sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A Anasps desenvolve projeto na defesa do servidor para que haja o triunfo da Previdência Social

Quase ninguém conhece a fundo o que é Previdência Social e não sabe o quão importante são os servidores desta. Pois, para que a Previdência Social seja atrativa, funcione realmente, é necessário preservar e dar total auxílio e apoio aos servidores. Porque a base para o triunfo desta são os servidores. São os servidores que regem tal setor. Então, é necessário capacitá-los, apoiá-los para que seu trabalho proporcione o equilíbrio, sustentabilidade da Previdência Social no Brasil, e a torne mais atrativa.
A Assessoria de Comunicação da Anasps está desenvolvendo um projeto liderado pela estagiária de Relações Internacionais desta, Tayná Lemes Corrêa. Este conta com o auxílio do representante da Organização Ibero-Americana de Seguridade Social (OISS), Baldur Schubert, e da Vice Presidente de Administração Financeira da Anasps, Elienai Ramos Coelho.
            Tal projeto explana a origem da Previdência Social no Brasil e no mundo; as organizações e organismos que englobam tal assunto; os tipos de regime de previdência e, por último, a importância dos servidores para a manutenção e êxito do funcionamento da Previdência Social no Brasil.
            A Anasps congrega e representa os servidores do INSS e busca sempre defender seus interesses e sua importância.

             
Anasps participa de reunião questionando sobre o preenchimento das vagas do Concurso do INSS de 2012

                A Anasps realizou uma reunião com a Comissão dos excedentes do Concurso de 2012 do INSS. Estiveram presentes: Alexandre Barreto (Presidente da Anasps); José Nunes Filho (Diretor de Recursos Humanos do INSS); Lindolfo Neto de Oliveira Sales (Presidente do INSS); Garibaldi Alves Filho (Ministro da Previdência Social); Manuel Dantas (Presidente do CRPS – Conselho de Recursos da Previdência Social); Caroline Souza, Naiara Larroque, Aurean Peres (integrantes da Comissão dos excedentes do Concurso de 2012 do INSS).
            Os integrantes da Comissão levaram um dossiê para as autoridades presentes. Neste havia argumentos (baseados em dados e números) para mostrar a necessidade que as agências têm em relação a recursos humanos e sobre o tempo de espera do candidato. Os integrantes questionaram, juntamente com a Anasps, o porquê que não foram convocados ainda, sendo que há vagas. O Sr. Nunes explicou que eles dependem do Ministério do Planejamento para que seja liberado um orçamento e, só assim, será possível chamar os candidatos aprovados. O Concurso é válido até abril de 2014 e, por isso, há essa “corrida” contra o tempo para que sejam convocados. “Este ano é inviável. Precisamos muito, mas a situação não é fácil.”, relatou o Sr. Nunes.
            Foi concluído que será oficializado pela Anasps, uma exposição de motivos feita junto com as representantes da Comissão excedentes do Concurso de 2012 do INSS, para apresentar este à Casa Civil e Ministério do Planejamento.
            A Anasps continuará lutando para serem convocados. Pois a Associação presa e defende os direitos dos novos, atuais e antigos servidores.


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Por que os servidores da Previdência não integram a carreira típica de Estado?

Por Paulo César Régis de Souza (*)
A Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social (Anasps) está desfraldando mais uma bandeira para conquistar a inclusão dos servidores da Previdência Social, Ministério e INSS, no grupo dos que exercem atividades exclusivas e típicas de Estado.

A nossa exclusão é inaceitável e injustificável.

A nossa responsabilidade na gestão da Previdência Social vem de longe, desde a criação dos caixas e dos institutos de aposentadorias e pensões. Tem 90 anos. Várias gerações de servidores passaram por nossas unidades e milhões de brasileiros foram contribuintes e beneficiários.

 Infelizmente, por falta de uma política de recursos humanos à altura das necessidades de um país de 200 milhões de habitantes, com 60 milhões contribuindo para qualquer tipo de Previdência e 31 milhões recebendo benefícios previdenciários e assistenciais, os responsáveis pelo Regime Geral de Previdência Social-RGPS, continuamos sendo discriminados em carreiras, salários e cargos.  Isto é uma vilania de um Estado que trata mal seus servidores e seus cidadãos.

Tudo que diz respeito aos servidores tem tratamento diferenciado e complicado. O fim da isonomia entre civis e militares, ativos e inativos, e instituidores de pensão, inaugurou o ciclo da mesquinharia e das iniquidades. Instalou-se a desordem no setor público.

Criaram-se gratificações de produtividade que não medem produtividade de nada, para que não fossem incorporadas às aposentarias. Mesquinharia! A saúde do servidor foi jogada na vala do circo dos horrores do SUS. Mesquinharia! O vale transporte está defasado. Mesquinharia. O vale refeição é um terço dos vales do Legislativo e do Judiciário. Mesquinharia! As perdas salariais dos últimos 20 anos para a massa dos servidores chegam a 100%. Mesquinharia! Proibiram o ingresso de brasileiros a um sem número de carreiras, que passaram a ser terceirizadas, para que não tivessem aposentadorias públicas. Vilania! As carreiras estão em extinção e os servidores esperando chegar à expulsória! Terrível.

A Anasps nestes seus 20 anos não tem feito outra coisa: combater os desmandos e os lapsos legais na área de gestão de pessoas. Há um complô entre seus responsáveis de vilipendiar os servidores que nos obriga a entrar com ações judiciais, para obtermos na Justiça o que nos negam na legislação ordinária. Algo inexplicável. Só nós da Anasps temos 88 ações.

 A horda de terceirizados e arrivistas que chafurdam no Serviço Público Federal, como porcos gordos, cerca de 25 mil nos mais altos das da República. Comissionados e com chapa de partido político, sem compromisso ou comprometimento com as instituições, mas com seus padrinhos, contribuiram para isso.

Acredito que esta é uma situação que não pode ficar indefinida.

Outros grupos que desenvolvem atividades exclusivas e típicas de Estados, tão importantes e relevantes como nós, já foram reconhecidos e classificados em carreiras típicas de Estado. Inclusive se mobilizam até os dentes para trazer de volta os quinquênios. Até mesmo na Previdência, os peritos médicos ganharam, recentemente, embora através de mandato judicial, o reconhecimento. Tiveram que bater às portas da justiça para que assim fossem reconhecidos.

A reação dos gestores de pessoas é sempre a mesma. Tem impacto nas contas públicas, o que é uma mentira. Um servidor com R$ 20 mil mensais de vencimento, recebe liquido menos de R$ 15 mil. Sendo um quinto garfado pelo Imposto de Renda e a Previdência.

O Estado brasileiro não se restringe aos servidores do controle interno, segurança pública, planejamento e orçamento, gestão governamental, comércio exterior, política externa, monetária e cambial, receita federal, policia federal, ministério e defensoria público.

Para eles, tudo, para nós a lei, a ordem e o desprezo!

A Constituição de 1988 definiu bem o papel da Previdência Social. O Estado tem o monopólio de normatizar e administrar o Regime Geral de Previdência Social (RFGPS), de legislar e supervisionar sobre Previdência Social, dos fundos de pensão, públicos e privados, e Previdência nos Estados e Municípios, os chamados Regimes Próprios, com ativos de quase R$ 1 trilhão.

“Só isto bastaria para que fôssemos reconhecidos como servidores típicos de Estado”.

Esta situação ainda é mais expressiva quando apresentamos o nosso trabalho, em números. 
Contribuintes = 60 milhões
Beneficiários – 31 milhões, 22,5 milhões urbanos e 8,5 milhões rurais
Arrecadação Bruta - R$ 409.1 bilhões últimos 12 meses
Arrecadação Liquida – R$ 287.1 bilhões últimos 12 meses
Pagamento Total de Benefícios - 407,7 bilhões nos últimos 12 meses
Pagamento de Benefícios do RGPS - R$ 334,0 bilhões nos últimos 12 meses
Agências do INSS – 1.500
Servidores - 32,0 mil
Processos movimentados por ano – 25,0 milhões.
Movimentação de benefícios – em 2012, 8.4 milhões de benefícios solicitados, 4.9 milhões concedidos e 3.3 milhões indeferidos.
As transferências da Previdência Social para 70% dos municípios foram maiores do que os transferências do Fundo de Participação dos Municípios e dos Estados.
Os recursos do RGPS representaram em média 14,4% do PIB dos municípios.
Em 3.382 municípios, o volume de recursos para a clientela rural foi maior do que o direcionado à clientela urbana.
Na Previdência Complementar, os ativos dos fundos de pensão – R$ 649.0 bilhões; os ativos dos planos privados de previdência – R$ 329,7 bilhões; nos regimes próprios, 8 milhões de servidores, ativos, inativos e instituidores de pensão participam de 2.236 institutos de previdência de estados e municípios.

(*) Paulo César Regis de Souza é Vice-Presidente da Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Previc pune atuais e ex-dirigentes do Postalis por má gestão

Previc pune atuais e ex-dirigentes do Postalis por má gestão

             A imagem de pessoas felizes que estampa os relatórios de administração do Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios, pouco reflete a realidade dos funcionários que depositam ali o dinheiro que vai complementar suas aposentadorias. A fundação tem um déficit próximo de R$ 1 bilhão, que tende a crescer ainda mais neste ano. Mas ontem, alguns atuais e ex-dirigentes, apontados como responsáveis por essa situação, começaram a ser punidos.
             A Previc, autarquia federal responsável por fiscalizar os fundos fechados de previdência complementar, multou em R$ 40 mil e inabilitou por dois anos o atual diretor financeiro da fundação, Ricardo Oliveira Azevedo, o gerente de aplicações, José Carlos Rodrigues, e Mônica Christina Caldeira Nunes, gerente de ativos.
             O antecessor de Azevedo na diretoria financeira, Adilson Florêncio da Costa, e Alexej Predtechensky, que presidiu o Postalis por cerca de seis anos até março do ano passado, também foram inabilitados e multados. A pena de inabilitação significa que eles não poderão atuar como dirigentes ou gestores de nenhum fundo de pensão pelo prazo definido.
             Os ex-dirigentes Predtechensky e Costa já tinham sido multados em R$ 40 mil e inabilitados por três anos em decisão da Previc tomada em julho pelos mesmos motivos da decisão de ontem: investimentos mal geridos.
             As decisões da Previc publicadas no Diário Oficial da União (DOU) informam que os gestores foram autuados "por aplicarem os recursos garantidores das reservas técnicas, provisões e fundos dos planos de benefícios em desacordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional" (CMN)". Ela não dá detalhes, porém, de quais investimentos específicos estariam em desacordo com as normas vigentes.
             A autarquia cita que foram infringidos, na aplicação dos recursos, "princípios de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência" e o exercício das "atividades [do gestor] com boa fé, lealdade e diligência". A Previc também cita irregularidades em limites de aplicação em investimentos estruturados.
             O histórico do fundo de pensão e o relatório anual de 2012 dão algumas pistas. O fundo tinha aplicações em fundos de recebíveis do banco Cruzeiro do Sul, liquidado em 2012. Também tem recursos no fundo de investimento em participações Multiner, que investe na empresa de mesmo nome, cujo dono é José Augusto Ferreira dos Santos, controlador do BVA, banco liquidado este ano. Em 2006, o investimento de cerca de R$ 20 milhões em CDBs do BMG e do Banco Rural, que seriam alvo de fraudes, foram citados na CPI dos Correios. Na época, Adilson Costa era o diretor financeiro da fundação.
             "Em dezembro havíamos pedido a demissão do atual diretor financeiro, mas não conseguimos votos suficientes no conselho deliberativo", diz o carteiro Rogério Ubine, conselheiro Anapar, associação que representa os participantes de fundos de pensão. Ele foi membro do conselho representando os participantes entre 2009 e janeiro deste ano. "A gestão financeira é ruim e temos vários ativos em default." Procurada, a Previc disse que "não trata publicamente de entidades e planos específicos". O Postalis não atendeu a pedido de entrevista. (Colaborou Eduardo Campos)
Fonte: Valor Econômico, 22 de Agosto de 2013
Autores: Thais Folego e Mônica Izaguirre, São Paulo e Brasília.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013



Previdência

Câmara dos Deputados

Aposentadoria dos Servidores

REQ8336/2013 => PEC-457/2005                 
Autor: deputado Oziel Oliveira - PDT/BA.
Data de apresentação: 13/8/2013
Ementa: Requer a inclusão na Ordem do Dia a Proposta de Emenda à Constituição nº 457 de 2005 que "Altera o art. 40 da Constituição Federal, relativo ao limite de idade para a aposentadoria compulsória do servidor público em geral, e acrescenta dispositivo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias".

Proventos Integrais/ Aposentado por Invalidez

REQ-8361/2013 => PEC-170/2012                
Autor: deputado Bernardo Santana de Vasconcellos - PR/MG.
Data de apresentação: 14/8/2013
Ementa: Requer a constituição de Comissão Especial para dar parecer sobre a Proposta de Emenda à Constituição nº 170, de 2012.

REQ8348/2013 => PEC-170/2012                 
Autor: deputado João Campos - PSDB/GO.
Data de apresentação: 14/8/2013
Ementa: "Requer a criação de Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC 170, de 2012".

Requerimentos/ PEC555/2006

REQ8335/2013 => PEC-555/2006                 
Autor: deputado Professor Setimo - PMDB/MA.
Data de apresentação: 13/8/2013
Ementa: Requer inclusão na Ordem do Dia da PEC 555/2006

REQ8374/2013 => PEC-555/2006                 
Autor: Pedro Eugênio - PT/PE.
Data de apresentação: 15/8/2013
Ementa: Requer a inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição 555, de 2006, que "Revoga o Art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003".

quarta-feira, 14 de agosto de 2013



Uma comissão da verdade para a previdência

Por Paulo César Régis de Souza (*)
              Nestes tempos de comissão da verdade (para se descobrir malfeitos do passado e se passar a limpo os erros cometidos), o governo, o Congresso, o Tribunal de Contas da União (TCU), a Consultoria Geral da União (CGU) ou mesmo alguma entidade privada, com credibilidade, poderia instituir uma Comissão da Verdade para a Previdência Social pública do país sem, ao menos, precisar descer aos montepios e caixas. Começando a partir dos institutos, fusão destes com criação do INPS e depois do INSS. Teríamos, assim, um marco de referência.
              A Comissão teria que investigar duas grandes linhas: o regime de repartição simples, em que os trabalhadores de hoje financiam os trabalhadores de ontem, a matriz de financiamento do cálculo atuarial dos benefícios, os usos indevidos e os desvios praticados, parcelamentos e reparcelamentos, renúncias, criação do Funrural, instituição de benefícios subsidiados e mais recentemente a desoneração.
              No tempo dos institutos, a previdência tinha mais entradas (contribuintes) do que saídas (aposentadorias e pensões).  Muito embora o regime não fosse de capitalização, dever-se-ia preservar o que foi arrecadado.  Provisionar para o futuro, mas não se aplicou nada. O excesso de arrecadação, a liquidez, foi “espalhado” em conjuntos habitacionais, hospitais, postos de assistência médica, ambulâncias do SAMDU, alimentação do trabalhador, assistência social. Supõe-se que houve muita corrupção, etc. Muitos bilhões foram desviados para a implantação da Companhia Siderúrgica Nacional, construção de Brasília, Belém- Brasília, Transamazônica, Ponte Rio Niterói e Itaipu.
              Acredito que não caberia à CVP punir pessoas, muitas delas já mortas. Mas quantificar os recursos desviados e fixar um prazo de 20/50 anos para que o Estado devolva aos trabalhadores o que lhes foi retirado. Reconhecer, saldar ou zerar a “divida histórica”, seria uma satisfação que se daria a várias gerações de segurados, contribuintes e beneficiários, que foram logrados, tungados, roubados!
Mais de 20 Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIS) levantaram a malversação destes gastos. Mas nada se fez. Nenhuma das centenas de recomendações foi acatada.  Mais de 100 relatórios de contas do TCU foram expedidos, clamando por regularização desses malfeitos. Poucos ou nenhum foram considerados.
              A CVP buscaria e identificaria valores que serão atualizados monetariamente. Não há dados precisos, mas a contabilidade pública tem os números.
Teríamos, na linguagem do TCU, achados de bilhões.
 Entendo que ação perdulária do passado, mau uso das contribuições previdenciárias, guarda conexão, por exemplo, com a do presente em que renúncias, desonerações e benefícios subsidiados comprometem o equilíbrio do Regime Geral de Previdência Social-RGPS, muito mais do que o fim do fator previdenciário e a implantação da desaposentação.
              Em 1971, quando foi criado o FUNRURAL, ninguém ousou arguir ou interpelar, porque os trabalhadores urbanos iriam pagar a conta dos benefícios rurais. Violou-se desavergonhadamente um principio pétreo de Previdência, que não deve existir benefício sem contribuição. Na marra implantaram o FUNRURAL.  Falou-se em solidariedade humana, universalização, correção de iniquidades, justiça social, etc. Mas os recursos eram da Previdência urbana. Este achado tem alguns bilhões e os dados são visíveis aos olhos.
              Desde então, não há recursos para melhorar os benefícios de quem contribui – os trabalhadores urbanos. O teto dos 10 salários desabou. Hoje, não chega a dois.
              Criou-se o mito de que a Previdência é instrumento de assistencialismo, socialismo, igualitarismo, paternalismo.
              Criou-se o saque organizado em cima do caixa da Previdência e em nome de uma tal filantropia, batizada de “pilantropia”, através de renúncias da contribuição patronal.  Seus empregados passaram a ser financiados nas aposentadorias, por suas contribuições e as dos outros cidadãos. Outro achado que já custou uns R$ 500 bilhões, se corrigidos.
              Criou-se a Assistência aos Idosos, e nela a Renda Mensal Vitalícia, e a Assistência aos Deficientes e aos Excepcionais, que foi paga até 1994 com recursos da Previdência Social urbana. Outro achado de bilhões.
              Criou-se um grande arsenal de favores espetados no lombo dos contribuintes urbanos em benefício dos contribuintes individuais, empregados domésticos, autônomos, segurados especiais, donas de casa rurais em nome da formalização e de pagamentos de benefícios previdenciários, sem contribuição adequada para cobrir a despesa.
              Mais recentemente também em nome da formalização e da inclusão previdenciária, criou-se o Simples, depois Supersimples, como também o MEI, (microempreendedor individual), com renúncias da contribuição patronal.
              Por último, criou a desoneração da contribuição previdenciária, rompendo um pacto de 93 anos, pacto universal, mexendo com a estrutura do RGPS, uma violência de alto risco e de prejuízos para a base do seguro social. Outro achado de bilhões.
              Muita criatividade que merece dimensionamento e correção para salvar o RGPS. Já que os benefícios dos que não contribuem são pagos pelos que contribuem, cujos sonhos foram transformados em pesadelos e as esperanças em desventuras.

(*) Paulo César Régis de Souza é Vice-Presidente da Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social.