quinta-feira, 30 de abril de 2015

PLANEJAMENTO PROJETOU DÉFICIT DE $ 66,7 BILHÕES NA PREVIDENCIA EM 2015 COM MÉDIA MENSAL SUPERIOR A r$ 5,0 BILHÕES
Ao fazer novas projeções atuariais e financeiras do RGPS, encaminhadas ao Congresso junto com o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2016, o Ministério da Previdência Social estimou que a receita neste ano ficará em R$ 365,5 bilhões, o que representa um aumento de 8,3% sobre a arrecadação obtida em 2014 e é mais aderente com os resultados do início deste ano.
Neste valor também está incluída a compensação do Tesouro. As despesas foram estimadas em R$ 432,2 bilhões, o que resulta em déficit de R$ 66,7 bilhões, o equivalente a 1,14% do PIB. Em 2014, o déficit foi de R$ 56,7 bilhões ou 1,03% do PIB.
Não há nenhuma proposta para recuperação de crédito nas dividas administrativa e ativa.
Por enquanto, o estancamento da desoneração está no Congresso, com pedido de urgência.
Na divulgação das contas da Previdência, em 2015, os dados do Tesouro estão chegando à Previdencia com atraso. Quando chegam.
O DatANASPS, o centro de dados previdenciários da ANASPS, apurou que em janeiro a arrecadação líquida da Previdência foi de R$ 25,9 bulhões e o pagamento de benefícios do RGPS chegou a R$ 31,5 bilhÕes com déficit de R$ 5,6 bilhões. Já em fevereiro, a arrecadação foi de R$ 29,9 bilhes e o pagamento de benficios chegou a R$  35,8 bilhões, com déficit de R$ 2,8 bilhões, Dados sujeitos a confirmação

Trabalhador poderá se aposentar pela internet
Em entrevista ao DIA, ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, anuncia que, a partir de 2016, não será mais preciso ir a uma agência para conseguir benefício.
Por Alessandra Horto e Max Leone, Agência o DIA 27/04/2015
Rio - O trabalhador vai se aposentar de casa, sem precisar ir ao posto da Previdência Social. Em entrevista exclusiva ao DIA, o ministro Carlos Gabas antecipou que os segurados vão acessar todos os serviços pela internet a partir do ano que vem. Outra novidade é que em algumas situações não haverá mais necessidade de a perícia médica ser feita nos postos.

*Ministro Carlos Gabas, Foto:  Fernando Souza / Agência O Dia

 O DIA: O senhor defende que a sociedade evoluiu e as regras da Previdência têm que acompanhar essa evolução. E o atendimento e a prestação de serviços seguem essa lógica?
CARLOS GABAS: O modelo está esgotado. Estudos estão sendo feitos e esperamos implementar mudanças. Todos os serviços da Previdência estarão disponíveis na internet e serão acessados com senha do banco, assim como a Receita faz com o certificado digital. A ideia é evitar que o segurado tenha que ir à agência da Previdência. Hoje, nenhum processo tem começo, meio e fim pela internet. O trabalhador vai se aposentar de casa, usando computador.
Se o segurado tiver cumprido as exigências não vai mais ao posto? Não vai assinar documento?
A ideia, inclusive, é comunicar que você já pode se aposentar. Assim como já informamos sobre a aposentadoria por idade, o objetivo é fazer o mesmo com o benefício por tempo de contribuição, informando que a partir de tal data pode se aposentar, que receberá em banco tal. ‘Clique aqui’ e pronto, estará aposentado.

OPINIÃO DA ANASPS

Anos atrás quando um ministro s Previdência anunciou benefícios pela Internet, a  ANASPS se manifestou contra.
Por que? Não era prioridade.
Inventaram então o atendimento remoto, via telefone, hoje com fila de três meses ou mais! A chamada fila invisível.
Inventaram a concessão em 30 minutos como programaram a construção de 720 novos postos. Tudo emperrado por falta de servidores e verbas...
Se não será mais preciso postos de benefícios estará aberta a porta para a incorporação do INSS aos bancos e aos Correios, demissão em massa de servidores.
Parece uma solução mas é uma proposta terrível.
Voltamos ao Estado Mínimo de FHC  que não tem nada a ver com a  modernização do Estado e a incorporação de novas tecnologias.
Nem todos os brasileiros tem computador. Nem a internet chega todos os municípios. A clientela do INSS, de 60 milhões de contribuintes,   milhões de assistenciais (idosos  serão reféns de seus familiares que nem sempre tem boas intenções) e 32 milhões de beneficiários, constituída de uma massa pobre e sem muita instrução,  terá dificuldades.  Muitas.
Fosse nos países escandinavos, talvez não tivesse problemas!.
A crise no atendimento gera a crise do represamento de benefícios?
A primeira vista  sim, mesmo porque os mais represados são benefícios por incapacidade. Mas há também “o represamento invisível”, que sempre existiu na Previdência nos momentos de crise econômica para reduzir pressão sobre a despesa.
Nós da ANASPS estamos aguardando o que nos prometeu o nosso ministro Gabas, servidor da casa:
Cumprir seus compromissos de posse, concluir e modernizar os postos, realizar os concursos, pois há muitos postos que precisam de servidores,  resolver a questão do nosso pessoal: os 10 mil que querem sair e não podem (perdem 70% de sua renda)  e os 14 mil que precisam entrar.
Na concessão presencial há fraudes, mas pela  Internet   a “fraude digital” será potencializada e terá campo livre para a sua prática “Os picaretas” farão uma festa , utilizando-se da boa fé dos mais humildes.  
Estará criado segurado virtual, sem que precise de prova de vida.

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INSS não terá concurso em 2015. Informação do Ministro do Planejamento ao deputado Chico Alencar  Concurso pode ficar para 2016
O Ministério do Planejamento  informou que “não podemos afirmar se será possível o atendimento da demanda em 2015 e nem informar o quantitativo de vagas e quais cargos serão atendidos”.
Assinala que o Ministério da Previdência, em 30.05.14, pediu abertura de concurso para :
1.150 médicos peritos,
1.580 analistas do Seguro Social
2.000 técnicos do Seguro Social
4.730 servidores.

O Ministério do Planejamento informou ainda que de 2013 a 2014 autorizou concursos para :
4.995 médicos peritos
5.488 analistas do seguro social
12.488 técnicos do seguro social
22.675 servidores
O Ministério minimiza os 10 mil servidores do INSS em abono de permanência , argumentando que . “isso não implica em perda imediata ou mesmo iminente de quadro de pessoal”
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Proposta sobre previdência do Paraná causa polêmica em audiência
Publicou a Agência Câmara em 28/04/2015 - 21h05 Reportagem - Idhelene Macedo, Edição – Regina Céli Assumpção

Gabas: se a proposta contrariar as normas, o estado corre o risco de ficar sem as verbas transferidas pelo governo federal. Alex Ferreira / Câmara dos Deputados

Parlamentares discutiram com o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, o projeto em análise na Assembleia Legislativa do Paraná que altera o custeio do Regime Próprio da Previdência Social dos servidores do estado. A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados promoveu audiência pública em 28.04para avaliar as possibilidades de reorganização dos fundos previdenciários estaduais.

Transferências da União
Segundo o ministro, se a proposta contrariar as normas, o estado corre o risco de ficar sem as verbas transferidas pelo governo federal. Carlos Eduardo Gabas disse que o ministério ainda não emitiu parecer sobre a legalidade da proposta porque o governo paranaense não prestou as informações solicitadas. "O ministério tem autorização legal para decretar uma irregularidade previdenciária e para isso o Certificado de Regularidade Previdenciária. Quando os entes, sejam estados ou municípios, estão em desacordo com a norma, nós cassamos o certificado. A consequência é que, quando um ente público não está em acordo com a lei, ou seja, não está com o certificado em dia, ele não pode receber transferências da União."
A proposta, apresentada pelo governo estadual, sugere que cerca de 30 mil beneficiários, com 73 anos ou mais, sejam transferidos do Fundo Financeiro, que é arcado pelo Tesouro estadual, para o Fundo Previdenciário, que engloba as contribuições dos servidores e do poder público. O governador Beto Richa (PSDB) argumenta que a migração vai gerar uma economia de R$ 125 milhões por mês com o pagamento de benefícios.

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Déficit da Previdência é maior que o esperado
 VALOR ECONÔMICO –SP, Data: 23/04/2015
O governo fez dois movimentos que alteram substancialmente as contas da Previdência Social neste e nos próximos anos. O primeiro foi uma redução expressiva na previsão da receita previdenciária em 2015. O outro foi a adoção de parâmetros macroeconômicos mais realistas, principalmente em relação ao crescimento da economia.
Com essas mudanças, o déficit da Previdência Social cresce no curto e médio prazos, atingindo 1,14% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Isso cria dificuldades adicionais para a obtenção da meta de superávit primário das contas públicas. A previsão é que, em 2022, o déficit chegue a 1,43% do PIB.
As previsões contidas na proposta orçamentária enviada ao Congresso em agosto inflaram as receitas porque consideravam parâmetros econômicos irrealistas, uma forma de diminuir o rombo na Previdência.


PARA CONHECIMENTO DOS ASSOCIADOS DA ANASPS E DOS SERVIDORES DO INSS. MEMÓRIA DA 2ª REUNIÃO DO FÓRUM PERMANENTE DE GESTÃO DO TRABALHO; FOI NO INSS em 14.04
A reunião aconteceu no Auditório do Edifício Sede do INSS, no dia 14 de abril de 2015,das 14h às 18h.
(..)
A  reunião  foi  conduzida  pela  Diretora  de  Gestão de  Pessoas  Substituta,  Mônica Arcoverde Moraes. Inicialmente todos se apresentaram e receberam uma cópia da Memória da 1ª Reunião do Fórum, realizada no ano anterior.
O primeiro tópico abordado foi o adicional de insalubridade, face a recente publicação do Memorando Circular Conjunto nº 02/DGP/DIRSAT/INSS, de 10 de abril de 2014 e a revogação do Memorando-Circular Conjunto n° 15 DRH/DIRSAT/INSS, de 23 de junho de 2010.
Após os esclarecimentos relativos ao adicional de insalubridade, os representantes das entidades retomaram os pontos elencados na 1ª Reunião e reforçaram a importância de se discutir o turno estendido, com o objetivo de rever e trabalhar aspectos que podem ser resolvidos internamente.
Os principais pontos abordados foram:
- rotatividade dos gestores nas agências;
- fortalecimento do diálogo entre APS e Gerência Executiva;
- adoecimento dos servidores em razão da pressão sofrida na execução do trabalho nas APS;
- diferenças entre as gerações de servidores, e conflitos que precisam ser mediados;
- indicativos de que o plano de ação não é realidade nas Agências,
- gestores não capacitados para lidar com pessoas;
- efetividade dos índices, indicativo de que não retratam a realidade;
- dificuldade de se realizar reuniões nas APS, por duas razões principais: 1 –organização do processo de trabalho, e 2 - quantidade de servidores versus demanda.
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Ação sobre terceirização de perícia médica para o INSS será julgada diretamente no mérito
Publicou o Supremo Tribunal Federal em  22 de abril de 2015
A ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber adotou o rito abreviado para julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5272, na qual se questiona norma que permite terceirização de perícias médicas no âmbito da Previdência Social. Com a adoção do rito previsto no artigo 12 da Lei 9.868/1999 (Lei das ADIs), a matéria será decidida diretamente no mérito pelo Plenário do STF, sem prévia análise do pedido de liminar
A ação foi ajuizada pela Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social (ANMP) contra parte dos artigos 1º e 2º da Medida Provisória (MP) 664/2014, que autoriza a contratação, sem concurso público, de médicos peritos ligados a entidades privadas e particulares sem vínculo com o Poder Público. 
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Diretor Executivo da GEAP é eleito presidente da UNIDAS
Publicou a GEAP em 14 de abril de 2015
            O Diretor Executivo da Geap Autogestão em Saúde, Luís Saraiva Neves, foi eleito presidente da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde – Unidas. A eleição ocorreu neste domingo (12), na pré-abertura o 6º Seminário da Unidas que ocorre no Hotel Windsor Plaza em Brasília até amanhã (14).

            Em seu breve discurso, o presidente Luís Saraiva agradeceu o apoio de todos e falou do prazer de formar o time e de ser o primeiro representante da Geap a assumir o comando da Unidas. “A Unidas tem o papel de ajudar o país a ser cada vez mais justo e se desenvolver mais rápido”, concluiu o presidente.

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12 meses para progressão funcional de servidor até novo regramento
23/04/2015 15:25 çl
 A Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (TNU) determinou ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) que proceda a revisão das progressões funcionais de servidor respeitando o interstício de 12 meses, até que sobrevenha a edição do decreto regulamentar previsto no artigo 8º da Lei nº 10.8555/2004, que consigna que “Ato do Poder Executivo regulamentará os critérios de concessão de progressão funcional e promoção de que trata o art. 7º desta Lei”.
No caso analisado, o impetrante recorreu à TNU contra acórdão da 5ª Turma Recursal do Rio Grande do Sul, que manteve sentença monocrática e negou pedido da parte autora, com o fundamento de que, no âmbito da carreira do Seguro Social, a partir da vigência da Lei n° 11.501/2007, que conferiu nova redação aos artigos 7°, 8ª° e 9° da Lei n° 10.855/2004, deve ser observado o interstício de 18 meses para a progressão funcional do servidor.
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Aposentado paga R$ 300mi a sindicatos.Contribuição para determinadas categorias de trabalho, cobrada de 1,6 milhão de pessoas, é amparada por lei, mas pode ser cancelada 
 O ESTADO DE S. PAULO – SP, Autor: Murilo Rodrigues Alves, Data: 26/04/2015
 Mais de R$ 25 milhões são descontados todo mês direto da aposentadoria de 1,6 milhão de pessoas em todo o País pela Previdência Sociale são repassados para sindicatos. O desconto compulsório da chamada mensalidade sindical -que somou mais de R$ 300 milhões em 2014 - é amparado pela lei, mas boa parte dos aposentados nem sequer sabe que o valor está sendo subtraído do benefício.
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou que há atualmente acordo com 13 entidades, que enviam alista de quem deve ter a contribuição deduzida do benefício. Cada uma das entidades (veja no quadro ao lado quais são) fixa o porcentual ou valor do desconto, aprovado em assembleia-geral, mas pode chegar a 2% da aposentadoria.
O desconto só pode ser feito com autorização do segurado. O controle, porém, é dificultado porque os aposentados não recebem cópia do contracheque, que só fica disponível online. A rubrica também não é clara em relação ao que se deve o desconto.
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ANASPS/ON LINE

Ano XVIII, Edição nº 1.372

Brasília, 30  Abril de 2015

quarta-feira, 29 de abril de 2015

A Polícia Federal junto com o Ministério da Previdência Social desarticulou um grupo criminoso que utilizava sindicatos rurais para fraudar benefícios previdenciários, em especial aposentadoria rural. A operação batizada como Malloy ocorreu na manhã desta terça-feira (28), em Vitória da Conquista (BA).
Na ação foram cumpridos um mandado de prisão, onze de busca e apreensão, e quatro conduções coercitivas nas cidades de Vitória da Conquista, Anagé, Ituaçu, e Barra da Estiva, municípios baianos. O foco principal da operação foram sindicatos dos pequenos produtores rurais e seus representantes, além de servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
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AÇÕES REGRESSIVAS: Justiça Federal condena frigorífico no RS a indenizar a Previdência Social em mais de R$ 1 milhão. Ressarcimento se deve à despesa com de 111 benefícios concedidos em virtude de doenças devido a precárias condições ergonômicas
A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), com jurisdição nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, rejeitou, por unanimidade de votos, o recurso do frigorífico Doux Frangosul, mantendo a sentença que condenou a empresa a indenizar a Previdência Social pela despesa com 111 benefícios de auxílios-doença, que foram concedidos em virtude de doenças ocupacionais desenvolvidas por empregados que estavam sujeitos a precárias condições ergonômicas de trabalho.
Esta foi a 1ª ação regressiva acidentária coletiva ajuizada no País. Por meio dessa única ação, o INSS conseguiu ressarcimento superior a R$1 milhão. O processo se refere às condições de trabalhadores da filial do frigorífico em Montenegro (RS), verificadas por meio de relatórios de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No relatório o MTE apontou uma série de irregularidades relativas à exposição ao frio, ruído, agentes biológicos, poeiras e, especialmente condições ergonômicas, inclusive psicossociais e de organização do trabalho, todos eles em desacordo com a legislação trabalhista.
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GESTÃO: INSS abre credenciamento de médicos temporários em Ijuí (RS). Inscrições podem ser realizadas até o dia 5 de maio, para vagas em oito agências da região
A Gerência Executiva do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Ijuí (RS) publicou, no dia 23, edital para a contratação temporária de médicos. As vagas destinam-se às Agências da Previdência Social em Cerro Largo, Frederico Westphalen, Santa Rosa, Giruá, Três de Maio, Horizontina, Porto Lucena e São Luiz Gonzaga. O prazo para inscrições termina no dia 5 de maio.
O credenciamento visa aprimorar os serviços de perícia médica para o cidadão, proporcionando um atendimento mais rápido e eficaz, e tem respaldo na Ação Civil Pública Nº 5004227-10.2012.404.7200/SC, ajuizada pelo Ministério Público Federal, em Florianópolis (SC). A decisão proferida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em janeiro de 2013, autorizou a contratação emergencial de médicos, em âmbito nacional, nas localidades em que a necessidade assim determinar, a critério do INSS.
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BENEFÍCIOS: INSS antecipa pagamento para os segurados de Xanxarê/SC.Beneficiários irão receber no dia 25 de maio
 Os segurados da Previdência Social, que moram na cidade de Xanxerê, em Santa Catarina, terão o pagamento de benefícios antecipado para o dia 25 de maio, primeiro dia de depósito da folha. A Portaria de autorização foi divulgada nesta sexta-feira (24). O Governo Federal decretou estado de calamidade pública decorrente do tornado que devastou a cidade no último dia 20, deixando mais de mil pessoas desabrigadas.
Além da antecipação, os aposentados, pensionistas e outros beneficiários também vão poder optar pelo adiantamento do valor de uma renda mensal. Esse benefício extra será devolvido em até 36 parcelas mensais, sem atualização monetária ou juros. Os descontos começam a ser realizados a partir do terceiro mês seguinte ao adiantamento.
Para receber essa renda extra não é necessário ir a uma Agência da Previdência Social (APS). Basta formalizar a opção no banco em que recebe o pagamento. Os segurados que fizerem a opção na agência bancária ou nos terminais de autoatendimento dos bancos terão o crédito liberado imediatamente. Aqueles que fizerem a opção em um correspondente bancário só terão o dinheiro liberado após cinco dias úteis. No caso dos procuradores e representantes legais, só poderão solicitar o adiantamento aqueles que estavam devidamente cadastrados no INSS.


BENEFÍCIOS: INSS antecipa pagamento para segurados em Boca do Acre (AM).Segurados da Previdência no município podem sacar o benefício
Os segurados da Previdência Social que residem em Boca do Acre – município do Amazonas (AM) que teve a situação de calamidade pública, decretada pelo Governo Federal, devido a inundações terão o pagamento dos benefícios antecipados para o dia 24 deste mês, quando começam os depósitos de abril. Mais de 3,3 mil segurados serão beneficiados com a medida. O valor investido pela Previdência para antecipação do benefício será de R$ 288,9 milhões.
Além da antecipação dos depósitos para o primeiro dia útil do cronograma de pagamentos, os segurados desses municípios podem solicitar o adiantamento de uma renda mensal, com exceção daqueles que recebem benefícios temporários como o auxílio-doença, salário-maternidade e auxílio-reclusão.
O adiantamento de renda poderá ser realizada junto à rede bancária e por meio de correspondentes bancários, como casas lotéricas e postos de atendimento de bancos  no período de 30 de abril a 30 de junho.
Aqueles que fizerem a opção pelo adiantamento na rede bancária terão o crédito liberado na mesma data e, em até cinco dias úteis após a formalização, para quem realizar a solicitação pelo correspondente bancário. O segurado não precisa ir a uma Agência da Previdência Social (APS) para fazer a solicitação, basta comparecer ao local onde recebe o pagamento.
O segurado poderá parcelar a devolução do adiantamento em até 36 parcelas mensais, sem atualização monetária ou juros. Os descontos começam a ser realizados na folha de pagamento de agosto deste ano.


Pescadores já começam a solicitar o seguro defeso no INSS

A pescadora de camarão, Caroline Dias da Silva, compareceu a uma Agência da Previdência Social para solicitar o seguro defeso. Foto: Divulgação INSS
A Gerência Executiva do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Rio de Janeiro realizou o seu primeiro atendimento do seguro defeso, benefício concedido ao pescador artesanal durante o período de defeso da atividade pesqueira, quando  é proibida a pesca de algumas espécies para preservação. O seguro foi concedido no último dia 15 para a pescadora de camarão, Caroline Dias da Silva.
A pescadora  procurou uma Agência da Previdência Social  no Rio de Janeiro e apresentou os documentos necessários à entrada do benefício .  Apesar de a atividade da pesca ser desempenha por Caroline no município de Vera Cruz, na Bahia,  a segurada  que está no Rio de Janeiro para acompanhar o tratamento de saúde da irmã pôde solicitar o defeso neste estado porque não existe restrição em relação à localidade para o atendimento previdenciário.
Leia mais...
Ministro da Previdência defende mudança nas regras do seguro-defeso. Carlos Gabas quer regras mais rígidas para a concessão do benefício
Agência Câmara: 23/04/2015 - 13h45

O ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, afirmou em audiência pública na Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia que as regras atuais do seguro defeso permitem distorções, fazendo com que pessoas sem nenhuma relação com a pesca consigam acessar o benefício. A audiência debateu as novas regras de concessão do benefício contidas na Medida Provisória 665/14.
*Foto Alex Ferreira / Câmara dos Deputados
            O defeso é a paralisação das atividades de pesca durante o período de reprodução, com o objetivo de garantir a manutenção das espécies. Nesse período, a pesca é proibida e os pescadores profissionais recebem o seguro no valor de um salário mínimo mensal.
            A MP 665/14 traz requisitos mais rígidos para acessar o benefício, especialmente na comprovação da condição de pescador profissional que exerce a atividade de forma artesanal. Ela determina que pescadores se dirijam aos postos do Instituto Nacional do Serviço Social (INSS), do Ministério do Trabalho ou à Superintendência da Pesca e Agricultura dos seus estados para garantir o pagamento do seguro.

            “Se não tomarmos nenhuma medida, o programa fica inviável e isso é injusto com o trabalhador que precisa de subsistência no período do defeso”, disse o ministro.

Leia mais no Gex/ANASPS
Ano XIV, Edição 680

Brasília 29 de Abril de 2015

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Quem está destruindo a GEAP? Não é o TCU nem o Supremo.
Por Paulo César Regis de Souza (*)


A decisão do Tribunal de Contas da União-TCU sustando o convênio padrão, engenhoca pela segunda vez inventada pelo Ministério do Planejamento, para supostamente tirar a GEAP Autogestão em Saúde do buraco em que foi metida pelos petistas, mostra apenas o desprezo dos companheiros pelas instituições republicanas. O TCU já condenara a tentativa anterior, como fizera o Supremo Tribunal Federal, mas o consórcio de gestores e juristas mal formados mas bem remunerados decidiu, no Planejamento, ignorar o TCU e o Supremo e impor um “quinto plano” salvador da GEAP Autogestão em Saúde
No Brasil, nada ocorre por acaso.  As bruxas se soltaram. Sucessivas, aparelhadas e temerárias más gestões na GEAP fizeram com que mais de 200 mil vidas largassem a empresa à deriva, migrando para outros planos. A rede despencou, encolheu, houve atrasos de pagamentos, malversação de recursos, descredenciamentos
Não consigo entender como a GEAP, com inadimplência ZERO, e cobrando 10% de participação do usuário nas despesas médicas e odontológicas, pode dar errado! Há anos que tudo dá errado. Recebe uma bolada todo mês de servidores que não sabem como são aplicados os recursos. Não tem um hospital próprio, uma emergência, um ambulatório, um laboratório de análise, um tomógrafo, uma ressonância, uma ambulância, uma UTI móvel. Usa, muitas vezes, a mesma rede de serviços dos planos privados e dá vexame.  As empresas concorrentes tem tudo, além de inadimplência, portabilidade para quem está insatisfeito, denuncias aos montes na ANS, custos apreciáveis de captação,  intermediação e manutenção. Mesmo assim dão lucros. A coisa mais difícil de se ver é um Plano de Saúde falir.
Tal não acontece com a GEAP que vira e mexe e se abre um rombo e os servidores, participantes e beneficiários, são obrigados a cobrir.  Não somos contra nem trabalhamos contra a GEAP. Até apoiamos a ultima tentativa do governo de salva-la. Como obrigação moral nossa de preservar o que nos pertence e não ao governo. Na base da boa fé e demos um voto de confiança na esperança de que o sol voltaria a brilhar...
A GEAP pertence aos que a criaram, inicialmente os servidores da Previdência Social, no tempo em que abrigava Previdência, Saúde e Assistência Social. A nossa Patronal foi instituição pioneira pela eficiência no atendimento e modelar pelo compromisso com seus beneficiários. Todo o mercado queria trabalhar para a Patronal. Os maus gestores passavam longe da Patronal.
Quando abriu as portas para atender os servidores dos Ministérios trocou o nome de Patronal para GEAP, a coisa desandou. Os maus gestores lá desembarcaram para fingir que trabalhavam e alguns saíram pelas portas dos fundos com os bolsos cheios...Lentamente, a agonia da GEAP foi desesperando os servidores que contribuem como se a GEAP fosse Amil, Unimed, Golden Gross, Bradesco, Sul América, etc. E além disso pagam participação pelo uso dos serviços, o que não acontece nos planos privados.   
A ANASP sempre condenou a prática da participação e clama que o governo aumente o seu per capita para financiar a saúde do servidor. Pois é missão do Estado oferecer saúde de qualidade aos seus servidores.
O governo finge que contribui para o financiamento do programa de saúde do servidor mediante o per capita, ridículo, que não corresponde a 10% da despesa e se julga no direito de administrar a GEAP, com consórcio de gestores e juristas intolerantes, incompetentes, arrogantes...
A solução encontrada pelos gênios de plantão foi decretar uma intervenção branca na GEAP, impor uma diretoria escolhida a dedo com base em folha corrida em aparelhos (não por méritos e currículos) e colocar na GEAP brancos, negros, cafusos, caboclos, índios, mamelucos, a fina flor da burocracia de Pindorama, argumentando que reciclando o elenco poderia dar vida longa e salvar a GEAP.  Só que não combinaram como os russos... O ideário contido no Convênio 1/2013, firmado entre a o Planejamento e GEAP, poderia até ser bom e tem lógica, mas o objetivo da escumalha era outro, como ocorreu em tudo em que se meteram esquartejando a gestão pública e distribuindo seus pedaços como troféus de uma aventura que parece não ter fim.
Ignorar, por má fé, arrogância e atrevimento, decisões do TCU e do Supremo, como fizeram a Caixa, o Banco do Brasil, o BNDES e a Petrobras, useiros e vezeiros no desrespeito ao TCU – sendo que muitos gênios do governo já questionaram - a existência do próprio TCU – tem um preço. Basta ver o que se passa nas ruas chuvosas ou soleadas...
Nós da ANASPS lamentamos que mais de 50% das vidas da família previdenciária, com mais de 75.778 servidores ativos, aposentados e instituidores de pensão do INSS estejam fora da GEAP, migraram para outros planos para que suas famílias tivessem vida, saúde e paz . Muitos desistiram da GEAP porque não tiveram condições de pagar a conta e estão em desgraça ou no “circo dos horrores do SUS”, a arca da mais sórdida corrupção contra vidas e pessoas pobres e humildes, cooptadas pelo assistencialismo e pelo paternalismo.
A GEAP não está presente em 10% dos municípios brasileiros. Sua rede mal cobre as capitais dos estados. Enquanto a Previdência está presente em 1.500 municípios e chegará aos municípios com mais de 20 mil habitantes.
Impõe-se uma limpeza ética e um choque de gestão profissionalizada na GEAP para que possa ter sobrevida, mantidos os limites impostos pelo TCU.  Não será fácil.  O risco e o temerário andam abraçados na GEAP. Estão acabando com as estruturas da instituição, levando insegurança a 600 mil vidas. A União terá que assumir seu papel no financiamento da saúde do servidor.  De uma forma ou de outra. Vamos reconstruir o que sobrar da GEAP, com regras claras, definidas pelo estado de Direito, nos limites da responsabilidade e do compromisso do Estado com seus servidores. Se não puder manter a GEAP, que se aumente o per capita do servidor e lhe dê liberdade de escolher um plano de saúde, de acordo com suas possibilidades. Ajustes deverão ser feitos por quem está voltado para o futuro das estruturas republicanas.
Renovamos afirmação feita em artigos anteriores: a GAP está ferida de morte. Temos antes de tudo o dever de querermos o melhor para nós e para nossas famílias

(*) Paulo César Regis de Souza é Vice Presidente Executivo da Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social –ANASPS.
Falta aprovação
INSS deve abrir concurso para 4.730 vagaS
Publicou o Diario do Nordeste às 15h00 | 20.04.2015

FOTO: FABIANE DE PAULA
Anunciado em 2014, o concurso com 4.730 vagas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) depende apenas da autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para que possa ser realizado.
O instituto almeja abrir, ainda este ano, concurso público com 2.000 oportunidades para técnico do seguro social, 1.580 para analista do seguro social e 1.150 para perito médico previdenciário.
A função de técnico necessita de certificado de nível médio, desde que emitido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). Em 2014, a remuneração inicial correspondia a R$ 4.400,87, mas, de acordo com a assessoria de imprensa do órgão, o valor subirá, neste ano, para R$ 5.016,87, incluindo R$ 373 de auxílio-alimentação.
O emprego de perito médico previdenciário terá como requisito o diploma de curso de graduação em medicina e registro regular no conselho regional de medicina. O vencimento anterior de R$ 10.056,80 passou R$ 11.225, com os benefícios. Já a vaga de analista do seguro social necessitará de formação superior e registro no respectivo conselho de classe. Salários iniciais aumentaram de R$ 6.509,19 para R$ 7.520,12 com o vale-alimentação.
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Ministro do Planejamento descarta reajuste de 27,3% para servidores públicos federais em 2016. Nelson Barbosa se reuniu por cerca de três horas com representantes de 41 entidades e oito centrais sindicais
Por Cristiane Bonfanti e Martha Beck O Globo 20 de Abril de 2015
— Trabalhamos com toda a politica salarial que vem sendo praticada desde 2003. Considerando todo esse período, há um aumento real de salário. A proposta que eles fizeram realmente dá algo acima de 1% do PIB e não há espaço fiscal para atender essa proposta de imediato para 2016. Vamos trabalhar dentro do nosso espaço fiscal — afirmou Barbosa, completando: — Os 27,3% (de aumento) são inviáveis.
o ministro se reuniu por cerca de três horas na manhã desta sexta-feira com representantes de 41 entidades de servidores e oito centrais sindicais. Além de ouvir as reivindicações dos trabalhadores, Barbosa apresentou a atual conjuntura econômica. O governo e as categorias estabeleceram um cronograma de negociação que vai até julho. Em agosto, o Poder Executivo deverá encaminhar ao Congresso Nacional, junto com a proposta orçamentária, os projetos de lei com a definição dos percentuais de reajuste.
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Em audiência na Câmara, ministro Gabas defendeu mudanças no seguro defeso. Deputados questionam capacidade de agências do INSS para pagar o benefício, mas acreditam em acordo para votar as novas regras.
Reportagem – Daniele Lessa 23/04/2015 12h56, da Rádio Camara
Novas regras para o seguro defeso foram debatidas em 23.04em audiência pública na Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia. A comissão ouviu o ministro da Previdência, Carlos Gabas, que defendeu as mudanças propostas pelo governo.
O autor do requerimento da audiência, deputado Silas Câmara, do PSD da Amazônia, disse estar preocupado com a transferência do pagamento do benefício do Ministério do Trabalho para o INSS. O seguro defeso é pago aos pescadores nos períodos em que a pesca é interrompida para reprodução das espécies.
Silas Câmara afirma que as agências do INSS na região amazônica são muito precárias e os barcos que deveriam prestar atendimento na região, os chamados Previbarcos, não estão navegando.
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Confirmada terceirização na atividade-fim
Emenda aprovada torna solidária a responsabilidade da contratante em relação às obrigações devidas pela contratada
Jornal da Câmara 23-04-2015

            O Plenário da Câmara aprovou, por 230 votos a 203, emenda do relator do projeto de lei sobre terceirização (PL 4330/04), deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA), e do PMDB, que muda alguns pontos do texto. Outra emenda aprovada, de autoria do deputado Carlos Sampaio (PS - DB-SP), estende os direitos previstos no projeto aos terceirizados da administração direta e indireta.

            Além de manter a possibilidade de terceirização da atividade-fim, a emenda diminui de 24 para 12 meses a quarentena que o ex-empregado de uma empresa deve cumprir para que possa oferecer ser - viços à mesma empresa no âmbito de uma contratada de terceirização.
            A aprovação da emenda prejudicou várias outras apresentadas anteriormente. Tributação - A emenda também determina que, nos contratos de terceirização não sujeitos à retenção na fonte de 11% da fatura – prevista na Lei 8.212/91 para serviços de limpeza ou segurança, por exemplo – ou às alíquotas relativas à desoneração da folha de pagamentos, a contratante será obrigada a reter o equivalente a 20% da folha de salários da contratada, descontando da fatura.
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Adams: Sempre funcionou assim
Advogado-geral da União não vê "lógica" em mudanças na contabilização da Previdência
Publicou a AGU em 23.04
O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, disse não ver "lógica" em mudar a forma de contabilizar passivos judiciais e da Previdência no Balanço Geral da União. A exigência foi feita no ano passado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que ameaça reprovar as contas do governo da presidente Dilma Rousseff, referentes a 2014, caso não sejam corrigidas supostas distorções.
O TCU destaca que os pedidos para o governo regularizar a situação vêm sendo reiterados anualmente, sem sucesso. No ano passado, emitiu um alerta à Casa Civil e ao Ministério da Fazenda para que corrigissem as "distorções" ao apresentar um novo balanço em 2015, sob risco de a corte "emitir opinião adversa" sobre as contas.
Questionado a respeito, Adams não soube explicar se as correções foram feitas. Segundo ele, a contabilidade é feita da mesma forma todos os anos e o TCU pode estai exagerando no rigor. "É uma coisa que sempre funcionou assim. Não sei qual é a lógica de exigir a mudança", afirmou.
O ministro ponderou que os balanços do setor público seguem regras específicas, que os dispensam de determinadas exigências, aplicáveis à iniciativa privada. "A contabilidade pública tem uma função de dar transparência, mas não tem a função de dar uma dimensão do ativo absoluto. Tem formas de contabilidade privadas que não se aplicam", acrescentou.
Para ele, o TCU pode estar "exagerando num tipo de exigência que não muda em nada a atividade contábil".
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REPASSES AOS PROGRAMAS SOCIAIS

Câmara aprova anistia para servidores federais grevistas Conforme o projeto, que será analisado ainda pelo Senado, serão canceladas todas as sanções administrativas aplicadas aos funcionários em razão de participarem de movimentos reivindicatórios. Os efeitos, porém, não terão retroatividade para fins de salário

Publicou a Agência Câmara 20/04/2015 - 16h36 Reportagem - Eduardo Piovesan , Edição - Marcelo Oliveira
 A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou no último dia 9 o Projeto de Lei 1781/99, do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que anistia os servidores públicos federais que participaram de greve desde 5 de outubro de 1988, data de publicação da Constituição.
Como foi aprovado em caráter conclusivo, o texto não precisará passar pelo Plenário da Câmara, exceto se houver recurso. A proposta ainda será analisada pelos senadores.
Conforme o projeto, serão canceladas todas as sanções administrativas, que repercutem negativamente na ficha funcional do servidor, como faltas ao serviço. Os efeitos, porém, não terão retroatividade pecuniária (dinheiro).
O relator na CCJ, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), defendeu a constitucionalidade da matéria.
Direito de greve
De acordo com Jovair Arantes, a falta de uma regulamentação do direito de greve prejudica os servidores. “Para os trabalhadores da iniciativa privada, a greve é um direito natural, enquanto para os servidores não passa de concessão ‘generosa’ do legislador”, afirmou.
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Valor economizado para cofres públicos com acordos entre AGU e servidores cresce 176%

Publicado pela AGU em  : 14/04/15

O valor economizado para os cofres públicos com a celebração de acordos entre a Advocacia-Geral da União (AGU) e servidores da União que reivindicavam, na Justiça, o pagamento de gratificações e outros benefícios aumentou 176,3% no ano passado na comparação com 2013, saltando de R$ 45,6 milhões para R$ 126 milhões (confira quadro).
A quantia é uma estimativa baseada na economia direta obtida nas negociações com autores de ações, que aceitam receber um valor em média 10% a 15% inferior ao que pleiteavam originalmente em troca de pagamentos mais céleres. Também são consideradas as despesas que os cofres públicos deixam de ter com os juros e correções monetárias que incidiriam sobre o montante caso os processos continuassem a tramitar na Justiça até serem julgados. Ainda entram na conta os custos, para a AGU e para o Judiciário, de manter e acompanhar uma ação ativa, além dos honorários advocatícios que seriam pagos posteriormente.
Os acordos são feitos por meio das Centrais de Negociação, projeto de redução de litigiosidade do Departamento de Estudos Jurídicos e Contencioso Eleitoral da Procuradoria-Geral da União (DEE/PGU). O objetivo principal da iniciativa, em funcionamento desde janeiro de 2013, é desafogar o Judiciário e a própria advocacia pública, reduzindo o volume de processos em tramitação, além de economizar recursos para os cofres públicos e permitir à Justiça oferecer resultados mais ágeis para as partes.
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Em 2012, depois de uma greve que reuniu mais de 250 mil servidores em todo o Brasil, mais de 90% dos servidores públicos federias conseguiram um reajuste médio de 15,8%, em três parcelas. A última parcela desse aumento será paga este ano.

Consignado poderá chegar a 40%
Autor: » NÍVEA RIBEIROEspecial para o CORREIO BRAZILIENSE – DF, Data: 15/04/2015


Em 2015, o endividamento do brasileiro pode aumentar: a Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória nº 661/12 que eleva para de 30% para 40% o desconto em folha de pagamento para crédito consignado - o adicional de 10% serviria exclusivamente para quitação de dívidas no cartão de crédito. A mudança, que ainda será votada pelo Senado, foi uma solicitação de sindicatos trabalhistas, Aposentados e pensionistas do INSS, que também podem solicitar o empréstimo.
O deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), relator da MP, declarou que a nova alíquota oferece uma opção aos juros cobrados no cartão de crédito: em março, a taxa média nos cartões chegou a cerca de 12% ao mês, segundo levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), contra 3,5%, limite permitido pelo INSS.
No entender de Mauro Calil, especialista em investimentos do banco Ourinvest, o aumento tem potencial para desequilibrar o orçamento das famílias. "A única indicação para o uso do consignado é para pagar uma linha de crédito mais cara. Entretanto, na prática, o que verificamos é que as pessoas pagam a conta do cartão e se endividam de novo rapidamente", alerta. Segundo Calil, poucos aprendem com o erro e o empréstimo não soluciona a causa do problema. "A pessoa não pode se render ao consumismo: crédito só deve ser solicitado em casos de emergência, como doenças. Essa movimentação pode até aquecer a economia, mas à custa de endividamento", alerta.
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ECONOMIA DE PALITOS PARA PREJUDICAR O SERVIDOR PUBLICO ESPECIALMENTE OS APPOSENTADOS. BRASILIA ACHA QUE TOODS OS SERVIDOES TEM COMPUTADORES E  ACABA COM A REMESSA DOS CONTRACEHQUES PELOS CORREIOS. UMA VERGONHA. GOVERNO NÃO QUER PAGAR OS CORREIOS MAS TRIPLICA VERNA DOS PARTIDOS POLITICOS,  R$850  MILHÕES.

Portaria da SECRETARIA DE GESTÃO PÚBLICA, no terceiro escalão do Governo, assinada pelo burocrata de plantão, GENILDO LINS DE ALBUQUERQUE NETO, d ispõe sobre o acesso por meio  do  Portal  os  comprovantes  de rendimentos  dos  servidores,
aposentados,  pensionistas  e empregados  públicos  da Administração Pública  Federal direta, das  autarquias  e  das  fundações
públicas  vinculadas  ao  Poder Executivo  Federal,  acerca  da obrigatoriedade  de  informação  do endereço  eletrônico  de  (e-mail),  e  da outras providências.

Portaria do indigitado servidor  estabelecer que , considerando a  constante busca  da eficiência e da economicidade no
processamento da Folha de Pagamento do Poder Executivo federal,   Os  comprovantes  de  rendimentos  dos  servidores,  aposentados, pensionistas  e  empregados  públicos  da  Administração  Pública  Federal  direta,  das autarquias  e  das  fundações  públicas  vinculadas  ao  Poder  Executivo  federal  somente poderão  ser  acessados  por  meio  de  autenticação,  por  senha  individual,  no  Portal  do  Servidor ( https:// servicosdoservidor. planejamento. gov. br).

Serão tambem atingidos
I - aos militares oriundos dos ex-Territórios Federais;
II  -  aos anistiados políticos de que trata a Lei nº 10.559, de  13 de novembro de 2002; e
III - ao pessoal contratado com fundamento na Lei nº 6.932, de 7 de julho de 981, na Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, e na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.

A figuraça determina ainda que é  obrigatória a informação no Sistema Integrado de  Administração de  Recursos  Humanos  -  SIAPE  do  endereço  de  correio  eletrônico  (e-mail)  de  uso  pessoal,  o  qual  será  considerado  como  meio  principal  de  comunicação,  para  os  fins desta  portaria,  com  os  servidores,  aposentados,  pensionistas,  empregados  públicos  e
daqueles indicados no parágrafo único do art. 1º desta Portaria .

OPINIÃO DA ANASPS
A DECISÃO DA SECRESTARIA DE GESTÃO, DO MINISTERIO DO PLANEJAMENTO, A QUE NÃO QUER DAR QUALQUER AUMENTO DE VENCIMENTOS AOS SERVIDORES CIVIS E MILITARES, EM 2016, É COISA DE MALUCO!
É FALTA DE BOM SENSO E DE RESPEITO AOS SERVIDOES, ESPECIALMENTE APOSENTADOS E PENSIONISTAS QUE VIVEM LONGE DE BRASILIA.
ANTES DE TOMAR A DECISÃO, A SECRETARIA PODERIA TER PROCURADO SABER QUANTOS SERVIDORES TEM COMPUTADOR E E-MAIL.
A DECISÃO É MAIS UMA TRAPALHADA DE UM GOVERNO QUE PERDEU O RUMO.

Leia no ANASPS/ON LINE

Ano XVIII, Edição nº 1.370

Brasília, 24 Abril de 2015

Planejamento apresenta Diretrizes Orçamentárias para 2016

Projeto inclui novas regras e folha de pagamento dos poderes deverá ter a mesma taxa de crescimento.

            O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) encaminhou, nesta quarta-feira (15), ao Congresso Nacional, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2016 (PLDO 2016). A meta de superávit primário para o setor público consolidado para o próximo ano é de R$ 126,73 bilhões, equivalente a 2% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado para 2016, no valor nominal de R$ 6,336 trilhões.
Fotos: Francisca Maranhão

            O Governo Central fará um superávit primário nominal de R$ 104,55 bilhões, equivalente a 1,65% do PIB previsto para 2016. Para os Estados e Municípios estima-se um resultado primário de R$ 22,18 bilhões, equivalente a 0,35% da projeção do PIB para o próximo ano. As Estatais Federais mantém-se fora da composição do superávit. Caso necessário, o governo federal vai compensar o resultado primário dos entes federados e das estatais, conforme explicou o ministro Nelson Barbosa em entrevista coletiva à imprensa.
O ministro destacou que “o esforço fiscal do governo é essencial para o país retomar o crescimento sustentado, que está em acordo com as expectativas de mercado e que é socialmente responsável para cumprir as metas do governo”, disse. O quadro abaixo resume a situação da meta fiscal contida no PLDO 2016.

 Cenário macroeconômico para 2016 

            O crescimento real do PIB estimado para 2016 é de 1,3%. Para o mesmo período, o IPCA acumulado é de 5,6%. A taxa Selic está estimada em 11,50% para o próximo ano. Já o câmbio (em dólar) previsto para o fim de 2016 é de R$ 3,30. O salário mínimo, considerando-se a regra de correção da inflação do ano anterior e o PIB dos últimos dois anos, está estimado em R$ 854 para 2016.

Pessoal e encargos sociais 
           
            O PLDO 2016 inclui novas regras para elaboração do Anexo de Pessoal da Lei Orçamentária. As alterações têm por objetivo garantir que as folhas de pagamento de todos os poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) tenham a mesma taxa de crescimento. Ou seja, o valor disponível para o crescimento da folha de pagamento do governo federal será distribuído proporcionalmente entre os poderes, com base na participação de cada um no total da despesa com pessoal.
“Nosso esforço é, no longo prazo, diminuir o tamanho da folha de pagamento em relação ao PIB, hoje em torno de 4%”, destacou Barbosa. Segundo o ministro, a partir do valor previsto para gastos com pessoal, cada Poder terá autonomia para decidir entre reajustes e novos concursos, uma vez que o crescimento vegetativo da folha é provocado pela progressão dos servidores em suas respectivas carreiras.

Prioridades

            O ministro enfatizou que as metas da administração pública federal para o exercício de 2016 serão estabelecidas na Lei do Plano Plurianual 2016-2019 e destacou que investimentos públicos em infraestrutura (PAC), em educação e em políticas sociais, especialmente com o programa Brasil Sem Miséria, continuarão como prioridades de governo. 




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Ano XVII, Edição nº 1371

Brasília, 24 de abril de 2015