medidas provisórias para examinar
Da Redação da Agência Senado,  | 27/01/2016, 09h39 - ATUALIZADO EM 27/01/2016, 12h46
Os ministérios da Previdência e do Trabalho foram alguns dos afetados pela reforma administrativa, tema da MP 696/2015
Lia de Paula/Agência Senado
O Congresso Nacional inicia o ano com 20 medidas provisórias para análise. Destacam-se entre essas MPs as que tratam da redução de ministérios e secretarias do governo federal, dos acordos de leniência para empresas acusadas de corrupção e do remanejamento de verbas para pagamento das chamadas pedaladas fiscais.

Sete MPs já estão em regime de urgência, o que significa que trancam as pautas de votação do Senado e da Câmara dos Deputados assim que chegam aos respectivos Plenários. Entre essas, está a MP 696/2015, que trata da reforma administrativa do governo federal. A medida provisória reduz de 39 para 31 o número de ministérios e secretarias da Presidência da República e redistribui algumas competências entre os órgãos.

A MP tem o objetivo de reduzir a máquina pública federal para cortar gastos. Prevê fusões entre os ministérios do Trabalho e Emprego e da Previdência Social e entre as pastas da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Pesca e Aquicultura. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão assume as funções da Secretaria de Assuntos Estratégicos, que deixa de existir.

As secretarias de Direitos Humanos, Políticas de Promoção da Igualdade Racial e Políticas para as Mulheres passam a compor um único órgão. A Secretaria-Geral da Presidência é renomeada para Secretaria de Governo e incorpora as secretarias de Relações Institucionais e de Micro e Pequena Empresa. Por fim, o Gabinete de Segurança Institucional retoma o nome de Casa Militar da Presidência, que tinha até 1999.

A MP foi analisada pela comissão mista de deputados e senadores, onde teve como relator o senador Donizeti Nogueira (PT-TO). A proposta aguarda votação pelo Plenário da Câmara. Depois disso, deverá seguir para o Senado. O texto precisa ser votado até o dia 13 de março.

Leniência e pedaladas

A MP dos acordos de leniência (703/2015) tem validade até 30 de março, mas esse prazo pode ser prorrogado por  60 dias. A medida prevê a participação do Ministério Público em um número maior de etapas desses acordos, que são firmados com empresas acusadas de crimes contra a ordem econômica para que elas colaborem com as investigações e tenham suas penas reduzidas.

A MP tem sido criticada por permitir que as empresas que participarem dos acordos de leniência possam continuar firmando contratos com o poder público sem restrições. Outro dispositivo contestado é o que autoriza a interrupção, durante a negociação dos acordos, de investigações administrativas contra as empresas acusadas.

Outra medida provisória importante é a 704/2015, que remaneja verbas públicas para o pagamento das pedaladas fiscais — manobras contábeis realizadas pelo governo federal para atrasar o pagamento de operações do Tesouro com bancos públicos. A MP permite que o Executivo use o superávit financeiro de 2014 para cobrir despesas obrigatórias de 2015, entre as quais estão os pagamentos postergados aos bancos.
A matéria é considerada fundamental pela base do governo para esvaziar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, uma vez que na denúncia em análise pela Câmara argumenta-se que as pedaladas constituem crime de responsabilidade. A MP tem validade até o dia 1º de abril, mas pode haver prorrogação por 60 dias.

As MPs 703 e 704 ainda precisam ser recepcionadas oficialmente pelo Congresso, por meio de leitura em Plenário. Apenas após esse procedimento é que será possível compor as comissões mistas para análise das matérias.

Servidores licenciados

A MP 689/2015 é a que requer mais urgência em sua análise. Apresentada pelo Executivo em agosto do ano passado, a medida ainda não foi votada nem sequer pela comissão mista. Seu prazo de validade, já prorrogado, é o dia 7 de fevereiro, domingo de Carnaval.

Essa MP determina que os servidores públicos federais que estejam afastados ou licenciados do cargo sem remuneração deverão continuar vinculados ao seu regime de previdência e contribuindo mensalmente para ele. Assim que deixar a comissão mista, a proposta terá que tramitar pela Câmara e pelo Senado em regime de urgência.

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Ano XVIII, Edição nº 1.447

Brasília, 22 de Janeiro de 2016.

ANASPS AFIRMA QUE GOVERNO USOU DE MÁ FÉ NA NEGOCIAÇÃO COM 1,1 MILHÃO DE SERVIDORES DO “CARREIRÃO” INCLUSIVE E QUE FOI GENEROSO COM OS SERVIDORES DA CARREIRA TÍPICA DE ESTADO E COM MILITARES

ANASPS URGENTE 74

Brasilia, 29 de janeiro de 2015

ANASPS AFIRMA QUE GOVERNO USOU DE MÁ FÉ NA NEGOCIAÇÃO COM 1,1 MILHÃO DE  SERVIDORES DO “CARREIRÃO” INCLUSIVE E QUE FOI GENEROSO COM OS SERVIDORES DA CARREIRA TÍPICA DE ESTADO E COM MILITARES

o  governo usou de má fé nas negociações de aumento com os servidores do chamado “carreirão”, que compreende 1,1 milhão de servidores,90% do total,  inclusive do INSS, pois apresentou uma proposta de aumento salarial para os próximos quatro anos de 21,3% enquanto no apagar das luzes de 2015 fechou acordo com categorias das chamadas carreiras de estado com  27,9% para os próximos quatro anos. A declaração é do vice presidente Executivo da Associaçao Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social, ANASPS.
Em 25.02.1015,  abrimos a campanha salarial do INSS para 2016, com 32 entidades do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos, sob o guarda chuva da CNTSS, , antes mesmo da greve,  nossa proposta  era de um reajuste linear  de 27,3%,  tendo como ponto de partida o  (Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-IPCA) de agosto de 2010 a junho de 2016 que gira em torno de 44% , já descontados os 15,8% concedidos pelo governo em três parcelas (2013,2014 e 2015).
 Os servidores levaram em conta que entre 2010 e 2012 o governo não concedeu  reajustes.
Somente em agosto de 2012 foi conquistado o reajuste de 15,8% considerados e descontados no cálculo.  Foram incluídos percentuais levantados pelo Departamento  Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos- DIEESE que consideraram a previsão de inflação para este ano (1915) de  (6,6%) – na realidade, deu mais, 10,67%%  (IBGE) - e para o primeiro semestre de 2016 (2,8%)  - vai dar muito mais – acrescidos de um pedido de ganho real de 2015.
Em 20.03.2015, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, explicou a 41 entidades e oito centrais a estratégia do governo . O percentual de reajuste estaria condicionado ao espaço fiscal e o gasto com a folha de pagamentos do funcionalismo deveria permanece estável em proporção ao PIB.
Em 25.06.2016, o secretário de Gestão de Pessoas e de  Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sergio Mendonça, propôs o índice de 21,3% dividido em parcelas de 5,5% em 2016 e 5,% em 2017, com o argumento que o gasto da folha de pessoal permaneceria estável em 4,1% do PIB até 2019,
Em 07.07.2016, o secretário Sergio Mendonça,  manteve a proposta do dia 25.06. No seu discurso assinalou (sic) que  a proposta “permitirá ganho real dos salários do funcionalismo e será uma referência importante nos próximos anos para as demais negociações do mercado de trabalho público e privado” (sic, de novo)
Os servidores  se manifestaram em contrário a  proposta apresentada.
Em 12.08.2015, o governo anunciou acordo com os servidores do Judiciário,  com aumento de 23,2% em oito parcelas semestrais, em quatro anos. O aumento individual oscilará entre 16,5% e 41,47%. O custo será de R$ 5,99 bilhões.
Em 04.09.2015, o Secretário Sérgio Mendonça  “negociou com parte as entidades dos servidores públicos a redução de quatro para dois anos do prazo de vigência do acordo salarial de 10,8, nos seguintes percentuais: 5,5% em 2016 e 5% em 2017.
Em 15.09.2015, “no rastro de ódio aos servidores, e no meio da crise fiscal que abalou o país, o governo federal  decidiu que o aumento de  10,08% não seria mais pago a partir de janeiro de 2016 mas só em agosto.
Como ficará o passivo de jan a jun de 2016, não se tem ainda uma idéia.
De qualquer forma é um passivo.
Na mesma data , o governo decidiu acabar com o Abono de Permanência em Serviço  , admitindo que 101 mil servidores estão recebendo e havia expectativa de outros  123 mil  entrar nos próximos cinco anos.
Só no INSS são 10 mil. Passariam a 15 mil em inco anos.

Em 29.09.2015, foi assinado o acordo com os servidores do INSS para aumento  Em 07.10.2016, o governo assinou acordos salariais com 750 mil servidores, 61% do universo de 1.227 milhão de fuincionários do Executivo  entre ativos, aposentados e instituidores de pensão. “Além do índice de 10,8% em dois anos, funcionários tiveram importantes conquistas econômicas par o futuro” (sic) disse Sérgio Mendonça.
Os acordos foram firmados com vigência de dois anos, e não pelos quatro anos da proposta original, que continua colocada como possibilidade para todas as categorias que ainda não assinaram.
Assim, em vez do índice de 21,3% dividido em quatro parcelas anuais – com base na projeção da inflação futura –, os servidores representados pelas entidades que firmaram compromisso terão 5,5% em agosto de 2016 e 5% em janeiro de 2017.  
Como a segunda parcela incidirá sobre o salário já corrigido, o reajuste acumulado nas tabelas de remuneração será de 10,8%.

Em 07.10.2015. o governo anunciou assinatura de acordo com 750 mil servidores do carreirão, 61% do universo de 1,22 mlihão, com 10,08%.
Em 18.12.2015, O Secretário  Sérgio Mendonça , apresentou proposta diferenciada às carreiras de Estado, que tem remuneração recebida por subsídios.  Além do reajuste dos  benefícios e outras vantagens pontuais contempla a incorporação do índice de 27,8% em quatro anos: 5,5% em 2016, 6,99% em 2017, 6,65% em 2018 e 6,31% em 2018. Carreiras contempladas: Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (CGU , STN, SUSEP,CVM , do Ciclo de Gestão (?) e BACEN, IBGE, PREVIC e carreira administrativa da Polícia Federal).).
Ficaram de fora Policia Federal, Polícia Rodoviária Federal, DNIT, Médicos Peritos do INSS, Analistas de Infraestrutura, Analistas de Políticas Sociais, Peritos Federais Agrários e Diplomatas.
Em 30.12.2015. o governo anuncia acordo com 1,1 milhao de servidores, 90% dos 1,227  milhão de servidores civis.
“Os números são bem diferentes e não se justifica que haja dois tipos de negociação, uma para servidores de primeira classe e outra para servidores de segunda classe, protestou o ,  Nos do INSS não aceitamos os 21,3% porque nos colocaria  numa situação difícil. Chegamos a aceitar uma proposta do Ministério do Planejamento de instituição de um gatilho, caso a inflação fosse superior ao índice de aumento, mas o Ministério recolheu sua proposta,”, disse Paulo Cesar
Paulo César revelou que a  ANASPS não está satisfeita com o rumo da negociação. “Acredito que muitas lideranças comeram gato por lebre, Vamos aguardar os reajustes das carreiras remanescentes, que estão fora de todos os acordos, para verificar o que faremos”.
‘Sabemos que a situação é econômica e financeira do país é delicada, mas não tão delicada que não impediu o crescimento desmedido das verbas do fundo partidário  que passaram de R$ 313,3 milhões na proposta orçamentária para R$ 819,1 milhões,  três vezes  mais, além do que o prometido enxugamento da máquina ficou no papel. Não se mexeu na redução das funções gratificadas e dos cargos em comissão , não se reduziram os terceirizados e os temporários ao invés de se zerar foram aumentados. Só no Ministério da Saude, entraram mais  2.493 temporários só no Rio de Janeiro.  Faltam seriedade e respeito”
“O governo tem o dever de lealdade com os seus servidores”, enfatizou.


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Plano de saúde é condenado por reajuste abusivo para idosos

Plano de saúde é condenado por reajuste abusivo para idosos

Publicou Previdencia Total em 27/01/2016 - 14:04:00
O juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara dos Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande (MS), condenou uma operadora de plano de saúde a devolver em dobro aos clientes idosos o valor cobrado além do que a lei permite. A decisão determinou a revisão da cláusula contratual que prevê reajustes diferenciados para idosos (60 anos ou mais) em todos os contratos firmados com o plano desde 21 de setembro de 2006.
Outra questão decidida no processo foi a proibição do plano de saúde de rejeitar o ingresso de idosos. O juiz fixou multa de R$ 15 mil para cada idoso que venha a ter recusado seu ingresso no plano em função da idade.
Além disso, a empresa deverá fornecer relação com todos os segurados beneficiados com a sentença no prazo de 100 dias, sob pena de multa de R$ 100,00 por dia, limitada a R$ 10 mil para cada segurado idoso.
A ação foi proposta por uma associação de idosos contra o plano de saúde, alegando que vem discriminando os idosos, prevendo reajustes diferenciados de forma unilateral e arbitrária, em desconformidade com a lei.
Alega ainda que alguns contratos proíbem o ingresso de idosos como usuários dos planos de saúde. Em caráter liminar, o juiz determinou que o plano se abstenha de recusar o ingresso de novos beneficiários idosos.

Em contestação, o plano de saúde negou a ilegalidade da cobrança de valores diferenciados por faixa etária e que as cláusulas restritivas existentes em alguns contratos foram colocadas pelos contratantes do plano antes da vigência do Estatuto do Idoso.

O juiz considerou que, está devidamente comprovado que a restrição de idade existe. "É abusiva a cláusula que restringe a inclusão nos planos ofertados pela requerida de consumidores acima de 60 anos, pelo que deve ser declarada nula".
Sobre o reajuste aplicado à faixa etária, explicou o juiz que "percebe-se que a discriminação do idoso nos planos de saúde firmados pela requerida lhes causa ônus totalmente desproporcional em relação aos segurados mais jovens, em total desrespeito à sua qualidade de ancião e ao que determina o Estatuto do Idoso e as próprias normas que regulam a  atividade privada de seguro saúde".
Devolução em dobro
Dessa forma, concluiu o juiz, que todos os idosos com 60 anos ou mais que contrataram o plano de saúde e tiveram suas mensalidades fixadas em desacordo com o estabelecido no art. 3º , I e II da Resolução Normativa 63/2003 da Agência Nacional de Saúde (ANS), fazem jus à devolução em dobro do valor pago indevidamente.
Segundo tal norma, o valor fixado para a última faixa etária não poderá ser superior a seis vezes o valor da primeira faixa etária, como também, a variação acumulada entre a sétima e a décima faixas não poderá ser superior à variação acumulada entre a primeira e a sétima faixas.
Em outras palavras, o valor que os clientes com 44 anos de idade pagam aos planos de saúde serve de referência para o cálculo. A diferença entre o que paga um cliente de 44 anos e o que paga um cliente com mais de 60 anos não pode ser maior do que a diferença entre o que paga uma criança e o que paga o indivíduo com 44 anos. Do mesmo modo que alguém com 60 anos ou mais não pode pagar uma mensalidade seis vezes maior do que alguém entre zero a 18 anos. Com informações do TJ-MS.

Marlon

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

93 ANOS: Planos instituídos crescem 300% em 10 anos

Estudo analisa o comportamento de entidades fechadas de previdência complementar, com foco na modalidade “associativa”
Publicado: 26/01/2016 19:37Última modificação: 26/01/2016 19:37
Da Redação (Brasília) – O número de entidades fechadas de previdência complementar que administram, exclusivamente, planos instituídos passou de cinco, em 2005, para 20, em 2014 – um crescimento de 300%. Os dados estão no Informe de Previdência Complementar, divulgado nesta terça-feira (26). Os planos instituídos são aqueles formados por trabalhadores vinculados a alguma entidade representativa, como sindicatos, cooperativas, associações e órgãos de classe. Segundo o estudo, o aumento foi impulsionado pela introdução desse modelo de plano na legislação, em 2001.
Considerando-se os diferentes tipos de patrocínio, os planos instituídos também foram os que tiveram maior aumento em número de participantes. Segundo o estudo – que analisou o comportamento desses planos em um período de 10 anos, a partir de 2005 –, a quantidade de pessoas que aderiram a planos instituídos passou de 8,9 mil para 32,3 mil, em 2014.
O Regime de Previdência Complementar, em 2014, era operado por 316 entidades fechadas. A maior parte (66,14%) tinha patrocínio do tipo privado e estava concentrada na região Sudeste (62%). Em dezembro daquele ano, o sistema contava com mais de 1.000 planos de previdência fechada, que acumulavam R$ 698,7 bilhões em ativos – cerca de 12,6% do Produto Interno Bruto brasileiro. De acordo com o levantamento da Secretaria de Políticas de Previdência Complementar, 38% desses planos são da modalidade Contribuição Definida, e 32%, de Contribuição Variável.
De acordo com o informe, 83,8% dos planos de benefícios administrados por fundos de pensão, em 2014, eram de pequeno-médio e pequeno porte, o que significa que possuíam até R$ 500 milhões em patrimônio.
No último ano do estudo, com relação aos investimentos, 45,8% dos recursos administrados pelas entidades fechadas de previdência complementar estavam alocados na modalidade renda fixa. Outros 25%, em renda variável e 18%, em fundos multimercados. Conforme os critérios internacionais, a previdência complementar brasileira está entre as 10 maiores do mundo, considerando-se o total de investimentos.
Perfil – Os participantes das entidades fechadas de previdência complementar representavam, em dezembro de 2014, 78% dos contribuintes empregados com renda acima de seis salários mínimos. A maioria deles (66%) era do sexo masculino. Já as mulheres eram a maior parte dos pensionistas (75,7%).

CALAMIDADE: Previdência  antecipará pagamento para segurados de Santo Antônio do Sudoeste (PR) Portaria do MTPS beneficiará os segurados em área atingida pelas enxurradas
Publicado: 25/01/2016 19:17Última modificação: 25/01/2016 19:23
Da Redação (Brasília ) –  Mais de 4 mil segurados da Previdência Social do município paranaense de Santo Antônio do Sudoeste, que tiveram a situação de calamidade pública decretada pelo Governo Federal devido às inundações e enxurradas, terão o pagamento dos benefícios antecipados a partir da competência de fevereiro de 2016, ou seja, para o dia 25 de fevereiro, quando começam os depósitos do mês. A antecipação foi autorizada nesta segunda-feira (25) em  Portaria publicada no Diário Oficial da União.
O INSS também está autorizado a adiantar o valor correspondente a uma renda mensal do benefício previdenciário ou assistencial a que o usuário atingido tem direito, à exceção dos casos de benefícios temporários. Esse direito é válido para os segurados domiciliados nos municípios na data do decreto de calamidade pública, ainda que os benefícios sejam mantidos em agências de outras localidades.
Os segurados que optarem pela antecipação deverão ressarcir o valor antecipado  em até 36 parcelas mensais fixas, a partir do terceiro mês seguinte, descontadas diretamente da renda do benefício, sem qualquer custo ou correção.

 93 ANOS: Previdência Social entrega três novas agências na região do agreste pernambucano Unidades de atendimento vão beneficiar mais de 150 mil pessoas nos municípios de Buíque, São Bento do Una e Lajedo
Publicado: 25/01/2016 11:24Última modificação: 25/01/2016 18:59
 Da Redação (Brasília) – O estado de Pernambuco recebe mais três Agências da Previdência Social (APS) nesta segunda-feira (25). As unidades, inauguradas pelo secretário especial de Previdência Social do MTPS, Carlos Eduardo Gabas, nos municípios de Buíque, Lajedo e São Bento do Una, se somam às outras 64 já existentes no estado. Juntas as populações dos três municípios, localizados na região do agreste, totalizam mais de 150 mil habitantes, que serão beneficiados diretamente com a abertura das agências.
Secretário Carlos Gabas inaugura Agência em Lajedo – PE. Foto: Erasmo Salomão/MTPS
Nas três novas unidades serão mantidos aproximadamente 27,5 mil benefícios previdenciários, entre aposentadorias, pensões e auxílios, de segurados urbanos e rurais, responsáveis por injetar cerca de R$ 20 milhões, todos os meses, na economia dos municípios. “A Previdência Social é fator importante na distribuição de renda no nosso País, contribuindo para a estabilidade social. Além de ser responsável pelo bem-estar e o sustento de parte significativa da população urbana e rural, contribui para fazer girar a economia de milhares de municípios”, lembra Carlos Gabas.
Buíque – A APS de Buíque vai movimentar mais de R$ 5,3 milhões mensais no pagamento de 7,8 mil benefícios aos segurados do município. A unidade vai funcionar na Travessa Coronel Antônio Cavalcante, s/nº, no centro da cidade, a partir de terça-feira (26). O horário de atendimento ao público será de 7h30 as 13h30. Antes da instalação da agência, os segurados eram atendidos na cidade de Arcoverde.
Lajedo – Com capacidade para realizar, em média, 200 atendimentos mensais, os moradores de Lajedo não vão precisar mais se deslocar até Garanhuns. A agência, equipada para receber a população do município, será responsável por 10,9 mil benefícios ativos, que correspondem a R$ 7,8 milhões na economia local todos os meses. A agência vai funcionar na Avenida Clube Náutico Capibaribe, s/nº e o público será atendido de 7h30 as 13h30, a partir de terça-feira (26).
São Bento do Una – A instalação da unidade vai evitar que os moradores do município tenham de viajar até a cidade de Belo Jardim para buscar atendimento previdenciário. A Agência Previdência Social da cidade irá movimentar R$ 6,1 milhões/mês, no pagamento de 8,6 mil benefícios, e está localizada na Travessa Dr. João Valença, s/nº, na região central. O atendimento será de 7h30 as 13h30, a partir de terça-feira (26).
DIÁLOGO: Brasil e Alemanha discutem modelo de avaliação de deficiência para concessão de benefício Reunião técnica com especialistas em previdência dos dois países busca aperfeiçoar instrumento que reconheça impedimento aliado a barreiras sociais enfrentadas por pessoas com deficiência
Publicado: 25/01/2016 11:10Última modificação: 25/01/2016 18:21
Especialistas em reunião técnica promovida pelo MTPS. Foto: Renato Alves/MTPS
Da Redação (Brasília) – “A Lei complementar nº 142/2013 trouxe a necessidade de alteração no modelo de avaliação das pessoas com deficiência para concessão de benefícios previdenciários. O foco desta reunião é a troca de experiências entre o modelo brasileiro e o alemão”, comentou o Secretário de Políticas de Previdência Social do Ministério de Trabalho e Previdência Social (MTPS), Benedito Adalberto Brunca. O secretário participou hoje (25) da abertura da Reunião Técnica do Programa de Apoio aos Diálogos Setoriais União Europeia – Brasil, promovida pelo MTPS, em Brasília, de 25 a 27 de janeiro.
O objetivo do evento é realizar um estudo comparativo entre o instrumento utilizado para efetivação de direitos previdenciários das pessoas com deficiência no Brasil e na Alemanha, após a Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Segundo o diretor do Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do MTPS, Marco Perez, o que se pretende é melhorar e aperfeiçoar o instrumento de avaliação para a concessão de aposentadoria para pessoas com deficiência no Brasil.
A Convenção diz que pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas. “Para permitir a avaliação da deficiência foi necessária a criação de um instrumento capaz de adaptar-se ao conceito, e que reconhecesse não apenas o impedimento do indivíduo, mas também as barreiras sociais por ele enfrentadas”, comentou Marco Perez.
Durante a reunião, a pesquisadora da Universidade de Munique (Alemanha), Carla Sabariego, apresentou a internalização do conceito de avaliação constante da Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com deficiência na Alemanha. Ela fez uma contextualização do desenvolvimento do modelo alemão de avaliação do reconhecimento de direitos previdenciários no país e falou sobre o projeto de Pesquisa de modelo sobre deficiência da OMS.
A Lei Complementar nº 142/ 2013 regulamentou a aposentadoria da pessoa com deficiência filiada ao Regime Geral de Previdência Social, com redução da idade e do tempo de contribuição desses segurados para obtenção da aposentadoria.

Leia mais no
Gex/ANASPS
Ano XV, Edição 718

Brasília, 27 de Janeiro de  2016

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Destaques do TCU2015: fiscalizações referentes à Previdência

Destaques do TCU2015: fiscalizações referentes à Previdência
11/01/16 12:52

Em 2015, o Tribunal de Contas da União (TCU) realizou alguns trabalhos na área de Previdência. O principal deles foi a comparação entre o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) brasileiro com os regimes previdenciários públicos de países europeus. O estudo abordou principalmente questões demográficas e econômicas, com objetivo de contribuir para melhorias na governança de políticas de Previdência Social. A comparação refletiu urgência na implementação de medidas estruturais de reforma no modelo brasileiro.
De acordo com a análise, os gastos do Brasil com a previdência se encontram em patamar inferior aos dos quatro países analisados (Portugal, Grécia, Polônia e Hungria). Para o TCU, o Brasil deve realizar alterações no sistema previdenciário que minimizem a repercussão econômica e social que as reformas necessárias causarão e, quanto mais tais medidas tardarem, maior será o impacto causado pelos ajustes. O TCU constatou, ainda, risco no Regime pela falta de abordagem de temas como o envelhecimento populacional, redução da taxa de fecundidade, aumento da expectativa de vida e impactos que essas mudanças geram à saúde financeira do regime.
Os destaques de 2015:
Leia mais no
ANASPS/ON LINE/Extra
Ano XVIII, Edição nº 1.447

Brasília, 22 de Janeiro de 2016.